A Reunião

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Pessoal, me desculpem mas não consegui postar o capítulo ontem (estava com visitas em casa e ainda precisava ajustar algumas coisas antes de postar) mas aqui estou eu com o capítulo um pouquinho maior 🥰 Espero que gostem!

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Eu joguei o papel amassado que havia pego no quarto de Madara em cima da escrivaninha de Sasuke, onde ele estava sentado.

– Leia isso. – Peguei um pouco de ar, depois de voltar às pressas ao quarto dele.

Sasuke pegou o papel, ligeiramente confuso. Desde o momento em que entrei no quarto, essas foram as únicas palavras que eu disse a ele. Vi o momento em que Sasuke uniu as sobrancelhas enquanto lia o conteúdo.

– Onde achou isso? – Seu tom de voz era sério.

– No quarto do seu tio, a criada-chefe achou que eu era uma novata e me mandou entregar o café da manhã até o quarto dele. – Eu estava de braços cruzados.

Sasuke balançou a cabeça, negando.

– Não, meu tio não pode ter nada a ver com isso.

Eu fiquei incrédula, como pode negar o que estava bem na frente dele?

– Sasuke, seu tio possui uma carta das forças inimigas pedindo autorização para recuar da fronteira. O que exatamente você não entendeu?

– Não entendo como ele pode ter posse de uma carta dessas!

– Ora, é simples! Essa carta só pode significar que ele tem contato com os inimigos! – Eu peguei o papel de suas mãos, mostrando a ele o pequeno selo colado no verso, que era o desenho de uma flor. – Está vendo? É a flor de camélia novamente! Isso pode ligar ele com Ino, talvez tenha sido ela quem entregou essa carta a ele, e estou quase certa de que ele é o cara que visita ela à noite.

Sasuke se levantou e foi em direção à sacada. Suspirei, eu sabia que ter esse tipo de conversa seria complicado, afinal, ele conviveu com o tio durante a vida inteira. Não seria fácil para ele aceitar que Madara possa estar envolvido em algo desse nível.

Calma Sakura, você precisa convencê-lo aos poucos, não seja agressiva!

Eu me aproximei lentamente, observando-o enquanto ele encarava a paisagem, sem dizer nada.

– Ei, me desculpe, não quis dizer que seu tio definitivamente é o culpado... – Eu o abracei por trás. – O que estou dizendo é que isso tudo é no mínimo estranho, sabe? Eu só acho que devíamos ir mais a fundo sobre isso, só por precaução.

Fiquei um tempo ali, abraçando-o, quando ele se virou de frente para mim, com meus braços ainda ao redor dele.

– Eu sei, tem razão. – Ele me abraçou de volta. – Só não quero acreditar que ele esteja envolvido nisso.

– Nós podemos descobrir isso juntos, tudo bem? E se for algum mal-entendido, não precisaremos nos preocupar com ele.

Sasuke concordou, e eu me senti vitoriosa. No meu íntimo, eu sabia que Madara tinha grandes chances de ser o culpado, mas tentar forçar isso em Sasuke logo de cara pode não ser uma boa ideia. Eu devo mostrar isso a ele aos poucos.

– O que vocês conversaram enquanto você estava lá? Ele descobriu que era você? – Ele perguntou, repentinamente.

– Bem... curiosamente, ele perguntou sobre mim, a Sakura de verdade.

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