Capítulo 6 (casa)

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Sorri para ele e vou o empurrando até chegar no sofá onde ele cai sentado. Olho para ele sorrindo irônica.

- S/n: Não posso ser sua puta.

- Kokonoi: Por que?

- S/n: Esqueceu que você não transa com virgem.

Ele me olha sério e vou até a porta saindo de sua casa.

Quebra de tempo

Faz uns minutos que estou andando pra lá e pra cá sem saber onde estou, a casa dele fica em um bairro onde só mora gente rica. Não tem ninguém nas ruas para eu poder pedir informação.

Acho que era melhor ter ficado na casa dele ou ter pedido para ele me levar para casa, se bem que ele não me levaria embora.

Estou andando e vejo um carro preto indo devagar do meu lado. Acelero os passos e o carro continua me seguindo.

- xxxxx: Gostei do vestido gracinha - lembro que estou com um vestido curto e tento puxar ele para baixo - Quer uma carona?

Olho para o lado e um cara sai do carro ainda em movimento e começa a me puxar pelo braço.

- S/n: ME SOLTA SEU PORRA - dou um soco no seu rosto e ele me solta.

Começo a correr e do nada o carro entra com tudo na minha frente subindo na calçada. Acabo me desequilibrando e caio de bunda no chão.

- xxxxx: Quando alguém te oferecer carona - um cara forte sai do banco do motorista - Ao menos seja educada.

Outro cara sai do banco traseiro me olhando com malícia e sinto nojo deles, sou empurrada pelo cara que dei um soco, caio deitada no chão pelo empurrão e vejo uma pedra meio grande do meu lado.

- xxxxx: Já te falaram que você é abusada? - se agacha e apalpa minha coxa.

- S/n: Sempre falam isso - pego a pedra e bato na cabeça dele fazendo sangrar na mesma hora.

Me levanto rápido e começo a correr escutando eles correrem atrás de mim me xingando de vários nomes.
Olho para trás vendo eles e quando volto meu olhar para frente vejo o Inui vindo correndo em minha direção.

- S/n: Inui me ajuda - me escondo atrás dele respirando ofegante e com um pouco de dor no corpo.

- Inui: Toma docinho - me entrega a chave de um carro - Me espera dentro da BMW preta que está ali na esquina.

Concordo e vou correndo até o carro que ele me falou, destranco a porta e entro me sentando no banco do carona. Depois de um tempinho escuto batidas no vidro e o vejo sorrindo para mim, desço o vidro e lhe entrego a chave.

- Inui: Eles te tocaram? Você está bem? - pergunta entrando no carro e o ligando.

- S/n: Não, eu estou bem - olho para ele - Obrigada Inui.

Ele sorri e dá partida no carro. Passamos em frente ao local do incidente e vejo os três caras caídos no chão sangrando e o carro está todo destruído.

- S/n: Você...

- Inui: Eu não os matei - fala calmo - Na verdade não tenho certeza do cara que você deu uma pedrada na cabeça pois eu bati sua cabeça repetidas vezes no chão.

Olho para ele meio assustada, ele tem uma vibe tão calma e fofa. Não posso esquecer que ele é de uma gangue, mas mesmo assim ele continua sendo fofo.

Chegamos em casa e entramos, olho em volta e está tudo organizado.

- Inui: O Koko tinha mandado eles limparem sua casa - fala se sentando no sofá.

- S/n: Posso te fazer uma pergunta? - me sento do seu lado.

- Inui: Claro - se vira para mim.

- S/n: O que o Kokonoi tem tanto assim com o dinheiro?

- Inui: Ele tem uma certa obsessão por dinheiro - suspira fundo - As vezes parece que ele prefere o dinheiro do que seus amigos.

Me aproximo dele e o abraço, sinto ele me envolver nos seus braços. Olho para ele e dou um beijinho em sua bochecha.

- S/n: Agora você é meu melhor amigo.

Ele olha para baixo e fica meio corado, seu olhar está no meio das minhas pernas.

- Inui: M-me desculpe... - fala envergonhado virando o rosto.

Olho para baixo vendo que meu vestido subiu por eu estar de joelhos no sofá e está aparecendo minha calcinha.

- S/n: Não precisa se desculpar - falo meio tímida ajeitando meu vestido - Além do mais você já me viu de lingerie.

- Inui: O que aconteceu no pescoço? - pergunta se referindo ao chupão.

- S/n: Ah ... eu cai.

- Inui: Caiu na boca do Kokonoi?

Passamos a tarde conversando sobre vários assuntos, ele é uma pessoa legal e sua companhia é muito boa.

- Inui: Tchau docinho - da um beijo na minha bochecha - Até mais.

- S/n: Até loirinho.

Sento no sofá para mexer no meu celular, passa uns cinco minutos e ouço alguém bater na porta.
Deve ser o Inui falando que esqueceu de algo.

- S/n: Oi... - abro a porta e dou de cara com quem não imaginaria ver.

- Kokonoi: Oi s/n - fala de forma calma - Não vai me convidar para entrar?

Pensei em fechar a porta mas seria muita falta de educação e eu não sou tão mal-educada assim.
Dou espaço e ele entra, tranco a porta e me viro para ele que me olha.

- Kokonoi: Parece que você gostou do vestido que comprei pensando em você - sorri de lado me mostrando a língua.

- S/n: Acho que prefiro seu lado arrogante - falo e ele ri baixinho - Não tem nenhuma prostituta disponível para você?

- Kokonoi: Tem várias.

- S/n: Pensei que não tinha já que você não para de correr atrás de mim - falo convencida piscando pra ele.

- Kokonoi: Acha mesmo que eu corro atrás de mulher? - se aproxima segurando em minha cintura - Todas me querem gatinha.

- S/n: Eu não sou todas.

- Kokonoi: E é por isso que eu quero você - ele puxa meu cabelo para trás e vai depositando beijos e chupões em meu pescoço, sua boca sobe até minha orelha onde ele assopra e morde meu lóbulo me causando um arrepio - Eu te quero e você ... me quer?

- S/n: E-eu... - ele me impulsiona para cima segurando em minha bunda e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura, ele me pressiona contra a parede e volta a morder meu pescoço e meu ombro - Koko... - falo manhosa sentindo meu corpo esquentar.

Sua boca vai descendo até meu peito onde morde de leve por cima do vestido meu bico duro.

- S/n: E-espera Kokonoi - falo e ele me olha confuso.

- Kokonoi: Não está gostando?

- S/n: Estou... é que...

- Kokonoi: Esquece aquilo que eu falei sobre não transar com virgem - fala calmo olhando em meus olhos - Tinha falado só para te provocar.

- S/n: Você é um idiota - seguro firme em seu cabelo.

- Kokonoi: Mas você vai ser a primeira que vou tirar a virgindade - da uma fungada no meu pescoço.

Puxo seu cabelo o fazendo olhar para mim, seu olhar é tão penetrante e cheio de malícia que me deixa ainda mais molhada.

- Kokonoi: Seja minha puta.

Me digam como resistir a um burguês gostoso e safado?
Bjs em seu coraçãozinho e até.

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