37° CAPÍTULO

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Meu dia começa melhor do que nunca. Com os braços de Jamie enrolados em volta de mim, seu peito colado às minhas costas e a sua virilha em minha bunda, acordar com o barulho irritante do despertador se torna algo maravilhoso.

– Desliga essa porcaria. – Ele resmunga e afunda mais o rosto no meu ombro.

Estico o braço e ativo a função soneca.

– Preciso ir trabalhar. – Murmuro, mas não faço nenhum movimento para me mexer. – E você também.

– Não parece importante.

– Não parece importante? – Indago e rolo na cama para ficar de frente para ele. – É sério?

Jamie afirma com a cabeça e eu beijo cada um dos seus olhos fechados antes de me sentar na cama e recolher a camisa dele, já que é a única coisa que vai tampar minha bunda.

Estou terminando de abotoar o terceiro botão quando ele passa o braço sobre minha barriga e me puxa de novo para a cama.

– Espere cinco minutos. – Pede.

Olho para ele, todo sonolento e quente debaixo das minhas cobertas, e olho para a porta do banheiro. Eu deveria estar tomando banho para não correr nenhum risco de me atrasar... Jamie move um pouco o braço e tira a coberta do lugar, deixando à mostra aquele V salientado. Cinco minutinhos não fazem mal a ninguém, certo?

Deito-me de volta e sou acomodada em seus braços. Jamie percorre a linha do meu maxilar e clavícula com a ponta do nariz e um sorriso preguiçoso nasce em seus lábios.

– Meu cheiro está em você.

– Claro que está. – Sorrio e ergo um pouco mais o rosto para dar acesso a ele. – Você não saiu de cima de mim ontem à noite.

– E não foi o suficiente. – O sorriso preguiçoso dá lugar ao malicioso enquanto ele pega minha mão e leva até a sua ereção. – Vê?

Segurar seu pau já me tira a respiração, mas quando ele abre os olhos quase tenho uma parada respiratória.

– O que foi? – O seu tom bem-humorado me desmonta.

– Você. – Sussurro e monto sobre ele. – Eu digo que devemos ir com calma e você vai rápido...

– Capturei o segundo sentido desta frase.

– Cale a boca. – Rio e sinto arrepios povoarem a pele das minhas coxas quando suas mãos sobem até meus quadris. – É sério. Eu ainda continuo pensando que deveríamos ter ido um pouquinho mais devagar. Apenas... Desacelerado, sabe?

– Amor, olha. – Ele segura minha cintura com força, e a sua voz de sono me chamando de "amor" me faz respirar fundo com um ar de colegial apaixonada. – Você disse que quer que o casamento aconteça quando tudo estiver resolvido, eu concordo e aceito. Mas pedir para eu ir um pouco mais devagar, não. Não me peça para manter minhas mãos longe de você quando tudo que eu quero fazer é isso.

Ele se senta e rapidamente se coloca em cima de mim. Suga meu lábio inferior antes de me beijar lentamente. Antes que eu comece a ficar dolorosamente excitada, afasto-o, mas vejo que é tarde demais.

– E sobre a imprensa? Eles vão querer saber sobre o anel no meu dedo.

– Deixe que a imprensa ligue para minha gerente de relações públicas. Ela confirmará tudo, e depois... Bem, não sei sobre depois.

– Vou falar com a minha gerente de relações públicas também. – Reviro os olhos.

Ele dá risada. – Posso arrumar uma pra você.

Em Seu DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora