A M O R E T E R N O

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   Estou voltando para casa, sai antes da festa de lançamento da linha Amor Eterno, faltando duas semanas para comemorar o dia dos namorados, com certeza será um sucesso de vendas, a equipe de marketing lançará em todas as mídias, principalmente na internet.

   Mily acredita que voltarei pela manhã de sábado, mas combinei com a Mariana fingir que estava doente para forçá-la a dormir em minha casa e na minha cama. Mesmo cansado com a viagem a São Paulo onde obtive provas que Louise usou seus documentos para adquirir empréstimos, ela não poderá ameaçar a Mily novamente.

   "Estou bem, a festa foi perfeita, João perguntou por você."

   Enquanto estou no carro de aplicativo converso com ela por mensagem, é o que mais temos feito ultimamente.

   "Descanse, amanhã nos veremos. Sua cama é confortável!"

   "Gostaria muito de estar com você."

   Ela nem imagina que estou no portão, carregando uma mala com presente para ela. Respondo com um emoji de carinha triste, desejo boa noite e me despeço.

   Entro no quarto sem fazer barulho, mas não está, vejo seu celular sobre a cama desarrumada, deve ter ido olhar as crianças antes de dormir, guardo a mala no closet e entro no banheiro para um banho querendo surpreendê-la.

   — Meus Deus Dominic quer me matar o que está fazendo ai, como entrou? Não estou sentindo minhas pernas...

   Abraço seu corpo trêmulo, tiro de sua mão um enfeite da mesa do quarto.

   — Minha intenção era te fazer uma supresa e não te assustar desse jeito.

   — Eu deveria arremessar na sua cabeça aquele troço, como pôde fazer isso comigo?

   Sai dos meus braços, nem percebe que a molhei, puxo suas mãos e abraço seu corpo, mesmo relutante, sorri quando beijo seu rosto. Aperto mais, então ela percebe que estou nu.

   — Gostei da camisola, sempre te vi com pijamas... - Faço ela sentir como me deixou. - Mas mesmo assim quero te ver sem ela.

   Retiro a peça de seda que me impedia de sentir sua pele na minha, insano, tomo posse da sua boca, ponho ela em meus braços prendendo suas pernas na minha cintura ando em direção a cama, deito sobre ela.

   — A porta Dom, nossos filhos...

   Nos olhamos por um breve momento, após trancar a porta, em um movimento rápido tiro sua calcinha, sinto suas mãos em meus cabelos, quando toco seus seios com minha boca. Busco tocá-la com minhas mãos querendo gravar na memória a nova sensação que ela desperta em meu corpo.

   Sinto o perfume da sua pele, cabelo e novamente meu corpo vive, despertado por um desejo que ainda não havia conhecido, paixão sem culpa. Com os olhos fechados geme e sussurra meu nome, aumentando minha excitação, sei que está ansiosa por mim

— Dom, como senti sua falta... eu...

   — Ainda não... - Beijo sua boca saboreando cada centímetro, lentamente. Pego sua mão e passo por meu corpo guiando-a para que me toque.

   De repente inebriado de prazer ela joga meu corpo na cama, com um sorriso ficando sobre ele, finge que vai me beijar minha boca, mas dar início a uma tortura com mordidas, beijos atrevidos por meu corpo, só para quando ouve meu gemido.

  — Não, quero fazer isso dentro de você!

   Se algum dia pensei que criar um novo perfume era meu momento de maior prazer, hoje descobri que estar com a Emily em meus braços após fazer amor com ela é o que me faz realmente feliz.

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