CAPÍTULO 49- parque de diversão!

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           JADE BELUCCI

Depois da nossa breve discussão,  não sai do quarto. Apenas ouvia os passos dele no corredor,  e depois seu barulho na cozinha. Coloquei meu pijama, me deitei na cama, não conseguia ficar muito tempo deitada de lado, por conta da barriga. Acariciava a mesma pensando sobre o que aconteceu.

FLASHBACK ON *

- não sabendo de nada.
Ali falou.

- eu imaginei. Acho que nem eu, descobriria, se não junta-se sua mochila do chão.
Falei.

- o que você vai fazer?
Perguntou.

- falar com ele na segunda.  Não gosto que ele me esconda, porque ele exige de mim ,que nunca esconda nada.
Falei, e ela assentiu.

- vou entrar em contato, com esse advogado dele... afinal preciso saber .
Ela falou, e assenti.

FLASHBACK OFF*

Sempre fui péssima em esconder o que sinto, sempre fica tudo explícito na minha cara. Só que o que mais odiava, era brigar com ele... depois do Diogo, eu mudei em vários aspectos,  só que em um, ainda me perseguia.. eu encho a boca pra dizer, que não sou mais a mesmas... mas ainda tenho alguns reflexões em mim, lógico menos que antes, mas algumas coisas me perseguem... como a tal insegurança,  de perder ele. De tanto que me falaram, que nunca seria amada o suficiente,  e que todos vão me abandonar,  eu tenho esse medo. Tenho medo, de perder o Bruno,  eu amo ele demais. Só que mentir, esconder algo um pouco grave, não é a melhor opção.

Me virei por horas na cama, o sono não vinha, e acho que seria mais uma noite daquelas.  Senti um leve enjoo, e Lorenzo mais do que nunca me chutando, como sempre inquieto quando me estresso.  Adentrei o banheiro,  e vomitei a sopa que a minha mãe trouxe pra mim, escovei os dentes, e sai do quarto, na intenção de pegar um copo d'água.  Cruzei pela sala, e vi o Bruno, deitado de bruço só de cueca Box. Mordi meu lábio, ele só podia tá de brincadeira.  Fui até a cozinha, e peguei meu copo d'água,  quando passei na sala, levei um susto, ele tinha se virado, e estava com o braço por baixo do seu pescoço.

- você tá bem?
Perguntou, sério.

- só tava com sede.
Falei, engolindo a seco.

- ouvi você vomitando...
Falou, sentando no sofá.

- enjoo da noite.
Falei, e ele assentiu, vindo até mim. Colocou a mão na minha barriga,  e meu filho se acalmou, quando bruno começou a falar com ele.

- ei garotao,  sossega pra sua mãe dormir. Tá bom, papai  tá aqui... não se preocupa.
Falou, sorrindo bobo. Bebi um pouco de água, pra descer a vontade de beijar ele, ainda mais só de cueca , e falando fofo contra a minha barriga.

- ouve seu pai, por favor..
Falei, e Bruno se levantou,  me fitando.

- qualquer coisa, me chama.
Falou, e assenti.

- porque não fica no quarto de hospede?
Perguntei

- Voce falou sofá.
Ele disse, sorrindo fraco.

- então tá me obedecendo.
Falei, e ele riu baixinho.

- talvez..
Ele falou, calmamente.

- dorme bem.
Falei, indo até entrada do corredor. E me virei pra ele, que continuava de pé me fitando, com a mão na cintura.

amor impossível!- Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora