O Padre E A Freira

Maiara

...Quebra de Tempo...

Faz um mês que tudo aconteceu, Fernando já está recuperado, por enquanto estamos morando no meu apartamento, meus pais e minha madrinha venderam as terras e se mudaram pra cidade, depois do incidente ficaram com medo de continuar por lá e queriam aproveitar os netos, sim eles estão muito avós babões e Breno ama esse amor e carinho que minha mãe tem por ele. Hoje vamos na missa do nosso convento, estou com saudade da madre, e meus pais estão com a consciência pesada e querem se desculpar com ela.

- Amor estou pronta

- Vam...nossa que linda!

- Para amor, eu estou uma bola

- Amor, você é linda, vamos agora.

Ele me deu um selinho e sabe os hormônios da gravidez? Então eu estou bem mexida, toda hora penso que Fernando está olhando pra outra mulher e que eu estou feia, mas a minha paranoia vem junto com a questão de quanto está esquentando o clima ele para e a gente não faz nada, só são beijos e isso não tá me agradando, por mais que me elogie, isso não é suficiente, estou no carro pensativa e ele dirige atento com uma de suas mãos na minha perna, como eu queria que ele subisse a mão e chegasse na minha intimidade.

- Amor aconteceu algo? Está triste?

- Não é nada.

- Me fala...não gosto dessa carinha triste vida

- Nada Fernando

- Eita, tudo bem.

Comecei a chorar e ele parou no estacionamento, vi que ele saiu do carro e tirou Breno, mas eu não me mexi, nem para tirar o cinto, ele deu a volta e veio na minha porta, mas sem Breno e eu estranhei

- Cadê o Breno?

- Foram na frente com seus pais...amor o que está acontecendo, eu não consigo adivinhar

- Você me ama?

- Que pergunta besta é essa? É claro que eu te amo minha linda

- Mas você nem toca mais em mim

- Amor você está grávida, tenho que respeitar seu corpo...é só por isso que você está assim?

- Eu estou feia, gorda, você olha as outras mulheres que sei, sei que elas são maravilhosas e eu estou feia

- Não fale besteira meu amor, você é gostosa demais, linda e perfeita pra mim

- Não sou, você só está tentando me acalmar.

- O que faço para te provar? Não...espera, já sei...vem comigo

- Pra onde?

- Vem comigo e eu te mostro que você é sim maravilhosa e você, só você me tem...

Sai de dentro do carro e ele me puxou para dentro do convento, ele tampou os meus olhos e me guiou para algum lugar, sei que é uma sala, pois escuto ele abrir e fechar a porta, sou virada bruscamente e deitada num sofá e ele está por cima de mim me beijando, ele se afasta e eu o encaro.

- O que...a biblioteca?

- Sim, nossa primeira noite...você sente isso?

Ele pressionou o membro dele contra mim, e por incrível que pareça ele estava excitado e eu soltei um gemido e fiz que sim com a cabeça

- Você me causa isso só com um beijo, então não diga besteiras minha linda, eu te amo e amo cada parte do seu corpo, e se você tá querendo um orgasmo eu vou te dar, aqui e agora...

Olhei para ele escutando tudo o que ele falava, ele foi descendo os beijos e saiu de cima de mim e se ajoelhou próximo a minha intimidade e sem eu esperasse ele colou sua boca, e eu gemi, queria gritar alto, mas não podia, coloquei minhas mãos no cabelo dele e ele estava se deliciando em mim e eu delirando, depois de um tempo sinto o orgasmo me atingir e eu gozo na sua boca, ele beija minhas coxas e eu estou mole ainda olhando para o teto, ele vem pra cima de mim de volta e beija a minha boca.

- Você é a fruta mais gostosa, eu já falei isso e sempre repito...é você para sempre amor, eu estou morrendo de vontade de estar dentro de você, mas eu respeito seu corpo e as mudanças dele, precisamos conversar com seu médico referente a relações sexuais, eu estou ficando louco para te tocar, pq a cada dia que passa você está mais linda e sexy, você nem sabe a força que faço para me aguentar, mas hoje eu tive que te dar esse orgasmo, você tem que entender isso, você entende que eu só fico assim com você? 

- Sim amor...desculpa, mas são os hormônios e isso estava me matando, você sempre foi tão ativo e do nada se afastou

- Agora veja, você quem é a ativa, acho que criei uma capetinha

- Para amor, meus pais que nunca te ouçam dizer isso...agora vamos?

- Vamos, mas quero mais um beijo daqueles que você sabe.

Começamos a nos beijar e eu acabei descendo a mão e apertando o membro dele e ele gemeu nos meus lábios, e então subi a mão por dentro da camisa dele arranhando o abdômen dele e senti ele contrair, apertou a minha cintura e finalizou o beijo dando uma mordida no meu lábio inferior, olhamos um pro outro e aquela paixão estava lá, eu tinha a certeza que se pudéssemos, a gente tinha feito algo a mais aqui e agora, ele se afasta se levantando de mim e ajeita sua roupa, e me estende a mão, me ajuda a me arrumar, saímos da biblioteca e demos de cara com a madre.

-  O que estavam...não estavam né?

- Madre bom dia, não, a gente estava conversando (Fernando)

- Sim, estávamos conversando. 

- Tá bom...vou acreditar, não façam coisas no meu convento, por favor, não quero que falem

- Tudo bem madre...vamos agora! 

- Vocês vieram para a missa?

- Sim, e meus pais também

- O que aconteceu?

- Depois da missa madre...(Fernando)

- Sim...vamos crianças...que fazem crianças...

Caímos na gargalhada e caminhamos para a igreja todos juntos...