Capítulo 60: A leve brisa do amor.

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Por Keigo que está apaixonado.

Assim que terminamos, vamos em seguida direto para o carro, logo em que entro, Right olha em minha direção e então...

- E aí? O que achou? – ele pergunta, um pouco hesitante, enquanto leva a palma de sua mão direita até a parte de trás de sua cabeça e a começa a coçar.

- Achei incrível. – Digo estonteante, enquanto me lembro da vista maravilhosa que pude ver da cidade quase que completa.

O celular de Right começa a tocar, ele o pega e então, atende. Consigo entender poucas palavras de Right, e uma delas eram: "Não, ainda não, tá, valeu!" – Por fim, ele desliga o celular, e com um sorriso alinhado ele diz: "Vamos?" – eu assenti, e então Right liga seu carro e assim, partimos.

O vidro do meu lado estava baixado, eu observava a paisagem, enquanto um vento frio entrava pela janela aberta do carro, eu tentava olhar para o céu, e ver as várias estrelas que apareciam. E, então, antes que eu percebesse, Right havia estacionado o carro.

Eu continuo olhando ao redor e então vejo a praça principal da cidade, toda florida com as suas belas sakuras. Eu olho para Right que estava observando-me com seus olhos azuis cheios de expressão, e então decidimos sair do carro.

Assim que coloco meu corpo para fora do veículo, sou inundado com uma forte brisa, que além de mexer todos os fios de meu cabelo, ainda sim se fez presente em balançar os galhos de arvores ao nosso redor.

Right estende sua mão direita para mim, e eu o retribuo estendendo a minha mão esquerda, uma vez que então começamos a andar de mãos dadas. Fomos direto até um banco de madeira, e nesse pouco período, eu pude ver, ou melhor, sentir que a respiração de Right estava um tanto quanto forte, era como se ele estivesse até mesmo com dificuldades para respirar. E eu sabia que isso não era normal, porque embora Right roncasse bastante, ainda sim ele não respirava de maneira tão presente assim. Eu diria até que ele aparentava estar um tanto quanto nervoso com aquilo tudo.

Olhando em seus olhos, e apertando as suas mãos, eu tento deixá-lo menos apreensivo, seja lá quais eram suas frustrações.

Right me faz sentar no banco, enquanto de pé, ele coloca uma de suas mãos no bolso e pega algo.

Em seguida ele dobra o seu joelho direito no chão, novamente seus olhos brilhando, juntamente com seus cabelos pairando sobre o vento fresco.

Ele pega uma das minhas mãos e então sob a luz da pequena praça juntamente com o brilho da lua ele diz:

- Keigo Miaki. – Ele começa. – Você tem se tornado mais que um amigo para mim, mais que um colega de quarto. – Ele continua. – E hoje, nesse dia em especial, eu preciso lhe pedir algo.

Nesse momento eu senti todo um suspense, Right soltou a mão que estava segurando em mim e abriu uma pequena caixa. Um par de alianças douradas surgiu, um brilho inexplicável surgiu diante dos meus olhos e eu já entendi tudo.

- V-Você... – ele começa dizendo meio nervoso. – Deseja ser meu namorado? – ele finalmente conclui e eu sinto toda uma pressão. Era como se todo o mundo estivesse caindo sobre os meus ombros, e embora fosse uma sensação diferente, ela não era ruim, pelo contrário, eu estava me sentindo completo, satisfeito com aquilo tudo que poderia estar acontecendo.

- SIM, EU ACEITO! – digo quase gritando, e então era como se todo esse peso, essa pressão que estava em meus ombros tivesse caído por terra, afinal, eu sabia faz tempo que eu, Keigo Miaki, havia se apaixonado pelo plebeu Misaki Right.

Em seguida eu levanto Right e o abraço fortemente, comprovando-o todos os meus sentimentos. Eu estava feliz, estava me sentindo finalmente completo.

Era algo que eu sempre desejei, mas que não tinha coragem suficiente para me alto declarar apaixonado por este rapaz em voz alta. Assim que nosso abraço finalmente se cessa, Right segura novamente em minha mão direita e coloca uma das alianças em meu dedo anelar.

Eu puxo a pequena caixa de sua mão e segurando também sua mão direita, eu finalmente coloco a outra aliança em seu dedo anelar.

Sorrimos um pouco a ventania.

- Puxa vida! – Ele suspira. – Achei que você não iria aceitar. – Ele diz entre risos. - Por quê? – Eu o questiono também soltando pequenas risadas. – Achei que você não iria aceitar esse pobre plebeu como seu namorado. – Ele conclui entre risos.

Eu viro para o lado, olhando para o céu. – É verdade! Será que ainda dá tempo de mudar de ideia? – Eu finalmente o respondo em tom provocativo.

Novamente nós nos olhamos e caímos juntos em risos. Em seguida, sinto a mão de Right, um pouco hesitante segurando minha nuca e levando-a gentilmente a se aproximar de seu rosto. Eu também seguro em sua nuca, a cada vez mais perto sinto seu rosto chegando perto do meu, até que então, finalmente acontece.

Nossos lábios se encontram, juntamente como lua e estrela se encontram no céu. O vento se torna mais forte, a ponto de fazer com que as flores de cerejeira saem dos galhos e comecem a cair em nossa direção, embora isso não tenha sido um problema para nós.

Meus cabelos se movimentam com o vento, meus olhos estão fechados e então, finalmente eu consigo sentir o calor de Right após todos esses meses em que estivemos juntos, não só como colegas de quarto, mas como Right havia me prometido no primeiro dia em que nos conhecemos.

"Não se preocupe Miaki-san, pois aqui, nós dois seremos uma família." – E hoje, tudo realmente fazia sentido, tudo realmente fazia eu crer que o que ele havia me dito era verdade.

Após um pequeno período, nossos lábios se desgrudam, eu olho para Right e então não deixo de notar que sua pele branca estava toda corada, assim como um pequeno pimentão. Eu rio novamente, e então nossos lábios se juntam novamente, fazendo uma promessa entre aquele céu estrelado, juntamente com aquelas pequenas folhas de cerejeira, dizendo para mim mesmo que não existe mais eu e Right, mas sim, nós. Como um casal, pois eu sabia que naquele momento, eu não estava mais só, pois eu tinha Right ao meu lado, e assim eu esperava que tudo aquilo fosse eterno, enquanto durasse. 

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