52º CAPÍTULO - "É apenas o começo..."

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Olha só quem está postando na véspera da véspera do Natal :D

Vocês querem fazer revezamento para me xingar? ahaahahaha A espera foi grande, mas espero de verdade que compense. 

Eu nem acredito que chegamos ao último capítulo... Sério, isso é maravilhoso. Vocês são maravilhosas(os), os melhores leitores do mundo e sempre estiveram aqui me apoiando e pedindo por novos capítulos e AHHHHH!! Não posso começar a falar se não vou chorar, portanto deixo os agradecimentos para depois do epílogo :( 

São mais de 13K de palavras... boa leitura :) e ah, claro! Um feliz natal e espero que essa data seja maravilhosa, perfeita e abençoada para todos porque, pelo que eu sempre pude ver, vocês merecem verdadeiramente... Amo todos do fundo do meu coração ♥ ♥ ♥ 

1 ano e 2 meses depois.

– Anne, você pode, por favor, abrir logo esse envelope? – Mamãe diz impaciente, apertando um lenço de seda entre os dedos para tentar aplacar a ansiedade quando, na verdade, sou eu quem deveria estar quase desmaiando. Não que eu não esteja, na verdade. – Meu Deus, eu juro que sou capaz de pegar um avião e ir pra Nova York num voo direto só para tirar esse papel das suas mãos!

Arrumo o notebook em cima da mesa de forma que Jamie e eu fiquemos numa posição melhor na webcam. Papai está ao lado de Cecilia com a expressão ilegível, olhos calmos e lábios em linha reta.

– Acho que vou jantar antes de abrir... – Ergo o papel branco. – Sabe, preciso me alimentar...

– Você não é louca! – Ela exclama e vira o rosto para o meu pai, erguendo o braço para sinalizar a revolta e fazendo as pulseiras de diamante reluzirem e balançarem em seu pulso. – Oliver, diga a sua filha para abrir aquilo logo!

Papai a encara por uma fração de segundos antes de olhar para a webcam.

– Filha, por favor. – Diz calmamente.

Mordo o lábio inferior e também me viro para olhar Jamie, que está com a mão esquerda em volta de uma garrafa de água e as costas apoiadas à cadeira da mesa de jantar. Seu maxilar está apertado e o peito está subindo e descendo fora de ritmo sob a camisa preta, mesmo que esteja tentando parecer o mais tranquilo possível.

Duas semanas atrás, eu comecei a ter enjoos.

Começou quando Jamie e eu viajamos à Boston para uma conferência envolvendo as Empresas Carraway. Fiquei no hotel, já que não estava a fim de me misturar a empresários citando coisas que eu não entenderia nem em um milhão de anos, e pedi um jantar do restaurante do hotel. Lagosta ao Thermidor, um prato que peço na maioria das vezes em que comemos frutos do mar aqui em Nova York. Bastaram duas garfadas para que eu sentisse meu estômago protestar e menos de dez segundos para que eu estivesse correndo até o banheiro com a mão em frente à boca.

Quando Jamie chegou, ele reclamou com a gerência do hotel, ameaçou processá-los e coisas exageradas de Carraway. Não desconfiamos de nada, afinal, quem nunca teve um enjoo repentino?

Uma semana depois, quando meu período deveria começar, não aconteceu nada. Menstruação atrasada.

E então uma lâmpada acendeu em minha cabeça. Quando contei a Jamie que estava desconfiando de que pudesse ter uma pessoinha a caminho, ele ficou parado em minha frente, imóvel, piscando dezenas de vezes antes de balbuciar um "o quê?". Fui a uma clínica e fiz todos os exames necessários para que pudesse ser comprovado se estou mesmo grávida ou não. E o resultado está entre meus dedos neste exato momento.

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