Impossível Não Amar Você

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✨ Beatriz ✨

Ainda não acredito que há uma vida dentro de mim,um ser humano assim como eu, mas frágil e pequeno dentro do meu ventre. Alguns dias se passaram e serviram muito pra mim refletir. Me pego as vezes tocando minha barriga e imagino que daqui alguns meses terei uma pessoa para amar, proteger e dar carinho.

Meu bebê,eu serei mãe. Meu Deus eu serei mãe, será que eu vou ser uma boa mãe. Quero que seja um menino se for um menino tem que se parecer muito com o pai,me lembro que ainda não contei para Marcos e ele já está desconfiando ele sabe que estou escondendo algo dele.

- No que tanto pensa amor?!.

- Nada demais.- digo o olhando.

- Não está falando a verdade,Bea pode confiar em mim me fala o que tá acontecendo, você está tão estranha você não gosta de mim, é isso?.

- Não claro que não,eu te amo. Tá bom vou te contar. - sento na cama e tiro meus sapatos. - Olha só...eu...eu tô grávida. Estou esperando um bebê.- solto as palavras que parecem ser um peso que estavam em minhas costas .

- Pera... você tá grávida? Grávida? Grávida?.- faz um gesto na barriga.

- Eu sei ,a culpa foi minha eu esqueci de renovar meu chip e...- me embolo nas palavras um nó em minha garganta se faz e lágrimas caem pelo meu rosto.

- Beatriz por favor se acalma,a culpa não é sua nem de ninguém. Só aconteceu não estávamos esperando que acontecesse, só isso. Não se culpe meu amor.

Marcos me abraça mas nada me faz para de sentir esse nó e essa pontada no peito,apenas o abraço forte e choro.

- Amor por favor se acalma. - fala se preocupando.

- Eu... não consigo...parar.- tento respirar fundo como aprendi nas aulas de auto controle.

- Calma respira fundo e depois solta o ar. Consegue me ouvir?. - afirmo com a cabeça. - Então aperte minha mão e relaxe seu corpo ao meu.

Tento me relaxar e acalmar meu corpo,nunca senti essa sensação. Após me acalmar mais, Marcos desfaz o abraço e passea seus olhos por todo o meu corpo.

- Está de quantos meses?.- pergunta me surpreendendo com um carinho na minha barriga.

- Amanhã entra no primeiro mês.

- Será que dá pra saber o sexo?.

- Ainda não! Só depois do quarto mês,eu acho.

- Você quer seja menina ou menino?.- Marcos se levanta da cama e se põe a minha frente. Ajoelhado no chão ele se enfia no meio de minhas pernas e sobe minha blusa.

- Eu acho que se fosse um menino iria gostar.- digo sem jeito,eu pensei que ele fosse brigar ou surtar com essa notícia mas não,ele está sendo tão carinhoso e calmo comigo.

- Bom eu quero que seja uma menina,que venha parecida com você, com seus olhos e com sua beleza. Mas se for um menino também vou ama-lo muito. - pausa e depois me chama. - Amor!.

- Hum.- Marcos tem sua cabeça em minha coxa e eu acaricio seus cabelos.

- A quanto tempo sabe da gravidez?.

- Soube aquele dia que que fui na ginecologista.

- Não dá pra acreditar que eu coloquei um bebê aí dentro.- diz sorrindo.

Depois de conversar um pouco mais com meu namorado,tomo outro banho e me preparo para dormir.

•••

Havia me sujado com molho de cachorro quente,vou até o banheiro da faculdade para lavar a parte suja da blusa. Estava no intervalo nunca como nada,não são lanches nada saudáveis mas hoje o cheiro do cachorro quente da barraquinha que fica ao lado da facul invadiu minhas narinas e me vi obrigada a comprar um.

Chego no banheiro com uma angústia no peito, sensação estranha não sei indentificar.

- Oi bonequinha.- A voz arrepiante de Téo ecoa pelo local. - Sentiu minha falta?.

- Téo!! o que está fazendo aqui?.

- Isso é jeito de falar comigo, bonequinha.

- O que você quer?.

- O que eu quero? Deixe me ver.- põe o dedo indicador no queixo fingindo pensar.- Eu quero você.- dou pequenos passos para trás até esbarrar na parede, instantâneamente coloco uma mão sobre minha barriga afim de proteger meu bebê.

- Como se tornou esse homem Téo? Você era tão doce,eu me entreguei a você, não se lembra como foi carinhoso comigo?!! Como se tornou esse homem agressivo e pocessivo.

- Você me fez ficar assim. Quando terminou comigo eu percebi o quão eu te amo, tentei aliviar a sua falta e a dor com umas coisinhas.

- Você está usando drogas não é?! Como pôde se rebaixar a isso,vai embora daqui.- Téo se aproxima mais de mim ficando a centímetros do meu corpo.

- O que tanto toca em sua barriga? Você está grávida? Patética precisou tanto de algo para segurar o advogadozinho. - não me seguro e dou lhe um tapa, é mais forte que eu.

- Você ficou louca Beatriz.- Téo segura em meus pulsos e me sacode.- puta do caralho quem você pensa que é essa foi a segunda vez que me deu uma tapa,o primeiro passou mais esse não vai ficar assim.

- Para,tá me machucando. Téo me solta me desculpa eu não queria ter te batido.

Téo me faz colar meu corpo novamente contra parede e começa a beijar meu pescoço,puxa meu cabelo e gemo de dor.

- Me larga porra. Eu não quero. SOCORRO...- Téo tampa minha boca. E continua me amassando.

- Há alguns meses atrás você amava esses amassos e por que agora não quer?.

- Solta ela.- Everton entra com tudo dentro do banheiro fazendo o homem me soltar.

Caio no chão com o impulso do suposto impurrão dado por Téo,sinto meu ventre contrair e uma dor como se fosse cólica porém mais intensa invadi-lo. Alguém se aproxima de mim parece ser uma colega da classe a Anny .

- Ei ei Bea. O que ele te fez?. - Anny me apalpa.- Beatriz você está sangrando.

- Meu bebê. - As únicas palavras que saem da minha boca após tocar na minha roupa. Eu não posso perder esse bebê,o meu filho, não posso eu amo essa criança amo muito.

Não consigo ver mais nada apenas minhas pálpebras se fecham aos poucos e minha visão turva...

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Até o próximo cap 😉