XVII - Innocent.

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S/n's pov.
Hawkins, Indiana, 1986. 18:45 P.M

Depois que saímos do acampamento de trailers, fiz contato com Jhonatan pelo walkie-talkie, e ele e os outros garotos vieram nos buscar com a van do Argyle, primeiro, fomos até a estrada onde Freddie havia morrido, chegando lá, Onze já tinha recuperado sua força, então ela fechou aquele portal, então, só faltava o Watergate, era como Dustin chamava, fomos até o lago dos amantes, e mais uma vez, deu tempo para que minha irmã recuperasse suas forças, ao chegar lá, eu fui com ela até a o fundo do lago, e ela conseguiu, fechou os três portais, com sorte, iria demorar para vermos aquele desgraçado de novo, ou, nunca mais o veríamos, e isso seria ótimo. Voltamos para a superfície e entramos na van, eu e On estavamos tremendo de frio, Eddie me deu sua jaqueta, e Jhonatan entregou a dele para Jane, depois disso, fomos para o chalé no meio da floresta, eu deitei minha cabeça no ombro de Eddie durante o caminho, percebi que o garoto sorriu, e então, ele passou um de seus braços por cima do meu ombro, também pude ver meu irmão e Steve se olharem, estavam indignados, e eu diria que aquilo é ciúmes, mas quem sou eu... Robin também estava olhando, mas ela olhava com uma cara de quem diz "Eu sabia." Eu já não estava me importando, tinha sentimentos por Eddie, ele tinha sentimentos por mim, eu vi minha vida inteira passar diante meus olhos, quase perdi ele hoje, eu quase morri, não queria perder mais nenhum segundo tentando provar para mim mesma que não sentia nada por aquele garoto, eu queria apenas aproveitar a segunda chance que nós tínhamos, e era exatamente o que eu faria.

Narradora.
Hawkins, Indiana, 1986. 19:30 P.M

Assim que a turma toda chegou em casa, Hopper foi e abraçou os filhos, ficaram ali, o ex Sheriff, Dustin, Jane e S/n, se abraçando durante uns cinco minutos, Hop estava aflito por pensar que quase perdeu aqueles garotos.
Joyce fez o mesmo que o homem, e abraçou seus dois filhos com força, logo aqueles abraços viraram um abraço coletivo, todos estavam se abraçando e chorando de felicidade, finalmente teriam um pouco de paz. Hopper então saiu do abraço, e pigarreou, fazendo com que todos prestassem atenção no que ele tinha para dizer.

- Bom... Saiu nos jornais... - Disse o homem colocando as mãos em seu ombro e no ombro de Eddie. - Vocês estão oficialmente declarados inocentes.

- Puta merda! - você pulou nos braços de seu pai mais uma vez, enquanto isso, todos os outros pulavam e comemoravam.

- Acho que temos um encontro, gracinha. - Disse Eddie logo depois que você saiu do abraço com seu pai.

- Com certeza nós temos, cabeludo. - você sorriu, mas aquele momento fofo não durou muito.

- ENCONTRO?! - Seu pai, Dustin e Steve gritaram em uníssono.

- Isso mesmo, meus caros. - Eddie disse com um sorriso enorme no rosto. - Eu vou sair com S/n Hopper Henderson.

S/n's pov
Hawkins, Indiana, 1986. 19:45 P.M

- Ah mas não vai mesmo! - Meu pai disse rindo, uma risada macabra.

- Isso não vai rolar, tá fora de cogitação! - Foi a vez de Harrington reclamar com as mãos na cintura.

- Que isso gente, deixa os dois se divertirem, tanto tempo enrolando, fazendo cu doce! - Robin resmungou com os garotos. - Quatro anos, gente! Quatro anos! Não aguento mais esses dois se comendo com os olhos!

- Mas nem por cima do meu cadáver! - Dustin fala enquanto encara Eddie com aquele olhar mortal.

Meu pai encarava Eddie como se fosse assassinar o garoto a qualquer momento, o cabeludo que estava do meu lado, só faltou correr para trás de mim como um cachorrinho.

- Querido, podemos ter uma conversinha? - Joyce puxou meu pai para o quarto dele. Querido? O que isso significa?

- Eu vou te pegar seu cabeludo! Se eu fosse você, não pregava os olhos a noite! - Disse meu pa, num tom ameaçador, apontando para Eddie, com aquele olhar de psicopata dele, enquanto Joyce tentava o puxar até o outro cômodo

- Pera aí um minutinho! - Eu disse indo até os dois adultos, pude escutar Eddie choramingar um "não me deixa aqui com o Steve, volta pra cá, gracinha!".

- Ah que ótimo, começou... Isso vai durar a noite toda. - Disse Murray enquanto se sentava no sofá e observava tudo.

- Eu faço a pipoca. - Disse Max.

- Eu ajudo. - Lucas seguiu a ruiva até a cozinha.

todos os outros se sentaram, uns no sofá, outros no chão, outros na poltrona, deixando apenas eu, Steve, Eddie, Dustin, meu pai e Joyce de pé.

- O que você quer dizer com "querido", hein tia Joyce? - foi uma pergunta retórica, eu sabia muito bem o que aquilo significava. - Eu acho que os dois tem algo para me contar, não é, papai?

- Bom, hm... É... A gente... - Meu pai pigarreou algumas vezes. - Nós... Isso aí.

- Estamos juntos, querida. - Joyce disse de uma vez, como se arrancasse um curativo, pude ouvir o pessoal na sala esboçar um "oh" de surpresa. - E eu estava indo conversar com seu pai, sobre deixar você livre para sair com quem quiser, não é, Hopper?

- É? - Meu pai questionou levando uma cotovelada da mais velha em seguida. - É!

Os dois adultos entraram no quarto e fecharam a porta, meu pai resmungava e esbravejava enquanto Joyce brigava com ele por não deixar eu viver minha vida e blá blá blá, por mais irritante que fosse, eu estava feliz por saber que nada tinha mudado.

- E você, meu rapaz, quais são suas intenções com nossa menina? - Dustin perguntou encarando Eddie com uma expressão assustadora.

Naquele momento eu desisti da humanidade e me juntei aos outros que estavam sentados.

- Pipoca? - Max me ofereceu um balde cheio.

- Claro, por que não? - pego um punhado de pipoca e assisto o pequeno show particular.

- Pelo amor de Deus garoto, quantos anos você tem, oitenta? - Eddie questionou olhando meu irmão de cima a baixo.

- Responde a pergunta, Munson! - Steve disse engrossando a voz, aquilo estava ficando engraçado.

- As melhores, ok? Eu só... Quero conhecer ela melhor, quero levar ela para o cinema, depois vamos jantar, quero fazer ela rir, quero fazer memórias com ela, juro que nenhuma das minhas intenções são ruins. - o cabeludo falou e eu senti.... Borboletas.

Ainda era possível escutar meu pai e Joyce discutindo sobre Eddie me levar ou não ao cinema... A noite seria longa, precisaríamos de mais pipoca.

𝖯𝗂𝗌𝗌 𝖮𝖿𝖿 𝖸𝗈𝗎𝗋 𝖯𝖺𝗋𝖾𝗇𝗍𝗌 - 𝖤𝖽𝖽𝗂𝖾 𝖬𝗎𝗇𝗌𝗈𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora