Capítulo 46: Bip, Bip, Bip... Boom!

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"Flowers are beautiful, but you are so much more, baby"

"Flowers are beautiful, but you are so much more, baby"

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• Mia •


Subo até a janela do segundo andar da casa de Zach e entro pela sua janela. Chequei se sua porta estava trancada e aproximei-me dele, que estava coberto até o pescoço com seu lençol e com os pés de fora. Zach tremia pelo frio. Tirei meu tênis e coloquei minhas meias do Bob Esponja em seus pés. Ele deveria se sentir especial, são minhas preferidas e eu com certeza não faria isso por qualquer um. Sorrio mentalmente. Sentei-me ao seu lado na cama.

— Mia? — pergunta abrindo os olhos com dificuldade.

Sorrio.

— Eu disse que entraria pela sua janela no meio da noite.

Zach sorri de canto.

— Vem — ele estica os braços pra mim.

— Não posso, amor. Se eu dormir aqui meu pai me mata.

— Mais do que se ele descobrir que você veio no meio da noite pro meu quarto? — brinca. — Fala a verdade. Aonde estava?

— Treinando com meu avô. Eu sei que não é uma boa hora pra contar, por que você deve estar com sono, mas eu participei de um torneio hoje. E eu venci.

Zach sorri.

— É por isso que não respondeu nenhuma das minhas mensagens?

— Desculpa, eu não tive tempo de ver.

— Deita aqui comigo, linda — Zach abre novamente seus braços para mim acompanhado de um sorriso preguiçoso. — Por favoooooor — ele insiste choramingando.

— Tudo bem — concordo com relutância.

Zach me cobre com seu lençol e me abraça envolvendo suas pernas nas minhas.

— Me conta mais sobre esse torneio — pede. — Agora que finalmente começou a se abrir comigo eu tenho que aproveitar — sorri.

— Eram três equipes. Zeus, Poseidon e Hades. Cada grupo tinha cinco pessoas e elas eram escolhidas por meio de um sorteio. Eu fiquei na equipe de Hades. Eram três bandeiras e o grupo que conseguisse as bandeiras de seus rivais primeiro vencia.

— Conta mais, amor —- ele pede ouvindo-me atentamente.

— No jogo tudo era permitido, exceto matar.

Zach arqueia as sobrancelhas.

— É que é como um jogo de guerra só que na vida real, amor — explico. — Podíamos usar qualquer tipo de arma. Espadas, facas, granadas, adagas, lança, canhões, tudo! — conto animada. — Foi incrível.

Comecei a contar tudo a ele.

— Di Laurentis e Smith ficaram com Poseidon, Taylor protegeu nossa base, e eu e Miles fomos até a base de Zeus — eu dizia estampando um enorme sorriso. — Uma flecha atravessou a barriga de Monters, acredita? Tivemos que nos afastar um pouco da luta pra retirar a flecha e estancar o sangue. Depois eu voltei lá e acabei com eles. Voltamos pra base e eu o costurei. Meu avô havia me ensinado primeiros socorros.

The Devil's Daughter [Nova Versão]Onde histórias criam vida. Descubra agora