1

1.5K 77 236
                                    

Sarah Levka sempre foi uma mãe carinhosa para Kira. Apesar dela trabalhar excessivamente em um hospital como médica, tanto ela quanto seu marido sempre davam um jeito de passar um tempo com Kira. Infelizmente o pior aconteceu.

Yves Walton sempre foi um pai protetor e amigável com sua filha. Ele sempre faz de tudo para ver sua filha bem e "mata" qualquer um que fazê-la mal. Ele trabalha em um escritório e apesar de ser frio e calculista com os outros, ele é encantado pela personalidade da sua filha.

No início da fanfic Kira estará com 12 anos.

╔╦═══════════• •✠•❀•✠ • •════════════╦╗

P.O.V Autora

Kira e Yves estavam na sala de estar brincando com as pelúcias da garota, estavam esperando Sarah para poder jantarem fora, até o telefone tocar.

Yves: Já volto, querida.-Ele caminhou até o telefone e atendeu.-Alô? Com quem eu falo?

-É o marido da senhora Sarah Levka?-uma voz masculina atendeu.

Yves: Sou eu mesmo. Yves Walton. O que houve?-Perguntou confuso.

-Um bêbado estava dirigindo um caminhão em super velocidade e infelizmente bateu com força no carro da sua mulher. Encontramos esse telefone no celular dela e decidimos ligar. Eu sou o médico da SAMU.

Yves: Meu Deus! Em que hospital ela está?-Perguntou preocupado.

-Ela não está em hospital nenhum, ela está no necrotério pronta para ser enterrada.

Ao ouvir aquilo o homem congelou, ele não conseguia mais falar, ele suava frio e suas mãos tremiam. O rapaz do telefone mandou o endereço pra ele e Yves ligou para sua mãe.

Yves: M-mãe?

-Alô?

Yves: Mãe, é o Yves. Eu queria saber se a Kira pode dormir na sua casa hoje?

-Claro que pode, mas houve algum problema? A sua voz está trêmula.-perguntou preocupada.

Yves: Eu te explico depois.-Ele desligou o telefone e foi ao encontro da sua filha.-Kira, o nosso jantar foi cancelado e eu preciso que você vá dormir na casa da sua avó.

Kira: Ué, papai o que houve?

Yves: Querida, eu te explico depois, mas agora precisamos ir.

A menina pegou algumas coisas e colocou dentro de sua mochila, ela entrou dentro do carro e seu pai dirigiu até a casa da sua avó que ficava há uns 20 minutos de distância.

Kira: Oi, vovó.

Felicia: Oi querida. Entrem por favor!

Yves: Não mãe, só a Kira vai entrar eu tenho que resolver um negócio. Amanhã eu venho buscar você, tchau.

Kira: Tchau.-Ela viu seu pai entrar no carro e ir embora. Ela baixou a cabeça.

Felicia: Querida, não fique triste, venha eu preparei bolo com recheio de morango.

A garota logo abriu um sorriso. Era sua comida favorita e sua avó sabia disso.

P.O.V. Yves

Eu fiquei inquieto durante toda a viagem até o necrotério, ao chegar lá eu fui direto ver a minha esposa.

-Aqui está ela.-Tirou o lençol que cobria seu rosto.

Ela estava irreconhecível. Toda machucada, quase a não reconhecia. Não pude deixar de evitar de soltar algumas lágrimas ou de chorar feito criança.

-Eu sinto muito.-O médico me abraçou também com lágrimas nos olhos.

Eu passei o resto da noite organizando o enterro dela e quando deu 06:00 AM eu fui pra casa da minha mãe.

Felicia: Oi, querido. Entra!-Eu entrei e nós nos sentamos em um sofá.

Yves: Mãe, cadê a Kira?

Felicia: Ela está dormindo. Eu não consegui dormir a noite toda, eu tô com um pressentimento tão ruim, meu filho. Meu peito não para de doer, a Kira demorou a dormir, eu tive que fazer um chá de camomila pra ela com leite quente pra ver se a mesma dormia.

Yves: Mãe, o motivo de eu ter trazido a Kira pra dormir na sua casa foi porquê...-eu comecei a chorar.-eu recebi uma ligação informando que a Sarah tinha sofrido um acidente de carro, e...-Eu chorei mais ainda.-e-ela não r-resistiu.-Eu desabei.

A minha mãe me abraçou chorando também, ela não sabia o que falar, até que a Kira apareceu na sala.

Kira: Papai? Vovó? Por que vocês estão chorando?

Eu olhei para minha filha que estava parada com sua pelúcia nas mãos, ela não largava aquele brinquedo por nada talvez seja porque tá Sarah quem deu a ela, foi o seu primeiro brinquedo e ela ainda permanece com ele.

Yves: Filha, vem cá...-Eu a chamei e a mesma veio e se sentou no meio entre mim e a sua avó, ela parecia muito confusa. Eu não tô preparado pra isso e nem sei como vou dizer a ela.-Filha a sua mãe foi ao encontro de Deus.

Ela arregalou os olhos e eles se encheram de lágrimas. Ela foi pro seu quarto e se trancou lá, só saiu de lá na hora do velório. Eu a entendo, não é fácil perder a mãe tão jovem assim.

Nós passamos o velório inteiro perto do caixão até que chegou a hora de enterrá-la, ninguém está pronto pra lidar com essa dor.

De noite, a Kira foi dormir comigo, a minha mãe deixou a gente passar uns dias em sua casa e depois eu voltaria a minha rotina "normal".

The Strangest//Stranger Things Onde histórias criam vida. Descubra agora