CAPÍTULO 20- seu ego!

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JADE BELUCCI

- porque, tenho a impressão que você , tá fiscalizando o ape da rosa?
Perguntei, observando ele olhar cada canto.

- quero ver, se você tá confortável.
Ele falou, se atirando de costas na minha cama.

- aham Bruno sei!
Falei, e ele sorriu de canto, se apoiando nos cotovelos.

- senta aqui!
Ele falou, olhando pro lado vago.

Sentei do seu lado, com ele me observando. Sentia seu olhar, ver cada pedacinho meu...

- vamo ficar assim? Ou vai me levar, pra conhecer modena?
Perguntei, e ele mordeu seu lábio carnudo.

- você quer mesmo ir?
Ele perguntou, se aproximando.

Engoli a seco, sentindo um certo fogo me invadir, e me dando uma vontade imensa, de ficar ali com ele... e estender essa tarde na minha cama. Balancei a cabeça negativamente, e me levantei.

- óbvio, vamos logo. Ou, vou chamar os meninos... eles me tiram do tédio.
Falei, pegando minha bolsa.

Bruno, me olhou incrédulo e de boca aberta.

- também posso te tirar do tédio.
Ele falou, dando de ombros.

- não pode.
Falei, mentindo.

Mentira, ele podia sim. Mantém a pose jade, ele tem noiva. Respirei fundo, sai do ape, com ele na minha cola... mas tipo, muito colado, podia sentir sua respiração no meu pescoço.

- não cansa de ser galinha?
Pensei alto.

Merda!

- eu não sou galinha!
Ele falou, ofendido.

Ri baixinho, olhando a cara dele.

- tenho minhas dúvidas.
Falei, assim que saímos do elevador.

Nos aproximamos do carro dele, que não me surpreendeu nada , ser da cor preta. Até acho, que combina perfeitamente com ele. Ainda mais, com essa pose de hetero top, que ele tem. Abriu a porta do carro, e sorri entrando, lembrando da última que ele fez isso, e parei na cama dele.

Passei o cinto de segurança, sentindo o seu cheiro do seu perfume... fechei meus olhos, por alguns segundos. E senti, seu olhar em mim. Fitei ele, que colo seu óculos de sol, estilo aviador.

- milagre é esse a Rosa, nos tá em casa?
Perguntou, virando a chave.

- tá treinando, parece que tem jogo amanhã, em casa.
Falei, e ele assentiu.

- você vai?
Perguntou.

- vou sim! Não vai? Os meninos vão!
Falei.

- talvez eu vá.
Ele falou.

.........

- aqui é o meu lugar favorito...
Ele falou, animado.

- é tão óbvio né, vende cachaça.
Falei, com a mão na cintura.

Tínhamos entrando, em uma loja de bebidas importadas, em uma galeria de modena. Bruno, havia me mostrado várias coisas por ali já.

- não sou um cachaceiro.
Ele disse ,dando de ombros.

- não é isso, que todo mundo acha. Inclusive eu!
Falei, rindo baixinho.

- Jade, porra! Só me ofende!
Ele disse, revirando os olhos.

- vou levar, essa vodka alemã!
Falei.

- pro Brasil?
Perguntou.

- não, vou beber aqui. Com uma boa companhia.
Falei, dando ombros.

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora