O Confronto - Parte Um

307 34 9
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu cavalgava sem parar, descanso não era uma opção. Precisava encontrá-la o mais rápido possível antes que...

Apertei as rédeas com firmeza. Calma, Sasuke, tenho certeza de que ela está viva. Tem que estar. Repetia essas palavras para mim mesmo a todo instante enquanto seguia os rastros deixados pelo cavalo.

— Ei, Sasuke... vamos fazer uma pausa! — Naruto reclamou, cavalgando atrás de mim.

— Não.

— Sasuke, você sabe que não adianta nada chegar lá quase morto, sabe? Precisamos comer e dormir também! Qual foi, eu não sinto mais a minha bunda faz horas!

Não tinha como discordar. Eu mesmo já tinha várias partes do corpo dormentes pelas horas incessantes que passamos cavalgando. O único motivo de termos ido tão longe sem pausa era graças à grande resistência de nossos cavalos. Porém, tudo o que eu sentia em meu corpo não era nada com a dor que sentia em meu peito. Queria encontrá-la a qualquer custo.

Naruto continuou resmungando à medida que eu o ignorava, até que se tornou insuportável ouvir a voz irritante daquele loiro. Sabia que ele não iria me deixar em paz até que eu parasse. Olhei para o céu, vendo que a noite se aproximava.

— Tá bom, já entendi! — exclamei, puxando a rédea do cavalo para que ele diminuísse o ritmo.

— Graças aos deuses! Ô glórias! — Ele elevou as mãos para cima, num ato de agradecimento.

Revirei os olhos, aquilo realmente não era o que eu queria. No entanto, Naruto tinha razão, precisava manter meu corpo em bom estado caso precisasse lutar e os animais necessitavam de descanso. Conduzimos os cavalos para perto de um riacho e tiramos nossas bolsas e as rédeas, deixando que eles aproveitassem a água e o pasto.

Naruto se jogou na grama, massageando os músculos doloridos. Peguei um pouco de pão e carne seca e sentei-me ao seu lado, dividindo as porções com ele. O loiro comia como se fosse a última refeição de sua vida.

— Partiremos cedo — avisei.

— Certo, certo. Tem mais pão aí? — perguntou, olhando para o alforje.

Fechei a bolsa no mesmo instante.

— Nem pense, temos que poupar o máximo que conseguirmos.

Ele choramingou, sempre foi um morto de fome. Ajeitei minha bolsa no chão, que seria o meu mais novo travesseiro. Não sabia se iria conseguir dormir, mas tinha que tentar. Minha mente não parava de pensar em Sakura e o que poderia estar acontecendo com ela agora. Eu temia o pior, e isso me deixava ansioso.

Estiquei o braço ferido pela bala, ainda incomodava e limitava meus movimentos, mas a recuperação parecia melhor do que eu esperava. Estava prestes a deitar-me no chão, quando ouvi o som de um gavião próximo a nós. Naruto olhou para cima, curioso, e eu segui seu olhar. A ave sobrevoava em círculos pelo céu.

Reset:LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora