POV GIZELLYO convite para o jantar foi melhor do que eu pensei, me diverti bastante, Julio e Manu foram uns queridos, nem preciso mencionar que amei conhecer Luiza, ela é super alto astral e engraçada, conversamos sobre todos os assuntos possíveis, porém no fim da noite minha namorada parece não ter gostado tanto assim do jantar.
-Tá tudo bem, Rafa? – Perguntei receosa, pois não sei se fiz algo de errado e não quero correr riscos.
-Eu só quero ir pra casa, Gizelly. – Rafa não rendeu, tão pouco me disse o motivo de estar emburrada.
Encolhi os ombros seguindo viagem, Theo assistia seu desenho tranquilo no tablet, enquanto Rafa mexia impaciente em algo no celular. Tenho certeza de que algo a incomodou.
Não demoramos a chegar em casa, assim que estacionei ela nem esperou que eu tirasse o Theo da cadeirinha, entrou em casa sem falar uma palavra.
-Vou colocar ele na cama, acha que ele precisa de banho? – Perguntei quebrando o silêncio.
-Não, só escove os dentinhos dele. – Rafa se aproximou beijando o rostinho do nosso filho. – Boa noite meu leãozinho.
-Dá tchau para a mamãe, amor. – Theo beijou a mãe no rosto. – Vamos dormir?
Levei meu pequeno para o quarto, o limpei e escovamos os dentinhos em seu banheiro, Theo não demorou a pegar no sono, foi só abraçar a naninha que ele fechou os olhinhos apagando em seguida, deixei um beijo em seus cabelos e liguei a babá eletrônica, deixando apenas o abajur iluminando o quarto.
Andei em passos lentos até meu quarto, onde Rafaella já estava deitada virada para a sacada, segui direto para o banheiro, fiz minha higiene com calma, penteei os cabelos, indo para a nossa cama na sequência. Me aconcheguei em seu corpo, mas ela continuou estática. Passei a distribuir beijos em seu ombro na expectativa de saber o que tanto se passava na cabeça dela.
-Que ódio de você, Gizelly. – Rafaella se virou me encarando.
-O que eu fiz? – Perguntei sem entender nada.
-Por que você tem que ser assim? Que saco!– Rafaella segurou meu rosto beijando meus lábios. – Parece que tem mel.
-Mas você é a única abelha. – Consegui arrancar um sorrisão dela. – Me fala o que eu fiz, pra te deixar chateada?
-Não fez nada, mas não gostei da tal Luiza na sua cola. – Apertei as sobrancelhas em confusão. – Toda hora tocando em você, gargalhando das suas piadas bobas.
-Meu Deus, que mulher ciumenta essa minha. – Puxei Rafa pela cintura colando nossos corpos. – Eu não tenho olhos para ninguém, você é única na minha vida, sempre foi, é a única que eu quero.
Rafaella não respondeu, apenas retribuiu o beijo, calmo e suave, apenas apreciamos o contato das nossas línguas, interrompi o beijando com alguns selinhos e em seguida beijei sua testa.