Sonserina contra Grifinória

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Uma semana depois a expulsão de Zacharias ainda era pauta nas rodinhas de conversa dos alunos. Todos ficaram chocados sobre como um lufano poderia ter sido capaz de arquitetar um plano tão sórdido e cruel. Como um lufano fora capaz de tentar manipular os sentimentos dos outros? Como um lufano foi capaz de manipular outra pessoa? No caso, Roger Davies.

Enquanto Roger se recuperava na ala hospitalar dos dias em que ficou sobre o feitiço de Zacharias ( algo parecido mas menos forte que um imeprius ) os lufanos eram olhados de lado pelos seus colegas. Certamente, a atitude de Zacharias modificou, e muito, a visão que todos tinham da casa dos texugos.

A segunda atitude que Dumbledore tomou depois que Zacharias Smith atravessou os portões de Hogwarts pela ultima vez fora mandar levar Roger a enfermaria para que se tratasse e ficasse livre dos efeitos do feitiço. Madame Ponfrey disse que iria sim ser capaz de curar o garoto, como sempre, mas que iria demorar. Era arte das trevas e Roger ficara muito tempo sobre a influencia do feitiço. Dumbledore apenas balançou a cabeça, em concordância.

Uma semana depois, enquanto Roger ainda se recuperava na ala hospitalar, Harry e Draco foram conversar com o diretor e o assunto era quadribol. Desde que Harry acordara eles não haviam se atentado para o fato de que, com o jogo anterior interrompido, ninguém ganhara. Precisavam de uma nova partida e esse parecia o momento certo para que ela acontecesse. Ambos estavam felizes, poderiam se concentrar sem problemas no jogo, Smith estava expulso e Roger se recuperando. Draco só imaginava que, para a situação estar mais favorável, só se seu pai não fosse o culpado pela morte de James e Lily Potter.

Dumbledore os recebeu com um sorriso no rosto, os olhando por cima dos óculos meia lua, transfigurou duas cadeiras para que ambos se sentassem e aguardou paciente enquanto Draco começava a falar:

- Então Diretor.... Eu e Harry queríamos conversar com você sobre um assunto importante.

- E sobre o que seria meu jovem? - Dumbledore perguntou, paciente, e Harry respondeu.

- É sobre o quadribol - O moreno disse - Quando eu fui atingido pelo balaço obviamente estávamos no meio de uma partida e por conta de toda a confusão ninguém capturou o pomo e portanto ninguém ganhou.

- Queremos refazer a partida - Draco disse, complementando a fala de Harry - Para ter uma vitoria justa.

- E sem balaços encantados dessa vez, não é? - Dumbledore disse, abrindo um sorriso - Bom.... Não vejo porque o jogo não poderia ocorrer. Vou conversar com a madame Hooch, ela saberá qual o melhor dia para que o jogo aconteça.

- Obrigado mesmo diretor - Harry disse, abrindo um sorriso e segurando a mão de Draco na sua - Angelina vai ficar maluca.

O jogo foi marcado para o sábado seguinte e, é claro, Harry estava certo sobre Angelina. A capitã do time da grifinória marcou treinos para todos os dias que iam do meio da tarde até o ultimo horário da noite. Para Harry era ainda mais difícil não só porque estava enferrujado por ter passado dois messes deitado em uma cama como também porque tinha que estudar para alcançar os colegas que continuaram frequentando as aulas nesse tempo.

Na noite anterior ao jogo, o moreno saiu do banheiro, já vestido com seu tradicional pijama azul de botões e deitou, exausto na cama. Respirou fundo e ouviu Rony levantar o corpo na cama ao lado, perguntando:

- Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa Harry?

O moreno sorriu diante da preocupação do melhor amigo e disse, com a voz cansada:

- Está tudo bem Ron.... Só estou esgotado, meu corpo todo doí.

- Parece que o Malfoy está pegando pesado com você Harry - Dino disse, encostando no grande travesseiro branco atras de si e rindo abertamente - O que houve? Ele tentou fazer de cabeça pra baixo hoje?

Balaço - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora