Capítulo 4 (quarto)

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POV Kokonoi ON

Faz um tempo que eles estão na sala, estou achando estranho pois não escuto choro nem gritos dela.

- Kokonoi: Inui será que ele matou ela?

- Inui: Espero que não - me olha desconfiado - Está preocupado com ela?

- Kokonoi: Claro que não.

Não estou preocupado com ela, apenas estou curioso para saber o que aconteceu.
Vejo Taiju sair da sala e ele para na minha frente.

- Taiju: Livre-se dela.

Ele sai e entro correndo na sala a vendo toda machucada e sangrando, vejo alguns fios de cabelo dela no chão. Me aproximo do seu corpo e me ajoelho conferindo sua pulsação que está muito fraca.

Ele achou que ela estava morta? Isso foi sorte.

A pego no colo com o máximo de delicadeza.

- S/n: M-me ajuda... - ela fala baixinho com os olhos fechados e tomba a cabeça para trás desmaiando.

Quebra de tempo

Trouxe ela para minha casa onde chamei um médico para examiná-la. Ele falou que ela está fora de risco mas que precisa repousar ao máximo, tem que trocar diariamente os curativos e tomar o remédio para dor.

Entro no meu quarto a vendo cheia de ataduras e faixas. Sinto uma dor no peito ao vê-la assim e me sinto culpado.

No dia seguinte...

Estou sentado na minha cama trocando seus curativos quando ela começa a se mexer e abrir o olho bem devagar.

- Kokonoi: Acorde princesa - falo mexendo no seu cabelo.

Ela esfrega a mão em seus olhos e tenta se levantar mas grunhi de dor.

- Kokonoi: Continue deitada - ela vira o rosto em minha direção e começa a chorar.

- S/n: Cu-culpa... - fala trêmula tentando se levantar - É-é culpa... - coloco a mão em seu braço e ela se joga para o lado caindo da cama.

- Kokonoi: Que isso garota - corro até ela a pegando no colo enquanto ela tenta me empurrar - Estou ajudando você - a coloco de volta na cama.

- S/n: É CULPA SUA.

Ela grita chorando e fico a encarando. Não falo nada até porque ela acabou de acordar de uma quase morte, então não posso culpá-la.

- Kokonoi: Se precisar de alguma coisa me chama - saio do quarto.

POV S/n ON

Vejo ele sair do quarto e me derramo em lágrimas com as cenas que passam repetidas vezes em minha mente.
Depois de quase me desidratar pelos olhos, começo a reparar melhor no quarto que é enorme e muito chique com móveis de primeira linha.

Olho meu corpo e estou usando uma camiseta enorme e sinto estar usando uma cueca box.
Sinto um cheiro de sopa e olho para a porta vendo o Kokonoi entrar com uma bandeja em mãos.

- Kokonoi: Você precisa comer - coloca a bandeja na cama do meu lado.

- S/n: Não reconheço esse quarto...

- Kokonoi: É porque estamos na minha casa.

- S/n: Uau - falo olhando para a sopa.

- Kokonoi: Coma logo - fala sério.

- S/n: Meus braços estão muito doloridos - olho para o teto - Não quero comer.

- Kokonoi: Você vai comer - senta do meu lado pegando o prato com a sopa e coloca um pouco na colher.

- S/n: Vai dar na minha boca?

- Kokonoi: Só abra a boca para comer - fala revirando os olhos.

Ele aproxima a colher com sopa e abro a boca para engolir o macarrão com legumes. Mas abro a boca com a sopa na minha língua assoprando pois está quente, engulo e sinto minha língua queimar.

- Kokonoi: Está ruim?

- S/n: Não ... está fervendo porra - falo brava colocando a língua para fora.

Ele ri baixinho se aproximando e chupa minha língua, fico sem reação sentindo ele sugá-la. Ele se afasta e começa a mexer na sopa assoprando para esfriar.
Fico olhando para ele que me olha e sorri de lado.

- Kokonoi: Que foi? Nunca levou uma chupada na língua?

- S/n: Baka - viro o rosto sentindo vergonha.

Ele vem com a colher com sopa e abro a boca sentindo o tempero maravilhoso.
Termino de comer e ele coloca a bandeja na escrivaninha para sentar do meu lado.

- Kokonoi: Olha...

- S/n: Por que está me ajudando?

Ele fica em silêncio, olho para ele que está de olhos fechados.

- S/n: Isso não importa - ele abre os olhos e me olha - Eu quero saber quem trocou minha roupa?

- Kokonoi: Eu, por que?

- S/n: Te dei permissão para ver meu corpo? - ele sorri, um sorriso lindo a propósito.

- Kokonoi: Não preciso de sua permissão - da de ombros e se aproxima de mim - Seu corpo é lindo, você ganharia um bom dinheiro se...

- S/n: Caralho Kokonoi por que você sempre tem que colocar o dinheiro em tudo? - falo brava.

- Kokonoi: Por que o dinheiro é tudo.

- S/n: Eu fui espancada por causa do seu dinheiro sujo, então não venha me falar que isso é tudo - ele me olha sério - Você consegue ser um cara legal mas logo volta a ser um babaca arrogante.

- Kokonoi: Se tivesse feito seu trabalho, não teria apanhado - segura em meu maxilar aproximando meu rosto do seu - Mas você gosta de ser a garota mimada e abusada.

- S/n: Nunca vou obedecer você seu riquinho de merda - olho para sua boca que está perto da minha.

- Kokonoi: Tem certeza? - sorri debochado - Pois parece que você quer me beijar já que seus olhos não saem da minha boca.

- S/n: Você não fode virgens mas beija o pescoço e chupa a língua de uma?

- Kokonoi: Sempre com uma resposta na ponta da língua - fala calmo me provocando.

- S/n: E você achou a resposta certo?

- Inui: Se beijem logo credo - ele tira a mão de mim e olhamos para o Inui que está encostado na porta.

- Kokonoi: Quanto tempo está aí? - fala se levantando.

- Inui: Desde que ela te chamou de riquinho de merda - olha para mim e da uma risada fofa - Gostei do apelido, combina muito com ele.

- Kokonoi: O que você quer? - revira os olhos com a cara emburrada.

- Inui: Taiju quer falar com você.

Kokonoi sai do quarto e Inui se senta na cama.
Será que o Taiju vai mandar ele me levar de volta? Ou será que ele vai vir aqui me espancar?

- Inui: Kokonoi pode ser um cara arrogante, ganancioso e muito mal-humorado - fala calmo olhando para mim - Mas no fundo, bem no fundo, ele é bom e se preocupa com as pessoas próximas dele.

- S/n: Então estou com sua outra parte já que não somos próximos.

- Inui: Seu jeito sincero é contagiante - se levanta - Vou trazer seu remédio.

Ele sai do quarto e suspiro fundo pensando no Kokonoi.

Mais um capítulo para vocês.
Imagina apanhar do Taiju, literalmente não é um "espancada com amor".
Bjs em seu coraçãozinho e até.

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