Epílogo

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Final? Ou não? 👀

Já era a quarta noite em um mês que Sakura acordava durante a noite em um lugar que não fosse seu quarto

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Já era a quarta noite em um mês que Sakura acordava durante a noite em um lugar que não fosse seu quarto. Sempre que abria os olhos, se via de pé, em um local aleatório. A primeira foi nos jardins, a segunda nos estábulos, a terceira no parapeito do corredor e a mais recente no bosque aos fundos do castelo. Esta última havia deixado-a assustada, estava indo cada vez mais longe e, desta vez, manchas de sangue sujavam suas mãos. Olhou ao redor, mas não havia nada além da escuridão da noite e das diversas árvores que havia ali.

Ela correu de volta para o castelo, escondendo as mãos para que ninguém as visse. Passou em um dos banheiros do corredor e lavou-as com vigor, limpando as manchas avermelhadas. Subiu os andares e abriu a porta de seu quarto silenciosamente, não queria acordar o marido, que dormia profundamente após um dia cansativo no gabinete real. Deitou-se ao lado do moreno, e estava prestes a se cobrir e apagar as velas quando ouviu o barulho da porta divisória se abrindo, revelando duas crianças de aproximadamente cinco anos. A menina olhou para a mãe com olhos temerosos.

— O que houve, querida? — Sakura sussurrou.

A pequena Sarada foi em direção à mãe, sendo seguida pelo irmão gêmeo.

— Mamãe, estou com medo, tinha um bicho embaixo da cama! — Seus olhos estavam a ponto de chorar.

— Ela é uma chorona — Satoru zombou da irmã.

— Então por que me seguiu? Seu chato! — Sarada mostrou a língua ao irmão, e Sakura pediu para que os dois falassem mais baixo.

— Eu não sou bobo de dormir sozinho, quero ficar com a mamãe hoje. — O pequeno subiu na cama, se ajeitando no meio dos pais.

— Então eu durmo com o papai. — Sarada subiu logo em seguida, e foi inevitável que Sasuke acordasse de seu sono com a agitação que acontecia pelos cobertores.

— Outro pesadelo? — Sasuke perguntou à esposa, ainda de olhos fechados. Ele deu espaço para que Sarada se acomodasse ao seu lado. A pequena agarrou nas vestes do pai, fechando os olhos em seguida.

— Sim. — Sakura riu, abraçando Satoru logo em seguida. — Não se preocupem, crianças, nenhum bicho irá pegá-los. Agora durmam, tem uma festa de aniversário maravilhosa esperando por vocês amanhã.

Logo as crianças voltaram a dormir, mas Sakura ainda não havia conseguido pregar os olhos. Os filhos estavam tendo cada vez mais pesadelos, especialmente a mais nova, Sarada. E coincidentemente, estavam alinhados com as vezes em que acordava fora do quarto. O que poderia estar lhe afetando, que até mesmo seus filhos podiam sentir? E de quem era o sangue que estava em suas mãos?

Sakura enfim adormeceu, com um turbilhão de coisas ocupando sua mente.

No dia seguinte, a festa de aniversário dos gêmeos estava sendo realizada no jardim. Era uma comemoração pequena, apenas para os amigos mais íntimos da família. Naruto e Hinata encontravam-se com os filhos, Boruto e Himawari, em uma mesinha ao lado de Neji e Tenten. Tenten finalmente havia decidido ter filhos, e estava grávida de seis meses de seu primogênito. Mais uma novidade para alegrar as famílias. Karin e Suigetsu haviam se casado há poucos meses, e a princesa mal podia esperar para ter seus próprios filhos, ela adorava brincar com os pequenos Uchihas sempre que vinha até Ebralor.

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