CAPÍTULO 38- Não é o tempo, e sim a pessoa!

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                    BRUNO REZENDE

Acariciava sua pele, enquanto ela estava deitada no meu peito, olhando algo idiota que se passava na TV, que não prendeu minha atenção,  pois só conseguia pensar na notícia,  que seria pai. A minha ficha não tinha caído, era tão louco tudo, o destino é louco,tenho certeza disso!  Fechei meus olhos por breves segundos, imaginando a jade com o barrigão,  ela cada dia mais linda... e eu babando, pela aquela mulher.  Nossa bebê, cada dia  mais saudável e gordinho dentro dela. Sorri bobo pensando nisso, e pensando, como não é o tempo e sim a pessoa. Estamos oficialmente juntos a dois meses, e isso aconteceu.  Mas, o meu coração já pertencia ela a 1 ano, esse longo 1 ano, que tentei tirar lá da minha mente, mas nenhuma mulher foi capaz, de arrancar a jade do meu coração. E agora estamos aqui, grávidos,  esperando o fruto desse amor, que começou por uma doida esbarrando em mim no shopping. Clichê não é? Mas, eu viveria tudo de novo, só pra tê-la aqui, como ela está agora, nos meus braços e sendo minha!

Sinto ela se remexer em cima de mim, e abro meus olhos lentamente, vendo aqueles olhos castanhos , me observando curiosamente e tentando decifrar, o que estava pensando.  Não conseguia olhar pra ela e não sorri, era tudo automático,  quando percebia , estava mostrava todos os 32 dentes, que eu tinha na boca. Apertei ela  contra mim, com cuidado,  para não machucar o nosso bebê. E depositei um beijo na sua testa, e depois em seus lábios, que logo senti sua mão em meu rosto, aprofundando o beijo, e nossas línguas em sintonia,  na sintonia do amor. Ela sorriu contra o beijo, como ela sempre fazia, que me deixava mais bobo, do que eu já era. Fitei ela, e tudo que queria, era nunca mais sair de perto da minha morena.

- fica tão gato pensativo.
Ela falou, acariciando minha barba. Sorri, mordendo meu lábio.

- porque tô pensando em você.
Falei baixinho,  vendo seus olhos brilharem.

- tão galanteador.
Ela disse.

- eu sempre fui. Você sabe disso.
Falei, dando uma piscadela e ela revirou os olhos.

- convencido!
Ela disse, e assenti.

- Jade,  precisamos  contar pra nossa família,  sobre o nenê.
Falei, e ela concordou.

- pensei em um jantar... só vamos esperar, os nossos amigos chegarem a solo Brasileiro.  Chamamos, os que já sabem, passamos cola super-bonder, na boca do Lucas.  E damos a notícia, com todos juntos, como uma grande família.
Ela falou animada

- uma família bem ousada,  que pega as prima.
Falei, me referindo a tal menage.

- supera Bruno... já passou.
Ela falou.

- preciso de mais meditação, pra superar isso. Foi a 3 meses atrás.
Falei, fazendo bico. Ela revirou os olhos.

- é foi, já passou. Para de drama.
Falou, me dando um tapa no braço.

- não paro não. Você tem que me recompensar muito, por conta desse sofrimento.
Falei, fazendo drama. Ela gargalhou.

- te recompensei tanto, que estou grávida, Bruno.
Ela falou,  com desdém

- quero mais...
Falei.

- você sempre tem mais.
Ela disse , me dando um selinho. E depois pegou seu celular,  em cima do bidê pra ver a hora.

- tá tarde?
Perguntei.

- sim, são 2:30 da manhã. Por isso tá me dando sono.
Ela falou, bocejando.

- vai dormir agarradinha comigo. Quero fazer conchinha,  tive que fazer com o travesseiro lá. E sabe o que tramei?
Falei

- o que?
Respondeu.

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora