— É impressão minha ou você e o Alfonso acabaram de ter uma discussão lá dentro?
Antes de responder a pergunta que Candice fazia, Anahí suspirou, cansada. Voltaram para aquele jardim no mesmo impasse, enquanto ela tentou amenizar os ânimos e tratar do assunto de uma maneira sem criar alarde, Alfonso fechou o rosto e se recusou a aceitar o que para ele era uma decisão impensada.
— Não necessariamente. Antes que pudéssemos, ele saiu andando e me deixou falando sozinha. — suspirou, em lamento — Ele não concorda com uma coisa que eu pretendo fazer e resolveu me evitar. Dá para acreditar?!
— Homens… — Candice negou, revirando os olhos em desdém — Mas não pense muito nisso. — dispensou, puxando Anahí em direção às espreguiçadeiras na borda da piscina — Vamos aproveitar o dia, vocês vão ficar bem.
— Certo, o que está acontecendo? — Maite perguntou, ocupando seu lugar ao lado de onde Anahí estava. Aproveitou da distração do filho cochilando nos braços do pai, observando-os na outra extremidade do jardim, fugindo do sol, e decidiu voltar a sentir como era ser uma mulher normal — Estou finalmente pensando na possibilidade de que não sou a única afetada com a falta de umas boas horas de sono.
— O seu irmão acabou de discutir comigo — Anahí resumiu. Candice estava distraída passando uma camada generosa de protetor nas pernas. — Na verdade, acho que a falta de uma discussão é a grande questão.
— Você jura? Eu quase não notei a cara feia dele para você — Maite ironizou, esticando uma toalha sobre o gradeado da espreguiçadeira que ocupava — Sua sorte é que vocês podem voltar para o quarto e tentarem resolver a situação com uma boa rodada de sexo. Eu tenho que me contentar em alimentar o meu filho e escolher entre dormir ou comer.
— Não tem nem comparação, Mai, pelo amor de Deus — Candice negou com uma risada e Anahí fez uma careta em lamento para o desabafo da cunhada. — Você e Henry nunca nem brigaram, aliás. E estão vivendo o sonho com aquele bebê agora. São a réplica de uma família margarina feliz e completa.
— Claro que nós já brigamos, nós só não deixamos a discussão sair do nosso quarto. É o que estou dizendo, algumas coisas podem sim ser resolvidas com sexo. — a morena explicou.
— Do que vocês estão falando? — Nina perguntou, aproximando-se com uma bandeja cheia com frutas. Anahí pescou um morango e dispensou, dando de ombros.
— Chegou a expert no assunto — Candice debochou, fazendo graça, mas Nina foi a única que não sorriu.
— Eu ainda faço parte dessa família, me atualizem — exigiu, sentando aos pés de Anahí — E me mantenham ocupada. Ruth está tentando me prender naquela cozinha, eu não aguento mais.
— Anahí e Alfonso brigaram e Maite está tentando convencer Anahí a arrastar o marido para o quarto e resolver as questões deles com sexo. — Candice resumiu. Maite, convencida da própria tese, retirou os óculos escuros apenas para reforçar.
— Maite tem razão. — Nina concordou, mordiscando uma uva.
— Cale a boca, você não tem moral alguma, Nina. — Anahí ralhou, contendo uma risada.
— Eu só acho que você deveria aproveitar unindo o útil ao agradável — Nina gesticulou, convencida — Não existe nada melhor que sexo de reconciliação.
— Ela está certa — Maite concordou, convicta.
— Até eu vou precisar concordar — Candice decidiu — Aproveite que as crianças estão aqui embaixo, vocês não vão precisar se preocupar com barulho, podem transar à vontade.
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𝙐𝙣𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙋𝙤𝙧 𝙐𝙢 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙧𝙖𝙩𝙤
FanfictionSinopse: Anahí Portilla e Alfonso Herrera estão ligados por um vínculo jurídico, um contrato de casamento. Ela prometeu ao pai em seu leito de morte que salvaria a empresa da família. Ele está determinado a expandir seu patrimônio. A solução encontr...