CAPÍTULO IX

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JENNIE RUBY JANE KIM

— Quem são as perdedoras agora? — pergunto enquanto as ataco mais ainda.

— Acho que ela ainda não entendeu, Jennie. Vamos ver se ela sabe... — Rosé fala, intensificando as cócegas.

— S-são v-vocês... — falo entre gargalhadas.

— É, Rosé, parece que ela não entendeu. — digo, começando a atacar com toda minha potência. Parece que foi o suficiente para Lisa se render à derrota.

— TÁ BOM, eu sou a perdedora. — ela admitiu em voz alta.

Eu e Rosé fizemos um high five. Lisa havia cumprido o que tinha prometido: chegou mais cedo. Infelizmente, Rosé ia embora daqui a pouco, então eu não poderia prender minha amiga aqui.

— Bem, eu estava com papà, ele mandou lembranças e disse para você ir visitá-los qualquer dia. — Lisa fala.

— Claro que irei. Seus pais são maravilhosos...

[...]

— Vamos fazer mais dias assim... — falo para minha amiga, assim que chegamos em frente à sua casa.

— Claro, me diverti muito, depois de muito tempo. — Rosé fala e se despede. — Tchau, Jen. Tchau, Lisa...

Nos despedimos dela e Lisa começou a dirigir, reinando um completo silêncio no carro.

Lisa dirigia com cautela pelas ruas sinuosas e pouco iluminadas da cidade, seguindo instruções precisas recebidas por um canal codificado. A tensão no ar era palpável, pois ela se aproximava do local conhecido apenas pelos membros mais confiáveis da família.

Ao chegar a um pequeno beco sem saída, Lisa estacionou o carro discretamente. Saíu e caminhou até uma porta de ferro, batendo três vezes em um padrão específico. A porta se abriu lentamente, revelando um corredor escuro e estreito. Ela entrou com confiança, conhecendo o caminho de cor após tantos encontros secretos.

O corredor levava a uma sala pequena, iluminada apenas por velas em candelabros antigos. À frente, uma mesa de mogno maciço estava rodeada por homens vestidos impecavelmente, todos com olhares sérios e determinados. Lisa sentou-se à mesa, sendo recebida por olhares de reconhecimento e respeito.

Lisa se endireitou na cadeira, encarando os homens ao redor da mesa com uma expressão séria e autoritária. Ela sabia que cada palavra que saísse de sua boca poderia influenciar significativamente as decisões futuras da máfia.

— Desde nossa última reunião, descobrimos que os carregamentos estão sendo alvo de uma série de desvios. Rocco... um dos traidores pagou com a vida. — começou Lisa, sua voz ecoando com determinação pelo pequeno espaço iluminado apenas por velas.

Já eu, ao seu lado, observava com atenção, pronta para intervir com conselhos ou informações adicionais conforme necessário. Lisa continuou:

— Precisamos reforçar a segurança em todos os pontos de entrega e revisar nossos protocolos de transporte. Além disso, é imperativo que investiguemos mais a fundo as conexões dos Vareses e aqueles que o apoiam. Não podemos permitir que essas operações continuem sendo comprometidas.

Os homens ao redor da mesa assentiram em silêncio, absorvendo as palavras de Lisa com seriedade. Ela sabia que a confiança deles estava em suas mãos e que precisava liderar com firmeza para proteger os interesses da família e manter o domínio da máfia sobre suas operações na Itália.

— Consiglieres? — Caporegime nós chama atenção.

Na posição de consigliere de Lisa, eu também tinha minhas próprias preocupações e observações sobre os desafios enfrentados pela máfia italiana. Interveio com a voz calma e ponderada:

𝗖𝗔𝗣𝗢 (𝗚!𝗣) - 𝐉𝐄𝐍𝐋𝐈𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora