Maiara

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Estava um pouco receosa de o Fernando estar bravo, mas com ele me acordando do jeito que eu gosto, ele me convenceu de estarmos bem. Depois da gente fazer sexo, tomamos um banho e falando sério estou viciada nele, mas tenho que cuidar, pois ele mesmo disse que não quer nada, tenho que esquecer o sentimento e focar no sexo, focar em sair do convento, pq estou começando a ter a certeza que este lugar não é para mim. 

Hoje vai ser um dia corrido, ele vai ficar no confessionário, Mateus parece que teve que sair e vai ficar amanhã também fora daqui, então ele tem bastante coisa para fazer no convento, a gente só vai poder se ver de noite novamente, isso se ele não estiver cansado.

Eu estava falando com as irmãs e ajudando elas no quintal, quando era no meio da tarde decido tomar um banho e ir me confessar, já que o Fernando é quem está lá, pq não?

Cheguei na igreja e vi que saiu a ultima freira e então entrei no confessionário, vi a sombra dele lá dentro, me ajoelhei e comecei a falar.

- Padre vim me confessar!

- É mesmo doce Maiara? Andou pecando irmã?

Sorrio com o que ele diz

- Huum...talvez...muito tedioso?

- Você nem imagina, ficar ouvindo essas velhas freiras falando e falando...

- Elas tem muitos segredos?

- Nem pensar...não irei te dizer o que as irmãs andam fazendo.

- Mas o que elas poderiam fazer?

- Nada que chegue aos pés do que você faz na biblioteca!

- Não sei o que está falando padre...

- Tem pecado?

Ele quer me provocar, mas eu é quem vou provocar ele hoje, acho que estou me saindo bem nesse assunto de ser uma jovem como outra, pq as coisas que estou fazendo e que vou fazer, ainda hoje...a adrenalina está tomando conta e eu já estou começando a sentir um formigamento nas minhas pernas.

- Sim

- Com o que?

- Faço coisas...

- Que tipo de coisas?

- Coisas bem boas...

- Boas?

- Muito boas...

- Porra Maiara...

- Padre você xingou?!

Me levanto, olho para ver se não tinha ninguém e escuto ele falar.

- É claro que xinguei, você não pode simplesmente chegar aqui e me deixar de pau duro...Maiara? Maiara? Cadê você?

Como eu não respondi, ele se desesperou e na hora que perguntou eu abri a porta de onde ele estava, entro e fecho a porta.

-Sempre tive curiosidade de saber como era aqui dentro...Quero testar uma coisa.

- Irmã, seu lugar de confessar não é aqui! 

- Eu sei...

Ele me dá aquele sorriso de lado, que eu sei que está gostando da situação, me ajoelho entre as pernas dele e vou com as mãos até o cós da calça dele e ele segura minhas mãos e me olha.

- Tem certeza? Dá ultima vez...

- Shiu, tenho sim!

Ele solta a minha mão, solto o cinto dele, abro o botão da sua calça e desço o zíper, sempre desviando o olhar para ele.

O Padre E A FreiraOnde histórias criam vida. Descubra agora