amor impossível!- Bruno Rezende!

CAPÍTULO 36- Maldita distância!

JADE BELUCCI

Passei o jantar todo, com Diogo me encarando, e dando aqueles sorrisinhos sinicos pra mim, enquanto ria de algo com Karoline. Acho que se o Gabriel , não estivesse comigo, não teria tanta força pra ficar ali... ele o tempo todo, me fez rir, com aquelas piadas sem graça dele... mas não era por isso que eu ria, era pelo jeito dele, de tentar me distrair dos problemas, enfim, estava provando ser um ótimo amigo, tenho sorte em ter ele.

- não te convido, pra encher o cu de álcool, porque tem um nenê aqui dentro.
Ele falou, passando a mão na minha barriga. Revirei os olhos, e me sentei na beirada da cama.

- arranjou um quarto, pra você?
Perguntei.

- não né. Só tinha pra sua família. Vou ter que ficar aqui.
Medina falou, dando de ombros.

- gabie, não se faz de louco... só tem cada de tongo.
Falei, segurando o riso.

- tem medo de cair em tentação né.
Ele falou rindo.

- ridículo. Óbvio que não, eu amo o Bruno, e você sabe disso.
Falei, mostrando a língua pra ele.

- eu sei jadoca. Mas, vou ficar aqui igual.
Falou

- vai dormir onde? Na minha cama não.
Falei ,me esparramado nela.

- egoísta! Vou fazer uma cama no chão, vi um edredon e lençóis no armário. Pra você ver, que não tenho segundas intenções.
Ele falou, e ri. Pegou as coisas do armário, e fez uma boa cama pra ele no chão. Cedi um travesseiro meu, e ele pegou mais algumas almofadas que tinha ali. Enquanto ele terminava, entrei no closet pra me trocar, coloquei uma camiseta do Bruno, que tinha trazido da Itália, pra sentir ele mais perto de mim, e sentir o cheiro dele, que ainda estava nela. Coloquei um shorts, e voltei pro quarto, vendo Gabriel deitado, sem camisa.

- só falta ficar de cueca.
Impliquei deitando na cama, e puxando o lençol pra mim.

- eu tiro se quiser.
Ele disse, todo assanhado.

- não! Pode ficar! Ou vai dormir no gramado.
Falei, e ele riu.

- bons sonhos jade. Amo você!
Falou, e sorri.

- também amo você Gabriel.
Falei, fechando os olhos... não deu cinco minutos, o ronco do Gabriel invadiu o quarto, me fazendo abrir os olhos, e tocar um travesseiro nele

- mas que Caralho.
Ele.falou.

- porra em Gabriel, parece um trator merda. Quero dormir.
Falei, e ele mostrou o dedo do meio.

- essa gravidez, tá deixando bem mal humorada. Ô mulher chata.
Ele falou, segurando o riso.

- ridículo, para de roncar.
Falei, me deitando.

Fiquei brincando com uma mecha de cabelo minha, e olhando pro teto. Até que Gabriel se atirou do meu lado, e fitei ele, que sussurrou um " não ligo pra sua opinião". Semicerei Os olhos, e voltei a fitar o teto.

- tá pensativa demais. Vai queimar os neurônios.
Ele falou, se rindo.

- tá engraçado hoje em.
Falei.

- o que tanto pensa?
Perguntou.

- no meu bebê. No medo que senti, quando vi o Diogo, e no mal que ele poderia ter feito...
Falei, e ele se virou de lado me olhando. Fitei ele , que sorriu.

- Vai dar tudo certo...
Ele falou.

- e se não der?
Falei, me virando pra ele.

- a gente enche o cu de cachaça, e chama o ney junto.
Ele Falou, e ri baixinho.