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Semanas se passaram e todos os dias Kira saía pra brincar na floresta, Yves ia trabalhar, como ele era empresário ele quase não tinha tempo para a filha. Joyce também estava em uma rotina muito corrida também.

A menina fazia algumas coisas estranhas, como: às vezes ela saía de noite e ia brincar no cemitério com seus brinquedos, ou ela ficava dentro de uma caixa de papelão no sótão, seus desenhos estavam muito macabros, ela conversava com suas pelúcias e até falava coisas estranhas.

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Yves: Pronto mocinha, hora de dormir.-Disse cobrindo a mais nova.

Kira: Pai, você sabe porque a minha comida favorita é bolo com recheio de morango?

Yves: Sei lá, por que ele é gostoso?

Kira: É que quando você parte ele, sempre fica uma mancha vermelha na faca como se fosse sangue.

Kira: É que quando você parte ele, sempre fica uma mancha vermelha na faca como se fosse sangue

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Yves: Kira, vai dormir isso é sono.-Ele deu um beijo na bochecha da filha e foi pro seu quarto.

Ele andou pensando sobre o comportamento da filha e achou que fosse melhor ir atrás de uma ajuda psiquiátrica.

P.O.V. Yves

Acordo cedo, faço minhas higienes pessoais e preparo o café da manhã de Kira.

Yves: Querida, eu vou precisar sair para resolver assuntos de trabalho mas daqui a pouco eu volto.

Kira: Tudo bem. Eu posso ir brincar no jardim?

Yves: Só depois que comer.

Com isso ela devorou a salada de frutas rapidamente em poucos segundos.

Kira: E agora?-Falou com a boca cheia.

Yves: Tá, vai, vai!

Eu peguei minhas coisas e fui. Liguei o carro e ontem de noite eu havia pesquisado sobre melhores hospitais psiquiátricos e encontrei o McLean Hospital, ele é o melhor da cidade e provavelmente será muito útil para a Kira.

Ao chegar lá a atendente me encaminhou para falar com a gerente e psiquiatra do hospital.

—Então quer dizer que o comportamento da sua filha mudou após a morte da mãe?-Uma mulher ruiva perguntou.

Yves: Sim, ela está muito diferente desde que a mãe dela se foi.

—Diferente como?

Yves: Ela ama desenhar, mas atualmente eu tenho percebido que os desenhos dela ficaram mais problemáticos. De madrugada ela entra dentro de uma caixa de papelão no sótão e fica agarrada com seu urso de pelúcia, sem contar a obsessão dela pelos seus brinquedos, ela fala com eles e não desgruda deles. Ela tá muito mais caladinha e fala coisas estranhas, como se alguém estivesse debaixo da cama dela ou dissesse pra ela fugir de casa. Eu já verifiquei todos os cantos da casa e não encontrei ninguém. Eu não sei o que fazer, ela não era assim.

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