Capítulo 44: Regra número 47

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"we are doomed"

"we are doomed"

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• Mia •

— O que achou? — pergunto com um sorriso ao meu pai.

— Você ficou linda, querida! — diz, dando-me um abraço.

— Obrigada, pai.

— Ela fica linda de qualquer jeito — interrompe Rebekah. — Mas pintar a raiz do seu cabelo de preto foi uma ótima ideia.

Eu ia pintar de loiro escuro, mas quando cheguei lá vi uma garota loira com o cabelo preto na raiz e mudei de ideia.

— Obrigada, tia — agradeço.

Lanço um olhar para Rebekah indicando que aquele era o momento que ela devia sair. No salão combinamos que depois de mostrar meu cabelo ao meu pai eu contaria para ele. Rebekah assente disfarçadamente e dá um desculpa muito esfarrapada de que tinha algo importante para dizer a minha tia Hayley. Meu pai franze a testa.

— A Rebekah está estranha — constata.

— Er... Pai... — começo. — Eu queria conversar com o senhor sobre algo. A gente pode se sentar? — Pergunto.

Ele franze a testa novamente mas depois assente para mim. Nós sentamos frente a frente no sofá.

— O seu nervosismo está me deixando nervoso, Mia — diz.

— Nervosismo...? Ninguém aqui está nervoso... Eu? Nervosa? Claro que não... — digo, enrolando-me nas palavras e parando de falar antes que entregue tudo.

— Mia — começa. — Você não precisa ficar nervosa pra me contar as coisas. Pode falar.

— Você vai ficar com raiva de mim. Ou talvez não fique, mas tenho certeza de que não vai gostar nem um pouco.

— Não vou ficar com raiva de você — promete.

— Eu estou namorando — digo de uma vez.

Não sei dizer exatamente qual foi a reação do meu pai, por que foram várias, mas com certeza a de medo foi a mais perceptível. Primeiro ele arqueou as sobrancelhas e arregalou os olhos, depois fez uma expressão triste, que foi pra preocupação, e por fim ao medo.

— Pai, você está bem? — pergunto preocupando-me com ele.

Ele tenta falar, mas gagueja e atropela suas próprias palavras. Levanto-me do sofá e vou me sentar ao seu lado, colocando as mãos em seus ombros. De repente ele volta a franzir a testa.

— Ai meu Deus! — é tudo o que ele diz antes de se recostar derrotado no sofá.

— O que foi? — pergunto.

— Por favor, me diz que seguiu o meu conselho de namorar o nerdola e esqueceu aquela história de Zach Miller.

— Pai... — começo sorrindo de canto e tentando tranquilizá-lo, mas ele me interrompe:

The Devil's Daughter [Nova Versão]Onde histórias criam vida. Descubra agora