O Quarto Secreto

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Gente, final de ano tá meio apertado para postar nos dias certinhos, mas vou tentar manter a frequência de atualização (2x na semana) ok? Mil desculpas 💖

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– E então? Quero uma boa explicação de como conseguiu entrar aqui sem ser vista. – Eu encarava a loira na minha frente.

– Troca de guardas – respondeu, sem muitos detalhes.

– Então você pensou que iria entrar e sair tranquilamente? – Eu ri. – Ino, você é idiota?

A loira cruzou os braços, batendo o pé no chão repetidamente.

– Eu ia sair tranquilamente, mas não sei que raios deu em você para vir aqui a essa hora da noite. – Abriu um sorriso debochado. – Não deveria estar dormindo nos braços do seu príncipe?

Ignorei a sua provocação.

– Eu tive a boa vontade de não te denunciar para o rei, mas isso... – Apontei para a bagunça que ela havia deixado pelo meu quarto. – Você não vai se safar dessa.

– Você realmente acha que eu confiaria em você? – Ino estava começando a ficar claramente agitada. – Eu tinha que tentar recuperar o meu anel, de qualquer forma.

Eu ri de sua fala, quem não devia confiar nela era eu.

– Se eu tivesse te denunciado, você nem viva estaria agora. – De repente, vi a loira começar a andar de um lado para o outro, e meu cenho franziu. – Você está pensando direito? Ino?

Ela parecia fora de si, como se estivesse agindo por impulso. Ino é esperta, não consigo acreditar que ela tenha feito algo assim, de modo tão imprudente.

– Ino? – Chamei seu nome outra vez, e subitamente ela parou o que estava fazendo para olhar em meu rosto.

– Sakura, por favor, não conte para ninguém que eu fiz isso.

– Como não? Você invadiu meu quarto! É claro que vou contar.

A loira correu em minha direção, se ajoelhando bem na minha frente e agarrando minha camisola.

– Não! Por favor – implorou. – Ninguém pode saber, ele não pode saber disso.

Dei um passo para trás, retirando suas mãos da minha roupa sutilmente.

– Ora, você não me disse que era vigiada por ele? Provavelmente ele já deve saber dessa arte que você fez.

Ino balançou a cabeça, negando.

– Não, é diferente. Ele vigia as minhas palavras, o que eu escrevo... Ele não sabe de tudo o que eu faço, mas se eu dissesse algo além, ele descobriria na mesma hora e me mataria.

Eu pensei por alguns instantes antes de responder. Não posso negar que tive um pouco de compaixão por ela, Ino estava vivendo em rédeas curtas.

– Sinto muito, Ino. Não posso me arriscar com você – falei. – Eu seria muito idiota se deixasse a pessoa que está disposta a me matar sair livremente assim.

Virei as costas para ela, estava decidida. Iria denunciá-la por roubo e isso poderia render uns bons dias com Ino na prisão. Desse modo, ela se tornaria inútil para Madara.

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