Capítulo 44 (dindin)

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POV S/n ON

É noite e estou aqui no hospital com o Koko, meu pequeno está na casa dos Haitani que se ofereceram para cuidar dele e também porque o Seishu parece gostar mais deles.

Estou sentada na poltrona ao lado dele que está dormindo, olho meu celular que marca ser quase onze horas e vejo a notificação de uma mensagem, abro e vejo ser o Rindou que me mandou uma foto do Seishu dormindo tranquilamente na cama dele, sorri achando fofo e o respondo.

Coloco meu celular do lado e me levanto indo ao lado dele, passo a mão por seu cabelo o acariciando e sorri fraco me sentindo bem por o ver vivo, mas meu coração dói ao saber que ele não se lembra de mim e nem que me ama mais.

Como que sua vida pode mudar tão drasticamente em apenas um dia?

Suspiro fundo me sentando novamente na poltrona para dormir e tentar relaxar.

Na manhã seguinte...

Vou abrindo os olhos lentamente e me espreguiço na poltrona que é tão confortável que meu corpo nem está doendo, olho para a maca o vendo tomar o café da manhã.

- S/n: Bom dia amor - falo sorrindo para ele que me olha neutro enquanto come uma bolacha.

- Kokonoi: Bom dia.

Respiro fundo e fico olhando para ele que come parecendo estar inquieto, como se algo o tivesse incomodando por dentro.

- Kokonoi: Escuta... - olha para mim após limpar a boca com um guardanapo - Você diz que somos casados e que temos um filho...

- S/n: Digo apenas a verdade.

- Kokonoi: Mas eu não me lembro de nada disso e você não pode me culpar por isso.

- S/n: Mas eu não te culpo Koko... - falo calma me levantando e parando do seu lado - Você não se lembra mas eu me lembro de tudo e nós éramos felizes.

Acabo me emocionando e meus olhos se enchem de lágrimas mas me seguro para não chorar.

- Kokonoi: Não entendo como eu fui me apaixonar, casar e até ter um filho - fala parecendo estar confuso com tudo isso, e o entendo, até porque ele é o Koko de antes e o de antes não ligava para ninguém além dele mesmo e seu dinheiro - Não sei o que fazer...

- S/n: Sinceramente, eu também não - nos olhamos seriamente e minha vontade é de beijá-lo, mas me controlo - Mas nada disso muda o fato de que eu te amo.

- Kokonoi: Sinto muito mas eu não consigo te amar.

As lágrimas que eu estava segurando acabam rolando por meu rosto ao ouvir tais palavras que foram facadas em meu peito, ele pode não falar por maldade mas mesmo assim isso dói, e demais.

Enxugo as lágrimas vendo uma enfermeira entrando e falando que vai fazer um último checape nele para ver se é possível sua alta.

Me sento novamente olhando meu celular com uma mensagem do Rindou, sorri vendo uma foto do Ran dando mama para o Seishu, o Haitani mais velho está segurando a mamadeira enquanto o pequeno está em seu colo.

O aviso sobre o estado do Koko e respondo a foto os agradecendo e falando um "fofo".

Quebra de tempo

O médico deu alta para o Koko mas me falou para ficar de olho nele pois outra batida forte em sua cabeça seria um grande problema.

- Médico: Senhorita Hajime, lembre-se, ele não está assim por maldade mas sim por não se lembrar - fala calmamente - Talvez, talvez... - fala duas vezes chamando a atenção - Se você fizer coisas que mexem com ele, podem ser gatilhos para sua memória ir voltando, mas tente ficar bem, ok?

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