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Os capitães seguiram para o treinamento paraquedista sendo os primeiros a entrar e logo saíram, levando Ivan de volta para o Comando Central da Base. Lá ficaram durante um bom tempo discutindo o plano tático-operacional, não poderia ocorrer falhas. A mini reunião consumiu bastante tempo, mas o resultado alcançado os deixou satisfeitos.

— Precisamos descansar para entrarmos em ação — disse, Ralf.

Um jipe levou Ivan até sua residência, em sua mente uma ideia fixa:

"Um banho vai me relaxar."

Teve alguma dificuldade com a porta, ainda estragada, porém, com esforço, abriu e entrou. Do lado de dentro sentiu um cheiro delicioso que se espalhava pela casa, e a voz lhe disse:

— Waffles com mel para que reponha as energias. O chá de frutas o relaxará e descansará.

E então a luz da cozinha se acendeu e, na porta, a figura de grande estatura apareceu usando apenas o estreito avental, que deixava à mostrava parte dos seios e quadris de Guynive. Numa das mãos ela segurava um prato com uma pilha de waffles e na outra uma caneca com chá.

— Pronto para a refeição soldado?

— Você não descansa? — Ivan perguntou jogando a jaqueta e o quepe sobre o sofá.

— Nunca quando se trata de você — Guynive virou-se, exibindo as costas completamente nuas. — Agora vem se fartar. Vem se deliciar. Você quer?

Ivan correu e a agarrou:

— Sempre, mas não só por isso.

Ela gemeu ao sentir a pressão a envolver.

— Então pelo que?

— Sou louco por você, Guynive! Louco!

— Eu te amo, Ivan!

Como uma locomotiva descontrolada, Ivan a arrastou para a cozinha e sobre a mesa a possuia entre beijos ardentes, suspiros e gemidos.

— Me ame, sou sua — ela envolvida pelo desejo.

E como segurar o momento máximo do prazer com a pessoa a quem se entregou a alma e o coração? Não diferente das outras vezes atingiram o clímax e não apenas uma, nem duas, nem somente na mesa da cozinha, ou na sala. Era impressionante o quanto e o como faziam, porém mais impressionante ainda era o fato de que ambos não sentiram desgaste ou cansaço. Na verdade sentiram um inesperado vigor físico.

— O que você me faz Guynive?

— Não será o que sentimos? — ela se limitou a dizer.

Após o banho fizeram arefeição e em seguida dormiram. Era meia-noite quando se deitaram, e em poucashoras tudo começaria.


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Guynive - O Começo do FimOnde histórias criam vida. Descubra agora