E veio ai o último capítulo dessa história que eu amei adaptar pra vcs.
Obrigada por terem lido e comentado. Espero que vcs tenham gostado tanto quanto eu gosto dela.
Beijinhooos💋
Rafa🦋
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Quando a porta se fechou, Carla ficou parada no lugar, sem saber se queria aplaudir ou atirar alguma coisa.— Um senhor desempenho — comentou Arthur. — Mais champanhe?
Ela podia ser tão polida e casual quanto ele.
— Tudo bem.
— Como estava Roma?
— Quente.
— E seu bolo?
— Magnífico. — Erguendo a taça novamente cheia, ela se afastou dois passos. Sempre era melhor falar das coisas sem importância quando tantas necessidades urgentes pressionavam. — Tudo correndo tranquilamente por aqui?
— Surpreendentemente. Embora eu ache que vou ficar aliviado por você estar aqui para o primeiro dia amanhã. Me diga... — ele bebericou o champanhe e aprovou-o. — Quando você soube que meu pai e sua mãe tinham tido um caso?
Era bastante direto, ela pensou. Bem, devia ser igualmente direta também.
— Quando aconteceu eu era apenas uma criança, mas as crianças são astutas. Você pode dizer que eu desconfiava na época. Tive certeza quando falei pela primeira vez o nome de seu pai à minha mãe.
Ele balançou a cabeça, lembrando o encontro em seu escritório.
— Até onde você deixa que isso a perturbe?
— Foi desagradável.
Ela mexeu os ombros, inquieta.
— E está decidida a não deixar a história se repetir.
A visão que ele tinha das coisas era muitas vezes de uma precisão brutal.
— Talvez.
— Mas então, em termos de conversa, se repetiu.
Com outra tentativa de casualidade, ela espalhou um pouco de caviar num biscoito.
— Mas então, nenhum dos dois era casado.
Como se fosse um simples papo geral de coquetel, Arthur escolheu uma quiche.
— Você sabe por que sua mãe fez isso esta noite.
Carla balançou a cabeça quando ele ofereceu a bandeja.
— Mara jamais pode resistir a qualquer tipo de cena. Ela montou o palco e trouxe os atores, para me mostrar, eu acho, que embora o casamento talvez não seja perfeito, pode ser duradouro.
— Ela teve sucesso? — Como Carla não respondeu, ele largou a taça. Era hora de pararem de rodeios, de pararem de falar em generalidades. — Não deixei de pensar em você nem uma hora desde que a vi pela última vez.
Os olhos dela encontraram os dele. Impotente, ela balançou a cabeça.
— Arthur, acho que você não devia...
— Droga, você vai ter de me ouvir até o fim. Nós somos bons um para o outro. Você não pode me dizer que não acredita nisso. Talvez tivesse razão antes sobre o modo como planejei meu... minha corte — decidiu, por falta de uma palavra melhor. — Talvez eu fosse presunçoso demais a respeito, seguro demais de que se esperasse o momento exato teria exatamente o que desejava com a mínima quantidade de problemas. Eu tinha de ter certeza, senão ficaria louco tentando lhe dar tempo suficiente apenas para ver o que podíamos ter juntos.
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Sobremesa de Carla
FanfikceUma chef refinada, mas viciada em junk food? Quanto mais Arthur Picoli conhece a extraordinária confeiteira Carla Diaz, mais fica intrigado e decidido a contratá-la. Arthur quer o melhor profissional do ramo, e Carla possui uma experiência excelente...