CAPÍTULO 62- que a nossa guerra comece!

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  JADE BELUCCI

O jantar entre mim e Vinicius estava indo bem, tínhamos bastante assunto, relembravamos a época da faculdade,  e uma viagem que fizemos com nossos colegas para o México. Mas era estranho pra mim, era a primeira vez depois do término, que saia com alguém.  Estava tão acomodada com a minha vida monótona com o Lorenzo,  que havia esquecido como era estar em um encontro,  e não sendo com Bruno Rezende!

- mas mudando de assunto... percebi o Bruno incomodado com a nossa saída.
Falou, e fitei ele.

- ele tá só preocupado  com o Lorenzo.
Falei.

- e com você também, o jeito que ele ainda te olha, não é apenas um ex.
Falou, e engoli a seco.

- chato que não Ele o pai do meu filho, isso nunca vai mudar. Mas tá tudo bem, ele sabe que tô seguindo a minha vida, igual ele.
Falei, e ele assentiu. Pela milésima vez respondi uma mensagem do Bruno, que perguntava sobre algumas coisas do Lorenzo,  era apenas algumas desculpas,  pois ele sabia muito bem ,onde encontra tudo... Estava fazendo de tudo pra mim voltar pra casa cedo.

Ele pediu a conta, após comermos a sobremesa,  e me levou até o terraço  do restaurante,  e a vista era divina. Parou do meu lado, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto, e sorri pra ele sem jeito.

- você é tão linda, tão doce. Isso sempre me chamou atenção em você.
Falou, fazendo um carinho na minha bochecha.

- obrigada, eu acho.
Falei sem jeito. Ele sorriu, segurando o meu queixo, senti sua respiração contra o meu rosto, e meu coração implorando pra que não fizesse isso... já minha mente suplicava para que fosse em frente, e para-se de me sacrificar por quem não se sacrificou por mim. Coloquei minhas mão no seu rosto,  e tive a iniciativa do beijo, era estranho beijar outra homem, sentir outro gosto que era dele, até quando a lembrança do Bruno, se faria presente na minha vida?!

Ele apertava a minha cintura,  enquanto rolava um beijo lento entre a gente, senti uma das suas mão irem até o meu cabelo, enquanto a outra permanecia na minha cintura... e sentia um misto de sentimentos em mim. Nós afastamos por falta de ar, nos encaramos  com um sorriso tímido nos lábios.

- acho que tá na nossa hora... afinal, uma dama não pode ficar até tarde na rua.
Falou, e senti minha bochechas corarem.

- dessa vez eu queria ficar, até tarde.
Confessei, e ele sorriu.

- não apressa as coisas, vamos  com calma.
Falei, e assenti. E saímos abraçados de lado, o caminho até a minha casa foi tranquilo e bem agradável.  Quando chegamos, ele se despediu de mim com um beijo na minha testa, me fazendo ter um deja vu, vocês sabem sobre quem...

Adentrei o elevador, e Apoiei minha testa na parede de metal, pensando sobre essa noite. Sai do mesmo no meu andar, e caminhei ate porta e abri, me deparando  com um silêncio.  A sala estava só com a luz do abajur, meu quarto vazio e do Lorenzo também... e o do Bruno também,  estranho muito estranho.  Mandei mensagem para ele, que me ignorou,  troquei de roupa , e se passava das onze quando eles chegaram. Fechei meu livro no quarto, e caminhei ate sala ,observando Lorenzo apagado no ombro do Bruno.

- não sabiam que iam sair.
Falei, pegando o Lorenzo.

- não é só você, que tem suas saidinhas.
Falou, em tom de ironia.  Revirei os olhos,  e coloquei o Lorenzo na sua cama, e quando sai Bruno estava escorado na parede do corredor.

- se divertiram ?
Perguntei.

- sim, ele ama brincar com a Maya. E a sua noite como foi?
Falou, engoli a seco.

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora