CAPÍTULO 34- Amigo é pra isso!

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JADE BELUCCI

Fui para a sala, e me sentei no sofá , apoiei meu rosto entre as mãos. E senti alguém passar a mão, pelo meu braço.

- sai daqui!
Falei, nervosa

- só quero conversar com você.
Diogo falou, segurando meu braço. E senti uma fisgada no meu útero.

- me largar, me deixa em paz.
Falei

- você e seus novos amiguinhos, me destruíram. E o seu namoradinho né?! Que baixa você é, logo o Bruno. Me crussificou tanto, que se igualou a mim...
Ele falou, perto do meu ouvido.

- nunca vou ser igual você. Seu merda!
Falei, e ele apertou mais o meu braço.

- cala boca jade... sei que sente falta de mim, de alguém que te domine.
Ele falou, me machucando.

- nunca! Eu te odeio!
Falei, e ele sorriu.

- sempre lesada...
Falou.

- me larga!
Exclamei.

- larga ela, Diogo!
Exclamou.

- como quiser!
Ele falou.

- vou quebrar a sua cara!
Medina exclamou.

- arranjou mais um jade? Aé esqueci, que você é puta!
Diogo falou, e só vi Gabriel acertar ele com um soco.

- Gabriel para, preciso sair daqui...
Falei.

- isso não vai ficar assim.
Diogo gritou, sendo tirado pelos funcionários do local.

- o que você tá sentindo?
Perguntou.

- eu tô com medo... porque eu tô grávida.
Falei, e ele me pegou no colo. Guiei ele até o meu quarto, me colocou na minha cama, e olhei o meu vestido....

- vou chamar um médico!
Ele falou, assenti.

- não precisa... tá tudo bem. Tá passando, foi só o susto.
Falei, tentando me acalmar.

- Mas o que ele tá fazendo aqui?
Perguntou.

- minha prima. Parece que chamaram ele, pro aniversário da minha tia. Depois de tudo que ele fez... elas ainda me fazem isso. E você, como soube?
Perguntei.

- comentou lembra? E falou, que ia ser um porre. Não tenho nenhum compromisso importante... descobri o endereço, e vim. E cheguei na hora certa.
Ele falou.

- pra essa carinha de tongo, até que você é esperto.
Falei, e ele mostrou o dedo do meio.

- mas e isso de gravidez? Capita já sabe?
Medina Perguntou.

- não, descobri ontem.
Falei, e ele assentiu.

- sabe que podia ser meu né? Mas fico feliz, que seja dele.
Ele falou, e sorriu.

- teu ou do neymar né. Imagina o surto do Bruno.
Falei, fazendo uma careta, assim que senti uma fisgada mais forte.

- ei deita! Cara vou bater nele, se chegar perto de você!
Gabriel falou, revoltado.

- obrigada por ter me defendido.
Falei, segurando sua mão.

- sempre jadizinha... amigo é pra isso.
Falou, e sorri pra ele.

- valeu gabie!
Falei, sorrindo pra ele.

- sabe que precisa contar pro Bruno,né... ainda mais, que esse cretino tá aqui.
Ele falou, e assenti.

- não quero preocupar ele.
Falei.

- vai ser pior, se outra pessoa contar... sabe como é paranoico, capaz de pensar merda.
Falou e assenti.

LIGAÇÃO ON*

- oi... tá podendo falar...
Falei, ouvindo a voz do neymar ao fundo.

- posso sim. Estávamos jogando. Tá tudo bem?
Perguntou.

- sabe que tô no tal aniversário né... e eu tive uma péssima surpresa aqui. O Diogo tá aqui, Bruno!
Falei.

- QUE? MAS QUE PORRA! Porque ele tá aí, jade?
Perguntou, um pouco. alterado.

- calma, minha prima chamou ele. Não tenho culpa de nada, eu juro... Era tudo que eu menos queria.
Falei, sentindo minhas lágrimas caírem. Os hormônios da gravidez, deixavam tudo mais intenso, que ja estava.

- desculpa, por gritar vida... me sinto impotente, de não poder estar aí.
Brubo falou, e sequei minhas lágrimas.

- tudo bem. Só fica calmo, Medina chegou bem na hora, que o traste veio me incomodar.
Falei.

- Gabriel tá aí então? Porque ele tá aí?
Perguntou, desconfiado.

- Porque ele veio me fazer companhia. Ele é meu e seu amigo Bruno. Só preocupou.
Falei, e Bruno resmungou algo, que não entendi.

- ele e o neymar... mas, fica bem.. e fica longe. Porra, semana que vem tô aí. Qualquer coisa, quebra algo na cabeça dele ou pede socorro... jade, não deixa ele te torturar, como fazia... por favor.
Ele falou.

- não vou, não sou mais a mesma, que caia no teatro dele.
Falei.

- e fora isso? Tá tudo bem?
Perguntou.

- tá sim. Eu te amo muito, nunca duvide disso.
Respondi.

- eu te amo muito, morena.
Falou, e nós despedimos.

LIGAÇÃO OFF*

larguei o celular sobre a cama, com o olhar de julgamento do Gabriel, em cima de mim. Olhei pra ele, respirando fundo.

- Porque não contou, sobre o bebê?
Perguntou.

- isso não é coisa, que se fale por celular. Bruno, já ficou preocupado... surtaria, ou vai saber o que faria. Ele tem jogo amanhã, não pode se preocupar mais.
Falei, e ele se sentou do meu lado.

- mas, quando ele estiver aqui. Vai falar!
Ele falou, e assenti.

- acho que preciso ir no banheiro..
Falei, colocando a mão na boca, sentindo um enjoo. Corri até lá, e me agachei na frente do vaso, Gabriel segurou meus cabelos, enquanto eu colocava tudo pra fora.

- meu Deus, jade.
Ele falou, e revirei os olhos. Me ajudou a me levantar, e me alcançou um copo d'água.

- preciso comer algo..
Falei.

- vamos lá então.
Falou.

- e se ele tiver lá?
Perguntei.

- se ele tiver, vai ter que ficar no canto dele, ou deixo o outro olho dele roxo.
Falou, e sorriu. Sorri de volta.

Saímos quarto, e fomos ate onde ,estava sendo servido a comida. Meus pais vieram até nós, e meu já tietou o Gabriel, tirando várias fotos e pedindo um autografo. Olhei pra mesa sa Carolina, e Diogo estava com ela... senti uma azia novamente, só de olhar na cara daquele cretino.

- calma jade... to aqui.
Gabriel falou, e assenti.

( CONTINUA...)

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora