51º CAPÍTULO

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Procuro o cartão-chave entre os longos dedos de Jamie e me esforço para conseguir passá-lo na porta, o que se torna uma tarefa quase impossível, já que os lábios dele estão em todos os pontos sensíveis do meu pescoço.

– Eu preciso abrir a porta, amor. – Engulo em seco quando sua língua sobe até a linha do meu maxilar, deixando arrepios pela trilha. – Jamie...

Ainda atrás de mim e com uma mão apertando minha cintura, ele pega o cartão de mim e abre a porta, praticamente me empurrando para dentro e fechando-a com o pé. Segura meu rosto entre as duas mãos e abaixa a cabeça para me beijar com força, vontade. Sua língua traça uma pequena rota no meu lábio inferior para logo depois colocá-la na minha boca e subir as mãos para os meus cabelos, puxando as mechas entre os dedos.

– Eu deveria ir com calma... – Murmura contra minha boca. – Desacelerar as coisas e fazer amor, mas não vou conseguir.

– Eu não quero que você vá com calma. – Empurro o paletó pelos seus ombros e fecho os olhos devido aos arrepios provocados pelos seus dentes mordendo meu pescoço.

Jamie se afasta e afrouxa o nó da gravata com os olhos parados no meu rosto antes de jogar o tecido no chão e desfazer cada botão do colete, que recebe o mesmo destino. Enquanto isso, tiro os saltos e praticamente os chuto para fora dos meus pés, sentindo-me ansiosa demais para esperar mais algum segundo para tê-lo dentro de mim.

– Vira. Quero tirar esse vestido de você.

Fico de costas pra ele e corro os olhos rapidamente pelo quarto, parando nas janelas abertas da varanda e na visão sensacional da Torre Eiffel. Eu sabia que teríamos uma visão fantástica da Torre porque conheço bem meu esposo, mas essa imagem é-

Meus pensamentos são interrompidos bruscamente quando sinto lábios quentes e molhados percorrerem meu pescoço, descendo até meu ombro esquerdo e depositando uma mordida ali. Os arrepios tomam conta do meu corpo como se fosse uma segunda pele, aumentando cada vez mais conforme Jamie desce as mãos para minha cintura, passando a língua vez ou outra na área extremamente sensível atrás do lóbulo da minha orelha, sussurrando:

– Eu venho pensando e imaginando o que tem embaixo desse vestido há horas. – Desfaz o primeiro gancho do corpete. – Você não tem ideia de como eu queria te levar pro quarto do jatinho e finalmente descobrir se você está tão excitada quanto eu quero deixá-la.

– Você deveria conferir por si mesmo. – Aperto os lábios quando ele desfaz mais dois.

Ele ri. A risada rouca, baixa e provocativa que só me deixa ainda mais ansiosa, excitada e quase desesperada por ele, pelo seu corpo, pelo momento em que finalmente terei o seu toque na minha pele. Direto nela, sem nenhum tecido impedindo.

– Quem disse que eu não vou, Anne Carraway?

– Jamie...

Sinto os últimos quatro ganchos serem desfeitos e a parte de trás do corpete do vestido ficar largo no meu corpo. Jamie se ajoelha atrás de mim e beija a parte inferior das minhas costas, trazendo o vestido mais pra baixo a cada beijo, sucção ou mordida. Ajudo-o com a parte da cintura e, quando todo aquele pano vai ao chão, deixando-me somente com a lingerie, ele praticamente crava as unhas nos meus quadris e me puxa em direção à sua boca, abrindo os lábios na minha cintura, nádegas, coxas...

– Caralho, Anne... – Ouço seu murmúrio quebrado, intercalado entre mais beijos e chupões. – Puta que pariu.

Separa minhas pernas o suficiente para que seu dedo médio percorra do meu clitóris até a entrada ainda coberta pela calcinha, esfregando com movimentos circulares até que eu seja capaz de sentir o quanto estou molhada.

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