— Leo… Bonito nome. — Anahí elogiou, sorrindo para o bebê sonolento dentro do ninho no centro da cama de casal.
— Eu sempre pensei em nomes curtos e quando Henry o sugeriu, colocamos de imediato em nossa lista de preferências. — Maite explicou — Fez todo o sentido quando olhamos para ele pela primeira vez.
Não é preciso dizer que nos dias seguintes ao nascimento do mais novo membro da família, foi criada uma verdadeira redoma ao redor do bebê. Enquanto os novos papais buscavam adaptar-se a nova rotina com um recém nascido, todo o restante conseguiu acostumar-se rapidamente, de modo que Maite quase nunca estava sozinha, mesmo após a alta do hospital e com a presença do marido em tempo integral, e não que fosse algo que a deixasse estressada e muito menos desconfortável, o que seria totalmente compreensível, aliás, mas a verdade é que ela não poderia estar mais agradecida por ter apoio e suporte sempre que necessário.
Houveram visitas no hospital um dia depois que Leo nasceu, mas como tanto a mãe quanto o bebê estavam saudáveis e bem para receberem alta o mais rápido possível, poder ir para casa foi um verdadeiro presente. Desde então havia uma espécie de rodízio de visitas, embora reservadas apenas para os parentes mais próximos, e naquele fim de tarde Anahí, pela primeira vez sozinha, estava aproveitando o tempo que tinha para mimar um pouco o sobrinho.
— Dormiu outra vez — ela analisou, sussurrando para não correr o risco de despertá-lo — Pela segunda vez desde que cheguei aqui, como é possível?
— Ele é ótimo e faz tudo parecer mais fácil do que realmente é — Maite comentou, achando graça do sorriso maravilhado que a outra esboçava — Olhando assim nem parece que passou a madrugada acordado.
— Você realmente está com cara de quem não dormiu bem, desculpe — tirando os olhos brevemente do bebê para olhá-la, ela consolou e com um aceno disperso, Maite aceitou a própria realidade com um bocejo — Deveria deitar e tentar dormir um pouco, eu fico aqui e caso ele acorde, cuido de tudo.
— Obrigada, Any, mas tenho certeza que a primeira coisa que ele vai procurar assim que acordar serão os meus peitos — Maite lamentou, embora com um ar de riso, tinha sinais claros de cansaço — Mas agradeço mesmo assim. Agora me conte como foi o seu dia, sequer tivemos tempo sozinhas para conversar, como foi voltar ao trabalho depois de tanto tempo?
Antes de responder, Anahí respirou fundo, pouco conseguindo conter um meio sorriso. Voltar integralmente ao trabalho foi… renovador. O afastamento repentino dela não aconteceu por motivos, digamos que, confortáveis. Semanas infinitas se passaram enquanto Anahí não conseguia lidar com o próprio caos, de modo que trabalhar acabou ficando para um segundo plano até que seu desligamento por vontade própria viesse a acontecer. Voltar significava ter novamente o controle da própria vida em mãos, ela não poderia sentir-se melhor.
— Foi tudo muito corrido, mas eu não poderia estar mais agradecida — confessou, enquanto a morena ocupava espaço sentando de frente para ela na cama — Muito trabalho acumulado, coisas que deixei de fazer precisando urgentemente da minha presença para serem resolvidas, então, você sabe como funciona, voltei e tudo o que quero é conseguir reestabelecer minha antiga rotina outra vez.
— Imagino que sim, seus olhos estão brilhando enquanto fala e eu fico feliz por você — Maite expressou, buscando segurar as mãos dela. Anahí sorriu com o conforto sincero — E como Alfonso recebeu a notícia?
— Ficou mais ansioso que eu — Anahí negou com um riso ao lembrar — Ele sabia que eu pretendia voltar o mais rápido possível, mas não imaginava que seria hoje.
— Espere, você fez uma surpresa?! — um tanto animada, Maite se iluminou diante da revelação.
— Basicamente — Anahí riu do entusiasmo dela.
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𝙐𝙣𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙋𝙤𝙧 𝙐𝙢 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙧𝙖𝙩𝙤
FanfictionSinopse: Anahí Portilla e Alfonso Herrera estão ligados por um vínculo jurídico, um contrato de casamento. Ela prometeu ao pai em seu leito de morte que salvaria a empresa da família. Ele está determinado a expandir seu patrimônio. A solução encontr...