CAPÍTULO 42- cansaço!

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BRUNO REZENDE

Como combinado, estávamos indo pra Campinas, saímos cedo de SP, jade dormia no banco do carona, por conta que tinha sido maus uma noite daquelas, cheias de enjoos. Tinha falado pra ela, que se quisesse podíamos adiar, o que importava era ela está bem, e nada mais. Mas como uma boa teimosa, ela quis ir igual. Odiava ver ela, passando mal, mas era por uma boa causa. Fitei ela de solascio, enquanto minha mão livre, esta9va apoiada na sua coxa. Direcionei meu olhar pra estrada calma, e observando pelas placas, que estávamos próximos.

Logo, que cheguei na frente lá, enviei uma mensagem avisando minha mãe, podia buzinar, era mais fácil, mas não queria acordar a jade, ela dormia tão bem, como a dias não dormia. Não demorou muito, para o portão abrir, adentrei o local com o carro, e parei na minha vaga da garagem dela. Desci, deixando a jade ali, e abracei minha mãe, que sorria pra mim.

- sabe, que podíamos ter remarcado.
Ela falou, fitando a jade do carro.

- fala isso pra sua nora, cabeça dura. Ela insistiu.
Falei, e ela sorriu.

- jade é uma boa menina. Agora, tira ela desse carro, vai ficar toda dolorida. Qualquer coisa, seu quarto está arrumado.
Ela falou, e concordei. Caminhei ate a porta do passageiro e abri delicadamente, e segurei seu rosto, fazendo um leve carinho em suas bochechas. Beijei o canto da boca, e sussurrei pra ela acordar. Ela abriu os olhos, que estavam um pouco avermelhados, e sorriu levemente.

- que rápido.
Ela falou, e sorri.

- lógico, dormiu o caminho todo.
Falei, e ela revirou os olhos.

- e sua mãe?
Perguntou, descendo do carro com a minha ajuda.

- lá dentro, esperando a gente. Ela disse , que meu quarto está a disposição.
Falei.

- e você, já pensou a frente.
Falou, e revirei os olhos.

- me ofende assim, até parece que sou um safado, amor.
Falei, fazendo beiço.

- mas você é loirinho.
Falou, me dando um selinho. Adentramos até área externa da casa, onde ficava a churrasqueira e a piscina. Luísa assim que viu a jade, me ignorou completamente, dando atenção pra sua cunhada. Aproveitei o gelo, e fui cumprimentar meus avós.

- tá tão magrinho, tá se alimentando na Itália?
Minha vó perguntou.

- tô sim vó, sabem como é a vida de atleta.
Falei, e ela assentiu.

- e a nossa jade? Tá bem?
Perguntou, amava o carinho que ela tinha com ela.

- a nossa jade, tá bem sim... fora os enjoos.
Falei.

- dizem que o menino, dá enjoo demais pra mãe.
Falou, e olhei ela.

- acha que pode ser um menino?
Perguntei.

- quem sabe... mas pode ser menina também, enjooei muito da sua mãe, por isso acredito até um certo ponto.
Ela falou.

- bom vó, o que vier tá perfeito pra mim... já me basta viver esse sonho com ela.
Falei, todo bobo ,observando ela rir com a minha mãe e a Luísa.

- seus olhos brilham quando fala dela.... e sua cara de bobo é nítida. O amor por ela, te deixou mais leve, meu neto.
Ela falou.

- nem imagina o quanto. Não encontrei só uma parceira de vida, uma namorada, mas, uma melhor amiga.... que posso delatar cada sofrimento meu, ou angústia, porque eu sei, que ela vai me ouvir, e me aconselhar.
Falei, e ela sorriu.

- Bruno, isso só acontece uma vez na vida... então, nunca deixe isso acabar. Porque, nunca amará tão intensamente e docemente alguém.
Meu avô falou, e assenti, com os olhos marejados.

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora