Capítulo 19: Klaus Mikaelson, o grande mal

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"Your intelligence sometimes scares me"

"Your intelligence sometimes scares me"

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• Mia •

— Mia — Reconheceria aquela voz em qualquer lugar. É meu pai.

Fecho os olhos e respiro fundo, me virando para olhá-lo em seguida.

— O que quer? — Pergunto.

— Conversar — Responde. Ele parece mais calmo do que das últimas vezes que falou comigo.

— Desculpa, não tô interessada — Me viro e começo a andar.

O vejo caminhar atrás de mim.

— Você vai mesmo me seguir? — Pergunto, entediada.

— Estou te acompanhando até em casa. Quero saber se é um bom lugar pra você.

— Do que adiantaria? Você não se importa mesmo — Digo sem olhar para ele.

— Eu me importo, Mia.

Eu solto um riso de escárnio.

— Que engraçado. Em um dia você dizia que não hesitaria em me machucar, e no outro é o pai preocupado que se importa com a filha. Você é o maior mané.

Ele acelera o passo, ficando ao meu lado, sem parecer ofendido.

— Não tinha como eu ter certeza, tá? — Ele diz por fim. Começo a andar em um ritmo mais rápido, sem responder — Ah, qual é? Você vai ficar zangada comigo pra sempre? — Pergunta.

Engulo em seco, tentando evitar a enorme vontade de dizer que não tem como eu perdoa-lo sem que ele me conte o que esconde.

— Diz alguma coisa, Mia — Paro abruptamente e me viro de lado, ficando de frente para ele e deixando bem clara a minha irritação.

— O que quer que eu diga?! — Pergunto irritada — Em todos os momentos em que tentei te convencer e provar que o que eu dizia era verdade você dizia que era um absurdo e que eu não era sua filha. Ah, eu disse "dizia"? Quis dizer gritava. Então me diz logo o que você quer e me deixa em paz — Sinto meu olhos ficarem marejados.

— Quero uma chance — Ele começa a falar — De ser digno de ser seu pai — Isso me pega de surpresa, não esperava que ele fosse dizer isso. A verdade é que eu quero dar uma chance a ele mas eu também não quero ser idiota de novo — Por favor — Ele acrescenta quase como um súplica.

Eu desvio o olhar para o chão e penso um pouco.

— Tudo bem — Digo e levanto meu olhar para ele, que parece aliviado.

— Podemos voltar pra Nova Orleans amanhã, então — Ele diz, animado.

— Não posso.

— O que? — Pergunta surpresa.

The Devil's Daughter [Nova Versão]Onde histórias criam vida. Descubra agora