Capítulo 15

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Segui minha amiga de volta pra nossa mesa e vi que o restante do pessoal tinha chego.

Hoje era sexta, dia de Lounge.

Cumprimentei a Manu, Sarah e o Pedro que recém tinham chego e fui até o Nicolas, que já me olhava dos pés a cabeça.

- Caralho, tu se supera cada dia mais. - Ele disse assim que cheguei perto e olhou pra minha boca, onde eu usava um batom vermelho vinho.

- Digo o mesmo. - Sorri pra ele e me aproximei, beijando seu rosto enquanto minhas unhas deslizavam por sua nuca.

Ele suspirou no meu ouvido e apertou minha cintura, colando nossos corpos.

- Provocadora do caralho. - Sussurrou, roçando os lábios na minha orelha e eu sorri inocente me afastando.

- Fiz nada. - Pisquei pra ele e fui até a mesa fazer um copo.

Coloquei o gelo de coco, o whiskey e o energético, mexi com um canudo e fui até a grade onde as meninas já mexiam o corpo no ritmo da música que tocava.

- Vai deixar rolar hoje com o Nicolas? - Sarah me perguntou e sorri de lado.

- Talvez. - Deixei no ar e elas riram, voltando a dançar comigo.

...

- Vem cá. - Luísa disse e saiu me puxando de volta pra mesa.

- Que foi maluca? - Ri tentando me equilibrar em cima do meu salto.

- Teu irmão quer falar contigo. - Torci a boca na mesma hora, não é hora e nem lugar pra isso.

Parei na frente dele, colocando o copo na mesa e ele me puxou pelas mãos pra um abraço.

- Desculpa baixinha, não deveria ter falado aquelas merdas pra ti aquele dia. Perdoa eu. Não aguento mais tu me ignorando, tu é minha gêmea pô. - Ele me abraçava apertado com o rosto enfiado no meu pescoço.

Sim, desde aquele dia que ele me falou merda no carro, eu estava sem falar com ele.

- Tá tudo bem. - Abracei ele apertado e beijei a lateral da sua cabeça raspada. - Te amo gigante.

- Te amo pequena. - Sorri com o apelido que ele me deu quando éramos crianças e me afastei.

- Agora vamos curtir que a noite é uma criança. - Sorri pra ele e olhei pro Nicolas que estava sentado todo largado ali, com os olhos fixos em mim.

Umedeci os lábios e peguei meu copo, voltando pra onde as meninas estavam. O Pedro já dançava com a Manu e o Davi tava parado ali olhando pra Sarah que rebolava de costas pra ele, sem perceber o olhar dele em cima da mesma.

Dei um empurrão nele que agarrou a cintura dela quando foi pra frente e a segurou firme pra ela não cair de cara no chão.

Ela olhou pra trás e voltou a dançar, mas agora rebolando no meu primo.

Pisquei pra ele que me olhou com um sorriso de lado e me juntei a minhas amigas, jogando a bunda pra cima no ritmo da música.


Sei que todo mundo quer um pedacin'
É que a menina faz gostosin'
Não dá pra disfarçar e tá no teu olhar
Se eu comecei, vou terminar

Cantei com as meninas e desci rebolando, com o a borda do copo entre os dentes, enquanto sorria.


Então desce, esfrego na tua cara
Que a menina é braba
E você vai
Ahn, ahn (Vai)

Virei de lado pra onde o Nicolas tava e umedeci os lábios, olhando nos olhos dele, desci passando a mão entre os peitos e rebolei no chão, com a mão parando entre as pernas, tampando a minha calcinha.

Vi ele engolir seco e abri mais as pernas, apoiando melhor os pés pra quicar a bunda devagar na direção dele.

Me levantei e virei de costas de novo, bebendo mais um pouco do líquido do meu copo.

Ofeguei quando senti uma mão enrolando no meu cabelo e puxando minha cabeça pra trás, reconheci o seu perfume na mesma hora.

A mão livre dele desceu pela minha cintura e puxou meu quadril pra trás e lentamente ele dançou comigo, me fazendo esfregar a bunda na ereção formada em suas calças.


Vem que eu vou te pegar bolado
Vou te pegar bolado
Depois que sentir a potência tu entende a cara de bravo

Ele cantou junto com a música no meu ouvido e eu fechei os olhos, rebolando nele lentamente, sentindo o aperto na minha cintura ficar mais firme conforme a ereção crescia.


Que eu vou te pegar bolado
Vou te pegar bolado
E quando eu chamar de cachorra
Ce vem balançando o rabo

Ele desceu a boca, beijando meu pescoço e eu gemi baixinho, sentindo minha calcinha molhada.

- Dois podem jogar esse jogo morena. - Ele falou baixo no meu ouvido e se afastou.

Eu abri os olhos e ofeguei, olhando pra trás e vendo ele voltar pra mesa com um sorrisinho sacana no rosto.

- Filho da puta. - Xinguei e olhei pros meus amigos que me olhavam rindo.

Revirei os olhos e bebi o resto do líquido do meu copo, andei até a mesa e deixei ele lá antes de ir pro banheiro, ignorando totalmente a existência do Nicolas.

Da onde ele tirou que eu tô jogando? Só quero que esse idiota chegue em mim.

Bufei e entrei no banheiro, fiz meu xixi e lavei as mãos, arrumei meu cabelo e sai, voltando pra mesa.

Peguei meu copo novamente e coloquei só energético, antes de voltar pras meninas que ainda dançavam.

Me escorei na grade com visão pra pista e olhei lá pra baixo, observando o povo tudo curtindo a noite.

Me virei de frente pro pessoal e vi de relance uma loira se aproximar do Nicolas, arqueei a sobrancelha e olhei fixamente pra cena que se desenrolava ali.

Ela passou a mão no cabelo dele e ele sorriu, levei o copo até a boca e dei um gole, a menina chegou mais perto mas ele se afastou virando o rosto quando ela foi beijar ele.

Sorri de lado vendo ele falar alguma coisa e ela saiu puta da cara, ele me olhou e eu me virei rapidamente rindo sozinha.

...

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