XXVII

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[!] Em todo este capítulo será descrito um momento erótico. Se não gosta, não leia.

Pressionei o corpo dela contra a porta da entrada. Sem largar a sua boca, fiz questão de lhe despir o sobretudo. Elevei a sua coxa direita, aproveitando a oportunidade para tocar na pele antes escondida pelo vestido da ruiva. Ela tratou de diminuir o pequeno espaço que havia entre nós cercando-me com a perna. A minha outra mão apertou-lhe o pescoço levemente. E depois de lhe agarrar gentilmente na mandibula, dediquei os meus beijos e mordidas ao seu pescoço, enquanto ela dedicava o seu tempo a desabotoar a minha camisa branca o melhor que podia. A vontade de lhe rasgar aquele vestido logo era enorme, no entanto não o fiz. Não havia pressa para o fazer. Tinha todo o tempo do mundo, especialmente quando se tratava dela.

Ela empurrou-me para que começássemos a andar em direção ao quarto. Vendo-se livre da pressão que eu fazia contra a porta, tirou-me o sobretudo e a camisa branca finalmente, deixando-me completamente despido da cinta para cima. Caminhávamos atrapalhadamente, uma vez que ela estava de saltos e eu estava a tentar descalçar-me sem as mãos (e com algum esforço consegui). Para não perder mais tempo, peguei nela ao colo e, chegando ao quarto e fechando a porta, deixei-a cair em cima da cama. Tirei-lhe os saltos. Comecei uma trilha de beijos desde o seu pé direito, subindo pela perna, pelo joelho, pelo interior da coxa e pela virilha.

À medida que ia trepando pelo seu corpo, aproveitava para lhe despir o vestido, descobrindo assim cada canto da sua pele. Ela levantou o tronco para ajudar-me a tirar-lho de vez. Aproveitei a oportunidade e agarrei o seu pescoço com toda a força, deitando-a na cama. A minha outra mão foi parar acidentalmente (ou não?) no meio das suas pernas ainda coberto. Aticei-a zorrando os meus dedos levemente por aquela zona. Aproximei as nossas caras. Apreciei a sua expressão facial ofegante e desejosa, à espera daquilo que lhe tinha prometido: um pedacinho do Céu. Antes de começar o que quer que fosse, disse-lhe:

— A partir do momento em que entraste pela porta do meu apartamento, passaste a estar de acordo com tudo aquilo que vamos fazer. É a minha casa, logo são as minhas regras. Caso tenhas algo contra aquilo que disse ou que estou prestes a fazer, a porta está ali e lá em baixo está o meu carro, eu levo-te a casa. Mas ficas a saber que não repito oportunidades. Não vou desistir de ti, mas nunca mais terás esta noite.

Ela ouvia-me atentamente.

— Caso escolhas ficar à minha mercê, ficas a saber que tu passas a ser automaticamente minha toda a vez que entras neste apartamento. E em todas essas vezes, eu farei de ti o que eu bem entender. — Aproximei as nossas bocas e apartei mais o seu pescoço, libertando um gemido vindo dela. — Caso me queiras muito, sabes muito bem como o pedir.

Ela deu um pequeno suspiro ao sentir a pressão dos meus dedos no seu corpo.

— Faz-me ficar — pediu com uma voz rouca, olhando-me com um olhar provocador que implorava desejosamente por mim.

A minha mão direita foi descendo enquanto a beijava. Ao sentir a sua mama ainda protegida pelo sutiã apalpei com força, o que a fez arfar. Deixei-a suspirar à vontade e desci a minha boca para devorar aquele pescoço outra vez. Tirei-lhe o sutiã e abocanhei o seu seio esquerdo, continuando a descer a minha mão pelo seu corpo e passando delicadamente os meus dedos pela sua pele. Passei um dedo pela costura de cima da parte de baixo da sua lingerie. Passeei o mesmo dedo pela costura da virilha, mas desta vez enfiei-o todo para dentro da cueca. Como resposta, ela incentivou-me com leves gemidos. Senti-a bastante húmida e a cada movimento de vai e vem que o meu dedo fazia, a ruiva perdia cada vez mais as estribeiras. Acariciei a sua barriga com os meus lábios e língua e agarrei nas cuecas com uma mão de cada lado das suas coxas e tirei-as. Levantei-me e apreciei a sua nudez enquanto desapertava o cinto das minhas calças.

Desejo: Fazer-te ficarOnde histórias criam vida. Descubra agora