Capítulo 60: A lei da sobrevivência

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• Mia •

Lorenzo estacionou seu carro na esquina assim como pedi. Não queria que Blair nos visse e fizesse qualquer tipo de loucura.

— Por que demorou tanto? — Lorenzo perguntou após eu entrar e fechar a porta do carro.

— Blair parecia estar em todos os lugares. Tive de encontrar um jeito de sair de casa sem que ela me visse, por isso demorei.

— Você se importa muito com o que essa garota sabe sobre você. Deixe que ela te investigue o quanto quiser. Ela nunca vai descobrir tudo. É impossível.

— É, mas não gosto dela se metendo na minha vida. Não gosto que nenhum deles saiba muito sobre mim, é como se eu estivesse desprotegida.

— Acredite, eu sei como é. Mas então, quem vamos matar?

Lancei-lhe um sorriso. Era um daqueles sorrisos que compartilhavamos e que mostrava que nós nos entendíamos.

— Matar, por enquanto ninguém. Mas eu quero fazer alguém se arrepender de se meter comigo.

— Decidiu finalmente acabar com seu ex?

Diferente de outras vezes, não me senti fragilizada ao ouvi-lo falando de Zach. Sinto que estou melhor a cada dia, mas não posso dizer que estou totalmente curada. Ele deixou uma cicatriz no meu peito que parece impossível de desaparecer

— Não, pelo menos não no momento. É outra pessoa.

— Quer me contar o que aconteceu?

— Nem sei se consigo. É uma loucura.

— Acredite, eu entendo bem de loucuras.

Tentei encontrar uma forma de resumir a história omitindo todos os detalhes sobrenaturais.

— O nome dele é Hover. Ele vem me perseguindo há um tempo e ameaçando me matar todas as vezes. Foi ele quem matou meus avós e está tentando me matar também.

— Então o que estamos esperando pra matá-lo logo?

— Por que eu mesmo quero matá-lo, mas acho que não é o momento.

— Tudo bem, eu entendo. Você não precisa fazer isso. Se não quiser matar ninguém, está tudo bem. Eu mesmo posso fazer isso por você.

— Obrigada, Lorenzo. Mas eu quero matá-lo com minhas próprias mãos.

— O que vamos fazer hoje? Espanca-lo até até quase morte? — ele abriu um sorriso de canto.

— Exatamente. E talvez esfaquea-lo em alguns lugares do corpo.

— Então, Mimia, o que estamos esperando? — ele perguntou animado, e sorrimos um para o outro.

— Então, Mimia, o que estamos esperando? — ele perguntou animado, e sorrimos um para o outro

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— Já estamos chegando? — Klaus perguntou enquanto caminhávamos. Revirei os olhos.

— Klaus já é a terceira vez que me faz a mesma pergunta nos últimos dez minutos. Você parece uma criança! — retruquei.

The Devil's Daughter [Nova Versão]Onde histórias criam vida. Descubra agora