Old times

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- Lolita! - Alejandro gritou assim que viu um post no Instagram.

- Que susto, homem! Quase me matou do coração... O que foi? - Ela saiu correndo do quarto e se aproximou do sofá.

- Senta aqui, vamos ver a entrevista que saiu do seu boy com o gostoso do Jaime, sobre o novo filme deles que estreou, e hoje a noite vamos no cinema também, ver aqueles dois deuses gregos na tela do cinema. - Alejandro falou empolgado.

- Vamos sim... Peraí, vou conectar o celular á TV. - Úrsula pegou seu iPhone, e após fazer isso, achou a entrevista e deu play.

- Boa noite, estamos aqui hoje com Miguel Herrán e Jaime Lorente, o casal protagonista do filme que é o mais esperado do ano de dois mil e vinte e um. - O Entrevistador falou com um sorriso animado.

Miguel e Jaime sorriram, estavam realmente animados com essa entrevista.

- Sejam muito bem vindos e queremos agradecer pela presença de vocês.

- Nós que agradecemos, é um prazer estar aqui. - Miguel respondeu animado.

- É um prazer receber atores tão importantes, estão animados com a repercussão do filme? Pois estão todos chocados com a química de vocês, entraram cem por cento nos personagens e fizeram um trabalho incrível! - O Entrevistador sorriu.

- Então, tanto eu quanto o Miguel, estudamos muito para esses personagens, e como estávamos passando vinte e quatro horas juntos, e já somos melhores amigos há anos, foi fácil desenvolver essa química entre nós... E modéstia a parte, somos atores muito bons mesmo. - Jaime respondeu com bom humor, fazendo todos rirem.

- Realmente, vocês foram perfeitos atuando como casal, a química foi perfeita, o que acharam do final do filme? - O Entrevistador perguntou.

- Bom, o Rick teve oque mereceu... Ele foi muito abusivo e teve um final digno dele, acho que ver o amor da vida dele em coma, em um estado vegetativo pelo resto da vida por uma atitude que ele tomou... Foi... Foi o melhor final porque ele iniciou sozinho e ele acabou sozinho. - Miguel falava com animação e todo encantado pelo personagem.

- Eu achei um final um pouco triste para o Lucas, mas fez sentido por toda a trajetória dele, e eu estou muito orgulhoso desse trabalho. - Jaime respondeu na mesma animação que o amigo.

- E qual a principal diferença que vocês sentiram em relação ao último trabalho de ambos, que foi a última temporada de La Casa De Papel, para esse filme?

- Acho que... As personalidades, o Rick era imperfeito, demonstrava suas imperfeições e isso me encantou, dar a chance de mostrar um personagem protagonista... Imperfeito, cheio de sentimentos difíceis e de um temperamento explosivo e agressivo, já o Rio... Era doce, era intenso mas não tinha maldade e os erros dele passavam despercebidos por causa da imaturidade e a inexperiência dele.

- Não são duas coisas completamente diferentes, mas Denver era muito mais explosivo e de certa forma... Frio, em comparação com Lucas, confesso que foi difícil pra mim aflorar esse lado tão sentimental para fazer esse personagem, os dois trabalhos foram alucinantes de gravar, com a mesma intensidade mas focada em áreas diferentes, LCDP era intensa na ação e "Me chame pelo seu nome" é intenso nos sentimentos, nas relações, e no romance, claro.

- Posso fazer uma pergunta que todos os fãs querem saber? Em nenhum momento aconteceu de vocês se apaixonarem por estarem gravando esse filme? - O entrevistador perguntou.

- Eu me apaixonei pelo Miguel fazendo esse filme, sim gente eu me apaixonei, isso pode acontecer, a gente é humano e aconteceu, não rolou nada, somos melhores amigos, eu tenho uma admiração tão grande por ele, eu acho ele o maior ator dessa geração dele e pra mim foi lindo fazer esse trabalho porque eu estava apaixonado, por ele, pelo que ele faz, pela grandeza do trabalho dele.

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