Revenge

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- Eu já ia esquecer, vem aqui! - Úrsula levantou, puxando Alba pela mão e levando até o quarto.

- Essas são todas as provas contra Darín? - Alba perguntou enquanto olhava as fotos que tinham ali.

- Sim, eu vou te mostrar, senta aí! - Úrsula pegou o notebook e mostrou as gravações.

- PORRA! Se você entregar tudo isso á polícia, ele vai ser preso! Úrsu, porque não denunciamos esse cara? - Ela perguntou nervosa.

- Porque ele não ficaria preso nem vinte e quatro horas, se déssemos sorte, no máximo dois dias! A família dele tem MUITO dinheiro, você sabe como funcionam as coisas... Sem um flagrante, ele vai responder o julgamento em liberdade, e vai INFERNIZAR a minha vida, mais do que já está fazendo. - Úrsula respondeu irritada.

- Maldito dinheiro que move o mundo, mas essas provas podem salvar as nossas vidas... Ele não tentaria nada sabendo que temos tudo isso contra ele, ou tentaria?

- Provavelmente não... Mas ele não sabe que essas provas estão comigo, não só as provas, olha isso aqui! - Úrsula tirou o iphone de Chíno da maleta.

- Que cara nojento, maioria das conversas envolvem você, ele acha que você é uma mercadoria é!? Sabe oque eu estava pensando... E se nós marcassemos um encontro com Chíno? Que ele confessasse tudo de livre e espontânea vontade, contra isso não teria argumentos e nem todo dinheiro do mundo tiraria ele da prisão... - Alba sugeriu.

- É arriscado, mas é uma opção... - Úrsula considerou.

- O Henrique, seu amigo, não é policial? - Alba perguntou.

- É, como você sabe?

- Eu vi o distintivo no carro dele, estava no porta luvas... Ele sabe de tudo que aconteceu!? Por que você poderia contar isso, e pedir ajuda pra ele, pra tentar prender esse filho da puta, e garantir que ele passe os próximos vinte anos lá!

- Ele perguntou ontem o que aconteceu, e eu disse que ligaria hoje pra contar... Bom, podemos tentar fazer algo com a ajuda dele. - Úrsula cogitou.

- Então liga pra ele! - Disse Alba, entregando o celular da amiga.

...

- Então? - Alba perguntou curiosa, assim que Úrsula desligou.

- Ele me pediu pra mandar cópias de tudo que tenho contra Chíno, que ele vai entrar em contato com a polícia daqui, começar o processo contra ele, e também vai vir pra NY amanhã, vamos tentar pegar ele no flagra, é a única opção pra ele ser preso e continuar preso até o julgamento, sendo deportado á Argentina pra cumprir pena lá, ele já tem processos contra ele e várias acusações de assédio e violência, então ele não vai poder esperar o julgamento em liberdade! - Úrsula explicou tudo que Henrique havia falado á ela.

- Isso vai dar certo, amiga... Ele não pode fazer tudo isso e sair impune! - Alba puxou a amiga para um abraço.

~ No dia seguinte em Estocolmo ~

- Cara, essa ideia foi simplesmente genial. - Jaime sussurrava enquanto observava a estrada deserta que Miguel havia marcado de se encontrar com Chíno.

- Foi sim, esse cara tem que pagar por tudo que fez á minha Úrsu! - Miguel respondeu, olhando em volta.

- Mas lembra do que eu te disse, nada de deixar nossas digitais, se morrer, morreu e não podemos fazer nada, e não fizemos nada, estávamos juntos em casa! - Jaime lembrou, enquanto passava álcool nas luvas, para tirar as digitais.

- Se ele não vai pagar pelo que fez na justiça, nós vamos fazer ele pagar! - Miguel respondeu, fazendo o mesmo.

- Chíno quer se achar o esperto, mas é uma anta, que argumento você usou para trazer ele aqui, ele acha mesmo que você não sabe o que ele fez? - Jaime perguntou.

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