• Nicolas Andrade Di Fiori •
Sorri de lado vendo a morena deitada toda descabelada ao meu lado.
Me levantei só de cueca e fui pro banheiro, dei uma mijada, lavei o rosto e escovei os dentes.
Já tinha tomado banho ontem, depois do chá que essa maluca me deu, então não ia tomar de novo.
Voltei pro quarto olhando pra ela na cama com aquela bunda enorme pra cima, a calcinha sumia no meio dela.
Acho que babei.
Fui até o meu armário e peguei um calção do flamengo e uma camiseta preta, vesti ambos e calcei o chinelo, olhei pra bunda dela uma última vez e passei a mão no rosto.
Muita tentação.
Neguei com a cabeça, peguei minha carteira e sai do quarto, antes que voltasse pra cama e passasse o resto do dia lá.
Sai de casa e fui até a padaria ali perto.
Entrei na mesma e pedi uns pães pra fazer uns misto pra gente mais tarde, comprei metade de um bolo de bombom branco, alguns pães de queijo, umas coxinhas vegetariana que ela gostava e umas de frango pra mim.
Paguei tudo e voltei andando pra casa.
Vi uma menina no semáforo vendendo flor e parei, coçando a barba.
Por que não?
Caminhei até ela.
- Oh menina, chega aí. - Chamei ela alto e ela veio correndo, sorrindo. - Quanto tá?
- Tá 5,00 reais cada uma tio. - Ela disse e pegou uma pra me dar.
- Não, consegue arrumar todas como se fosse um buquê? - Perguntei e ela sorriu mais ainda.
- Sim, peraí que vou pedir pra minha mãe arrumar e já volto. - Ela disse e saiu correndo.
Vi ela conversar com uma moça que estava sentada na calçada do outro lado da rua, arrumando outras rosas.
Um tempo depois ela voltou com as rosas e realmente parecia um buquê, até o papel em volta era específico pra isso. Tinhas umas 20 rosas ali.
Dei 150 reais pra ela e mandei ficar com o troco.
Voltei pra casa olhando aquelas flores e me perguntando que porra eu tô fazendo.
Suspirei e entrei em casa.
- Nicolas? - Fechei os olhos, ouvindo a voz dela e fiquei receoso de aparecer na frente dela com as flores. - Nicolas?
Me chamou de novo e andei até a cozinha, onde ela vestia só uma camiseta minha e estava com os braços cruzados.
- Onde tu ta... - Ela parou de falar quando viu as rosas na minha mão, eu coloquei as sacolas em cima da bancada e cocei a nuca.
- Eu não sei o por que mas eu vi a menina vendendo e talvez quis te fazer uma supresa. - Falei envergonhado.
Ele suspirou e sorriu de lado, andando até mim com calma.
- São pra mim? - Perguntou baixinho, assenti e entreguei pra ela, sentindo minha cara queimar de vergonha.
Ela passou o dedo nas rosas e então me olhou de novo, me puxou pela nuca e selou nossos lábios.
- Obrigado, meu pai sempre disse que se um homem te da flores sem motivo algum, ele realmente se importa com você. - Ela disse a passou a mão na minha bochecha, sorrindo boba.
- E eu me importo. - Falei baixinho e me afastei, beijando a testa dela antes de ir até as sacolas. - Comprei tuas coxinhas vegetarianas e um bolo de bombom branco. Vou fazer um café e a gente come.
Ela assentiu e olhou em volta, deixei ela fazendo seila oque e fui arrumar a mesa pra comermos, antes de começar a preparar o café.
- Vamos fazer o que hoje? - Isabella me perguntou e me virei pra ela.
Vi que ela tinha colocado as rosas em um vaso.
- Podemos ficar aqui e assistir um filme, ou podemos ir no cinema e depois jantar no shopping ou não sei. - Me aproximei dela rindo e enlacei sua cintura com meu braço.
Ela passou os seus por meu pescoço e me abaixei pra deixar um beijo em sua bochecha.
- Dois programas casalzinho. - Ela disse e passou as mãos pelos meus cabelos, enquanto eu descia beijando seu pescoço.
- Bora fazer um programa casalzinho com esse maluco que te adora. - Sussurrei no ouvido dela e ela riu.
Me afastei e olhei em seus olhos.
- Cinema e jantar no shopping. - Disse e me puxou, selando nossos lábios.
Sorri de leve e deixei que ela me beijasse no seu ritmo, apenas segui os comandos da língua dela.
Agarrei a bunda farta e apertei com força, antes de me afastar mordendo seu lábio inferior.
- Vamos comer que ja passou do meio dia e vamos nos arrumar. Preciso ficar bem gato pra andar do lado de uma gostosa dessas. Vou até fazer meu bigodin. - Dei um tapa forte em sua bunda e ela gritou.
- Aí idiota. - Ela me bateu e riu.
- Bate não que assim eu me apaixono. - Pisquei pra ela que riu alto, fui até a cafeteira e arrumei o café em sua xícaras.
Me sentei ao lado dela e coloquei a xícara em sua frente, entreguei a colher e começamos a comer tranquilamente.
- Será que tem filme bom? - Perguntou depois de um tempo.
- Se não tiver a gente vai dar uma volta, tô precisando comprar umas roupas mesmo. - Dei de ombros e ela assentiu com um sorriso.
Beijei o rosto dela e voltei a comer.
...
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Quando Você Chegou
RomanceEspecial de "Destino Traçado". Não é preciso ler a outra história pra entender essa, mas a experiência fica melhor se o fizer. Eu não sei o que deu na gente, um lance quente Vamo sem medo de se apegar Agora tá na minha mente, seu jeito carente (...)...