Capítulo 8 (trabalho)

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Acordo com um incômodo em minha intimidade e me levanto devagar indo até a cozinha onde vejo um pedaço de torta salgada e uma doce, sorri e como os dois pedaços.

Me sento no sofá e vem as imagens minha e do Kokonoi transando.

- S/n: Droga ... não consegui resistir a ele - passo a mão no meu rosto - Eu dei pro cara que mandou matar o meu pai e que queria me vender como prostituta.

Preciso procurar um emprego para me sustentar já que estou sozinha agora.

1 semana depois...

Faz dias que estou procurando um trabalho, está acabando meu estoque de comida e estou precisando de dinheiro. Falando em dinheiro, eu não vi mais o Koko desde o dia que ele esteve em casa.

Afasto meu pensamento dele e chego em uma empresa que vende carros para fazer uma entrevista com o dono.

Falo com a recepcionista que manda eu subir para a sala dele. Subo pelo elevador e chego em um enorme corredor, ando até a sala que ela me informou e bato na porta escutando um "pode entrar" de uma voz conhecida.

- S/n: Koko? - abro a porta o vendo sentado mexendo em um notebook mas que para de teclar e olha pra mim - Que merda você está fazendo aqui?

- Kokonoi: Que belo jeito de falar com seu chefe - sorri irônico - Sente-se por favor.

Olho incrédula para ele e me sento na cadeira à frente da sua mesa.

- S/n: Além de assassino, maconheiro, delinquente - falo contando nos dedos - Ainda é dono de uma empresa.

- Kokonoi: Insultando seu chefe - balança a cabeça em negativo - Vou descontar os pontos na entrevista.

- S/n: Vai se ferrar.

Me levanto para ir embora mas ele entra na minha frente.

- Kokonoi: Escuta...

- S/n: Não, escuta você - cutuco o peito dele com o meu indicador - Estou indo embora - falo desviando dele.

- Kokonoi: E o emprego? - fala calmo me fazendo parar.

- S/n: Eu acho outro.

- Kokonoi: Certeza? Pois parece que não tem muitas opções - me viro olhando para ele - Você vai ganhar bem e não vai precisar trabalhar muito.

Me aproximo dele e suspiro fundo.

- S/n: Já que insiste.

Ele sorri e preenche a papelada do meu contrato. Vou trabalhar na área administrativa o ajudando em tudo que ele precisar.

- Kokonoi: Você começa amanhã - sorri me entregando uns papéis.

- S/n: Está bem, obrigada - sorri de lado para ele.

Vou andando até a porta mas antes de sair paro pois escuto sua voz.

- Kokonoi: Gostosa - sorri e me mostra a língua.

Reviro os olhos e saio de sua sala.

A vida é muito irônica por colocar o Kokonoi como meu chefe ou é o destino colocando ele no meu caminho de novo.

No dia seguinte...

Acordo cedo para me arrumar pois sou muito enrolada para ficar pronta, escolho uma saia normal e uma camiseta neutra. Como alguma coisa e saio de casa para pegar o ônibus pois é meio longe de casa e tenho que entrar às oito.

Chegando subo direto para a sala dele e entro deixando minha bolsa no armário. Me viro e o vejo entrando com uma roupa social preta e segurando duas xícaras.

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