amor impossível!- Bruno Rezende!

CAPÍTULO 55- Lorenzo Rezende!

BRUNO REZENDE

Estava sentado no banco do vestiário, segundo o assistente da Cátia, ela queria falar comigo, sobre a minha ida ao Brasil. Me encontrava de cabeça baixa, fitando meus tênis com a minha mochila ao lado, pronto para ir embora. Ouvi o barulho do seu salto, ecoando pelo corredor, até aquela chega na minha visão. Ergui a cabeça a fitando, e fiquei de pe. Ela sorriu gentilmente como sempre fazia.

- tenho novidades.
Ela falou.

- espero que sejam boas.
Falei, e ela sorriu fraco. Me dando uma pontinha de preocupação.

- Bruno, você é o nosso melhor jogador. Estamos com alguns jogos decisivos pela liga. Conversei com a diretoria, eles tão contra a sua viagem ao Brasil... não agora, querem fazer um acordo com você. Eles falaram em até um bônus salarial se ficar. Sabe que por mim, estaria tranquilo ir... o problema é que eles tão contra.
Ela falou, e arquiei a sombracelha.

- não posso ficar, meu filho está pra nascer a qualquer dia. E ficar longe da minha mulher nessa situação,seria pior merda que eu faria... e ela não me perdoaria, não existe jogo importante ou um bônus salarial, que me obrigue a ficar. Ou eles me liberam, ou vou embora definitivamente de modena. Afinal, existem vários times do Brasil, me querendo por lá. Informe isso a eles. Não sacrifico a minha família, por liga ou o que for.
Falei, pegando minha mochila, e deixando ela sem reação nenhuma. Saí do vestiário, indo em direção ao meu carro que se encontrava no estacionamento. Adentrei ele, e fitei a frente do ginásio, se tivesse que abrir mão de tudo isso ,abriria. Afinal, conquistei muita coisa já, até mais que muitos que estão com a minha idade... realizei sonhos pelo vôlei, só que agora estou realizando um maior ainda, é um sonho de uma vida. E afinal, isso só acontece uma vez na vida, quando é com a pessoa certa.

JADE BELUCCI

dias depois...

segundo o Bruno, ele chegaria hoje. Estava no local de embarque, ansiosa pra ver ele. Não parava de acariciar minha barriga, e falar com o meu filho, que estava agitado. Minha sogra, tinha vindo comigo, junto da ali. Olhava incansavelmente pro portão, vendo todos saírem menos ele.

- olha ele !
Ali exclamou, e sorri assim que vi o meu loirinho. Senti meu coração aquecido, por ver ele. Apesar de estar com aquela típica carinha de cansado, ele continuava lindo. Ele abraçou primeiro sua mãe, e a ali, que estavam mais próximas dele, e depois veio até mim. Me levantou do chão com o seu abraço, e encheu meu pescoço de beijos ,e sussurrava que sentiu minha falta.

- falei pra você que viria.
Disse, segurando o meu rosto.

- tô tão feliz por isso.
Falei, e ele sorriu. Sua mãe, nós largou em nosso apartamento, e foi embora junto da Ali. Ele tirou sua bolsinha da gucci, a largando no sofá. E depois se agachou na minha frente, falando todo bobo com o seu filho, que amava ouvir a voz daquele pai, pois chutava pra ele.

- ele tá animado.
Falou, sorrindo.

- espero que seja sinal, que virá essa semana.
Falei.

- tô ansioso pra isso, morena.
Falou sorrindo.

- amor, agora me conta... o que ficou decido em modena?
Perguntei, e ele se levantou, me levando até o sofá. Se sentou do meu lado, e repouso sua mão na minha coxa.

- joguei as minhas cartas na mesa, e mostrei minhas passagens compradas.. e uma cláusula no contrato, que em emergência familiar, poderia me ausentar. Eles com muito contragosto, tiveram que deixar.
Ele falou, e respirei aliviada.

- não é bem uma emergência, né. Mas foi inteligente da sua parte.
Falei, e riu baixinho.

- agradeça a minha advogada.
Ele falou, e fechei a cara.