CAPÍTULO 12- nada é perfeito!

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JADE BELUCCI

Despertei , com as luzes solares, adentrando o quarto, pelas cortinas. Senti o lado da cama vazia, e dei conta que ele havia levantado. Sentei na cama, me cobrindo com o lençol branco, e vi minhas roupas dobradas, em cima da poltrona de canto, com meus pertences juntos. Me levantei, e peguei minhas coisas, indo até o banheiro. Sentia que um caminhão, tinha passado por cima de mim, minha cabeça doía, minhas pernas faltavam forças...

Após fazer uma breve higiene, coloquei minhas roupas. E peguei meu celular, vendo várias mensagens, falando que eu e Bruno tínhamos sumido. Deixaria pra responder, tudo mais tarde. Sai dali, sendo guiada pelo cheiro do café, que era o meu ponto fraco.

Observei ele de costas, sem camisa, apenas com uma calça moletom, colocando o café o sobre a mesa. Ele se virou, e sorriu pra mim. Não sabia como reagir, então só sorri, um pouco sem jeito.

- bom dia.
Ele falou, me dando um beijo na bochecha.

- bom dia,loirinho... desculpa, saiu sem pensar.
Falei, e ele puxou a cadeira pra mim sentar. Serviu uma xícara de café, e me entregou.

- eu amo, quando me chama assim. conseguiu dormir?
Perguntou, se referindo às nossas repetições, na madrugada.

- sim.... sobre ontem.
Ele me interrompeu.

- foi um completo erro, eu sei. Bebemos demais, e de tanto nossos amigos falarem, acho que confundimos.
Ele falou, e tomou seu café.

Não era bem isso, que irá falar, apenas comentaria como foi bom e intenso. Mas, é melhor ficar quieta, ele já deu a letra. E aprendi, a não me entregar 100 por cento. Se fois só uma transa, continuará sendo só isso.

- ah sim, acabei exagerando muito. Por isso, evito a bebedeira.
Falei, e ele sorriu.

- fico aliviado, que entendeu. Não quero arruinar nossa amizade, apenas vamos esquecer tudo.
Ele falou, e assenti.

- sim esquecer.
Falei, com uma ponta de dor.

- quer comer alguma coisa?
Perguntou, mudando o foco da conversa.

- não obrigada, vou ficar no café.
Falei, tomando meu café

Após isso, me despedi dele, em um clima um pouco estranho. Peguei um uber, e fui pro meu ape. Me atirei na minha cama, tendo alguns FLASHBACK, da noite passada. Do seu toque, dos seus beijos em contato com a minha pele. Foi tudo perfeito, foi tudo um sonho que durou, e de manhã acabou.

- eai como foi a noite?
Olivia perguntou, jogada no sofá.

- foi bom. Uma balada normal.
Falei, dando de ombros.

- não é isso que ela perguntou.
Lucarelli falou, saindo do banheiro.

- que isso!
Falei, assustada.

Ele sentou do lado dela, e me fitaram com os olhos semicerrados.

- desembucha.
Olivia falou.

- a gente sabe que rolou, vocês sumiram.
Lucarelli falou.

- mas ele disse que foi um erro.
Falei, dando de ombros.

- que?
Exclmaram juntos.

- ele bateu a cabeça?
Olivia perguntou.

- é melhor assim, recem sai de um relacionamento. E vamos manter nossa amizade.
Falei.

- como se mantém, uma amizade depois de transar?
Luca perguntou.

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora