O Disparo

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Oieeeee pessoas, que saudades de vocês! Espero que não estejam querendo me matar 🤣🤣 Mil desculpas pela demora, estava viajando e não consegui escrever. Mas agora, para comemorar esse novo ano e a minha volta, aqui vai um capítulo enorme com o POV do nosso amado príncipe! Espero que gostem 💖


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Não sabia dizer as horas exatas, a única coisa que eu sabia era que os primeiros raios de sol estavam começando a surgir no horizonte. Depois da péssima e solitária noite em que fui obrigado a passar sozinho, vi que a minha situação era pior do que eu imaginava.

Eu estava dependente daquela mulher.

Estava tão acostumado a dividir a cama com minha noiva que simplesmente não me via mais dormindo sozinho outra vez. Sakura, para mim, era quase como um vício. Aliás, era realmente possível ser viciado em alguém? Não sei, mas não conseguia pensar em outra palavra adequada além dessa.

Levantei-me cedo para distrair a mente. Iria começar o segundo dia de caça o mais breve possível, afinal, ainda tinha que garantir o desempate com o Akasuna e tentar conseguir alguns pontos de vantagem.

Tinha que admitir, ele era bom. Bom demais para me fazer sair antes de todo mundo e antes mesmo do dia nascer.

Algo dentro de mim me incomodava, e eu não sabia dizer o que era isso que eu estava sentindo. Insegurança? Medo? Parei um pouco para pensar. Pela primeira vez na vida estava sendo desafiado e tinha chances reais de perder. Não era surpresa que eu estivesse tão preocupado, principalmente se tratando dela.

Não iria deixar que ele ou outra pessoa ganhasse, jamais.

No silêncio do alvorecer, quando a maioria das pessoas ainda dormiam, montei no cavalo e fui em direção à floresta. Um alforje colocado sobre a sela guardava alguns lanches e água para que a fome não me consumisse e eu precisasse retornar antes do previsto.

Nas costas, o arco e flecha já estava devidamente preparado e, em minha cintura, as mesmas armas de antes me acompanhavam: uma espada, adagas, e uma arma de fogo. Esta última sendo usada apenas em raras ocasiões, já que as balas eram escassas e eram consideradas perigosas demais, sendo permitido o uso apenas em eventos como esse.

Nem todos possuíam uma arma de fogo, mas isso não me deixava mais tranquilo. Eu sabia que meu tio possuía uma, mas Sasori? Se ele a tem, escondeu-a muito bem.

Relaxa, Sasuke, ninguém teria coragem de atacá-lo tão descaradamente. Era o que eu pensava, mesmo assim, mantinha-me alerta o tempo todo quando cruzava com algum competidor pelas matas.

Normalmente, Naruto e eu costumávamos andar a uma distância considerável caso precisássemos da ajuda um do outro, porém, estava me sentindo tão irritado com o empate que decidi começar por conta própria. Naruto teria que me perdoar por sair na frente.

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