amor impossível!- Bruno Rezende!

CAPÍTULO 53- seus demônios!

                      JADE BELUCCI

LIGAÇÃO ON EM GRUPO*

- vou ter um ataque cardíaco, porra. Nem um sinal de fumaça, aquele calvo manda.
Lucas fala indiganado.

-  é o Bruno,né. Típico dele fazer um puto suspense.
Rosa falou, revirando os olhos.

- já faz uma hora, que ele saiu com ela... já não basta a Brenda, agora aparece essa outra.
Falei.

- Eu acho errado isso, mas, ele já tá bem crescido.
Bia falou, e assenti.

- pra não fazer merda.
Douglas complementou.

- só uma pergunta,  vocês me ligaram só pra saber disso?
Perguntei desconfiada.

- Jade,  somos fofoqueiros ,não videntes.
Lucas falou.

- Lucas,  ainda vai montar um jornal de fofoca.
Gabriel falou.

- isso dá dinheiro.
Lucas falou, dando de ombros.

- me chama pra ser sócio, sei de umas fofocas quentes.
Neymar falou.

- chama não, Neymar entrega até a gente.
Lucarelli falou, e ouvi um barulho de chaves, e percebi a porta sendo aberta.

- preciso ir, ele chegou.
Falei.

- conta o resto depois.
Luvas falou,  e ri. Desligando a ligação.

LIGAÇÃO OFF COMPARTILHADA*

Larguei meu celular na mesa de centro, e me levantei indo até ele, que me fitava com uma cara nada boa.

- preciso de um banho, pra esfriar a cabeça, depois a gente conversa.
Ele falou, largando as chaves,  e passando reto por mim, sem nem olhar na minha  cara direito.  Observei entrar no nosso quarto, sem reação pela sua atitude... por seu tom de voz seco. Adentrei o quarto, e entrei no closet vendo-o tirar sua camisa social, socala com ódio no cesto de roupas sujas.

- Bruno...
Falei, tentando me aproximar.

- agora não jade, por favor.
Ele falou, adentrando o banheiro e batendo a porta na minha cara. Respirei fundo,e abri a porta. Ele me encarou pela primeira vez, e entrou em baixo da água.

- pelo jeito não foi nada bom, mas isso não dá o direito, de me tratar assim, Bruno. Foi você que se enfiou nessa merda, com ela. Então age como homem,  não como una criança de cinco anos, que fica bravinha por tudo. E descontando essa porra em mim.
Falei seria, encarando ele.

- acha que é fácil, passar por isso? Tô dando o meu melhor, mantendo a calma, jade. Ou você acha que só você tem seus demônios, e um ex louco atrás de você?
Ele falou, alterado.

- não quera comparar a nossa situação.  Não seja escroto nesse nível, Bruno Rezende. 
Falei, e ele passou a mão por seus cabelos.

- só tentando resolver isso, jade. Eu pedi pra você, pra conversar depois. Por favor.
Ele falou, assenti.

- ok, toma seu banho  com água fria,  e cria vergonha na sua cara, porque a sua mulher e o seu filho, não tem culpa disso.
Falei, saindo dali. Adentrei a cozinha, e tomei um copo d'água,  me acalmando um pouco. Odiava me alterar, porque sabia que Lorenzo sentia tudo, e não queria que meu filho sentisse a raiva, que estava do seu pai nesse momento.  Pelo jeito grosso, e seco que me tratou. Ele acha que é fácil pra mim, aguentar tudo isso, e queta ainda. Me sentei no sofá da sala, deitei minha cabeça pra trás fitando o teto, e fechei meus olhos, após alguns minutos assim. Senti a mão dele na minha barriga,  e o fitei,  ele sentou do meu lado, com seus cabelos ainda molhados.