[!] Em todo este capítulo será descrito um momento erótico. Se não gosta, não leia.
Pressionei o corpo dela contra a porta da entrada. Sem largar a sua boca, fiz questão de lhe despir o sobretudo. Elevei a sua coxa direita, aproveitando a oportunidade para tocar na pele antes escondida pelo vestido da ruiva. Ela tratou de diminuir o pequeno espaço que havia entre nós cercando-me com a perna. A minha outra mão apertou-lhe o pescoço levemente. E depois de lhe agarrar gentilmente na mandibula, dediquei os meus beijos e mordidas ao seu pescoço, enquanto ela dedicava o seu tempo a desabotoar a minha camisa branca o melhor que podia. A vontade de lhe rasgar aquele vestido logo era enorme, no entanto não o fiz. Não havia pressa para o fazer. Tinha todo o tempo do mundo, especialmente quando se tratava dela.
Ela empurrou-me para que começássemos a andar em direção ao quarto. Vendo-se livre da pressão que eu fazia contra a porta, tirou-me o sobretudo e a camisa branca finalmente, deixando-me completamente despido da cinta para cima. Caminhávamos atrapalhadamente, uma vez que ela estava de saltos e eu estava a tentar descalçar-me sem as mãos (e com algum esforço consegui). Para não perder mais tempo, peguei nela ao colo e, chegando ao quarto e fechando a porta, deixei-a cair em cima da cama. Tirei-lhe os saltos. Comecei uma trilha de beijos desde o seu pé direito, subindo pela perna, pelo joelho, pelo interior da coxa e pela virilha.
À medida que ia trepando pelo seu corpo, aproveitava para lhe despir o vestido, descobrindo assim cada canto da sua pele. Ela levantou o tronco para ajudar-me a tirar-lho de vez. Aproveitei a oportunidade e agarrei o seu pescoço com toda a força, deitando-a na cama. A minha outra mão foi parar acidentalmente (ou não?) no meio das suas pernas ainda coberto. Aticei-a zorrando os meus dedos levemente por aquela zona. Aproximei as nossas caras. Apreciei a sua expressão facial ofegante e desejosa, à espera daquilo que lhe tinha prometido: um pedacinho do Céu. Antes de começar o que quer que fosse, disse-lhe:
— A partir do momento em que entraste pela porta do meu apartamento, passaste a estar de acordo com tudo aquilo que vamos fazer. É a minha casa, logo são as minhas regras. Caso tenhas algo contra aquilo que disse ou que estou prestes a fazer, a porta está ali e lá em baixo está o meu carro, eu levo-te a casa. Mas ficas a saber que não repito oportunidades. Não vou desistir de ti, mas nunca mais terás esta noite.
Ela ouvia-me atentamente.
— Caso escolhas ficar à minha mercê, ficas a saber que tu passas a ser automaticamente minha toda a vez que entras neste apartamento. E em todas essas vezes, eu farei de ti o que eu bem entender. — Aproximei as nossas bocas e apartei mais o seu pescoço, libertando um gemido vindo dela. — Caso me queiras muito, sabes muito bem como o pedir.
Ela deu um pequeno suspiro ao sentir a pressão dos meus dedos no seu corpo.
— Faz-me ficar — pediu com uma voz rouca, olhando-me com um olhar provocador que implorava desejosamente por mim.
A minha mão direita foi descendo enquanto a beijava. Ao sentir a sua mama ainda protegida pelo sutiã apalpei com força, o que a fez arfar. Deixei-a suspirar à vontade e desci a minha boca para devorar aquele pescoço outra vez. Tirei-lhe o sutiã e abocanhei o seu seio esquerdo, continuando a descer a minha mão pelo seu corpo e passando delicadamente os meus dedos pela sua pele. Passei um dedo pela costura de cima da parte de baixo da sua lingerie. Passeei o mesmo dedo pela costura da virilha, mas desta vez enfiei-o todo para dentro da cueca. Como resposta, ela incentivou-me com leves gemidos. Senti-a bastante húmida e a cada movimento de vai e vem que o meu dedo fazia, a ruiva perdia cada vez mais as estribeiras. Acariciei a sua barriga com os meus lábios e língua e agarrei nas cuecas com uma mão de cada lado das suas coxas e tirei-as. Levantei-me e apreciei a sua nudez enquanto desapertava o cinto das minhas calças.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Desejo: Fazer-te ficar
Romance[CONCLUÍDO] Duarte Gama, um homem de negócios de 26 anos, sai do bar noturno que gerencia secretamente. Ao constatar que se esqueceu das chaves, recua caminho indo contra uma rapariga. Esta, atrapalhada, pede desculpa e segue a sua vida. Porém, ao...