Capítulo 5

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Desci as escadas me equilibrando no salto da minha bota e entreguei a mochila com minhas coisas pra amanhã pro meu irmão.

- Puta que pariu, isso é roupa de sair de casa Isabella? - Meu pai falou vindo da cozinha e eu ri.

- Amor, eu usava coisa pior. - Minha mãe disse e veio até mim, me fazendo dar uma voltinha. - Tá linda minha princesa, puxou a bunda da mamãe.

E ela simplesmente meteu um tapa ardido na minha bunda.

- Cuida da tua irmã Felipe, pelo amor de Deus. - Meu pai falou desesperado e eu ri ainda mais.

- Acho que hoje ele vai estar um pouco ocupado mas deixa que eu encontro um gatinho pra cuidar de mim. - Pisque pra ele que se jogou no sofá com a mão no peito.

- Eu acho que tô infartando, liga pro médico amor. - Ele falou dramático e minha mãe riu indo sentar no colo dele.

- Logo hoje que todos vão estar fora de casa tu quer infartar, tem certeza? - Ela disse toda manhosa e eu arregalei os olhos.

- Vamos dar o fora. - Meu irmão falou desesperado e olhei mais uma vez pro meu pai que já agarrava a bunda da minha mãe e ela começava a se esfregar nele.

Puta que pariu, meus olhos estão queimando.

Corri pra fora de casa com meu irmão e entramos na BMW dele rindo.

- Que caralho, 50 anos nas costas e ele ainda da um caldo. - Meu irmão disse e fiz careta.

- Caldo? Pelo jeito que ele pega nossa mãe, ele tá dando a sopa inteira ainda. - Falei e rimos alto.

Logo ele deu partida e peguei meu celular, acessando a localização que o Nicolas tinha mandado no grupo.

Coloquei o celular no suporte e liguei o som.

Alguns minutos depois meu irmão entrava na garagem do "loirinho" que abria o portão pra gente.

Desci do carro e deixei que meu irmão pegasse as mochilas.

Virei pro Nicolas e andei até ele, que percorreu meu corpo com o olhar, umedecendo os lábios.

- Oi. - Sorri pra ele e deslizei a mão em sua nuca pra puxar o rosto dele pra baixo e deixar um beijo em sua bochecha.

- Oi. - Ele disse com a voz mais rouca e apertou minha cintura, sorri de canto e me afastei, caminhando pra porta da casa onde a Luísa tava.

- Oi minha gata. - A abracei e fiz ela dar uma voltinha. - Meu irmão vai babar.

-Para amiga. - Ela riu envergonhada e olhou pra trás de mim, acompanhei o olhar e me afastei deixando meu irmão chegar nela.

- Caralho vocês deram sorte de ter esse tanto de amiga gostosa, tá de parabéns viu Manu. - Dei um tapa na bunda dela que pulou e deu um gritinho.

- Aí vagabunda. - Ela riu e me abraçou.

- Sei que tu adora uns tapas. - Falei e ela riu, notei o olhar no Pedro na bunda dela, fiz questão de apertar a mesma.

- Para que eu já bebi e essa porra me dá tesão. - Ela me afastou e ri.

Fui até a cozinha com ela e a Sarah que estava na geladeira pegando cerveja, me deu uma.

- Obrigada amiga. - Beijei o rosto dela e voltamos pra sala.

- Bora lá então? - Meu irmão perguntou e todos concordamos.

Saímos da casa bebendo e o Nicolas trancou tudo, antes de vir atrás com os meninos.

- O Felipe tá secando a Luísa na cara dura. De hoje não passa. - Manu disse e rimos juntas.

- Eu espero, não me arrumei mais que o normal pra não ganhar nem um beijinho. - Ela jogou o cabelo pra trás sorrindo.

- É hoje. - Falamos juntas e rimos alto.

...

Deixei minha bolsinha na mesa que reservamos e joguei o cabelo pra trás, mexendo o corpo ao som da música que o DJ tocava. Já já o cantor da noite entraria.

- Aqui gatas, tudo que vocês pediram. - O Davi colocou dois baldes na mesa e o Felipe mais dois, todos com whiskey, gelo de coco e energético.

Fiz um copo rapidamente e fui pra grade no camarote que estávamos, vendo o anunciante entrar e anunciar o Cabelinho, que logo estava no palco, fazendo todo mundo gritar.


Deita que esse tempo chuvoso pede crime e sexo
E um filme Prime Vídeo, Telecine, Globoplay, Disney, Netflix
Nosso corpos esquentam debaixo do edredom
Outra vez ignoramos a televisão

Mexi meu quadril na batida que ecoava das caixas de som e sorri mordendo a borda do copo de plástico, cantando junto com a música.


Prazer te receber na minha casa
A foda certa com a pessoa errada
Você gosta que eu te mordo e te dou tapa
Depois que gozamos
Cigarrin' de palha

Meu corpo arrepiou inteiro e olhei pra trás , sentindo minha bunda queimar com algum olhar.

Fixei meus olhos no Nicolas e ri de canto, vendo ele com o olhar vidrado na minha bunda e sem que ele percebesse que eu tinha notado o olhar dele, comecei a rebolar mais com as batidas da música que veio a seguir.

Qual é, preciso beijar na boca.

Bebi o o conteúdo do meu copo em pouco tempo e voltei pra mesa, começando a fazer outro.

- Vou chegar na Luísa quando o Cabelinho sair. - Meu irmão se colocou ao meu lado falando no meu ouvido. - Será que ela rende pra mim?

- Olha, eu acho que sim, chega pra dançar com ela e tenta. - Sorri de canto não querendo entregar a paixonite da minha amiga e ele assentiu, beijando minha cabeça.

Voltei pra grade e curti o restante do show com as meninas.

...

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