Capítulo 6

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• Felipe LeBlanc Sanchez •

Respirei fundo passando a mão na nuca, vendo a Luísa rebolar com as meninas.

Levei o copo com meu energético até a boca e dei um gole.

- Vai deixar a menina desidratada de tanto secar ela. - Ouvi a voz do Nicolas e olhei pra ele, que ria.

- Pô irmão. - Ri e tirei o boné, antes de colocar ele de novo completamente sem saber o que fazer.

- Por que não chega nela? - Ele me olhou e voltou a olhar em direção as meninas que riam e jogavam a bunda pra cima.

- Conheço ela desde o segundo ano do ensino médio, nunca me deu moral e sempre fui gamado nela. Tive que ver ela namorar um babaca e quebrar a cara, não podia fazer nada por que ela nunca nem sequer me olhava. Sempre foi só a melhor amiga da minha irmã. Só que não tá dando mais, tô enlouquecendo. - Disse sincero e ele assentiu.

- Vou te mandar a real, já vi ela te olhando várias vezes. Se ela não te quer, eu só posso estar ficando louco. - Olhei pra ele na mesma hora e ri de leve.

- Vou lá. - Levantei e deixei o copo na mesa, depois de virar o resto de energético na boca.

Ele bateu no meu ombro e voltou a conversar com os outros, enquanto eu me aproximava lentamente das meninas.

Olhei pra minha irmã que olhou pra trás na mesma hora e assentiu, sorrindo de lado.

Cheguei por trás da Luísa calmamente e senti a bunda dela roçando em mim.

Umedeci os lábios e apertei a cintura dela, que virou a cabeça ainda abaixada e mordeu o lábio quando me viu.

Respirei fundo quando ela começou a rebolar na batida lenta do funk, bem em cima do meu pau que já ficava duro com a visão.

Isso foi um sim? Sim isso foi.

Subi a outra mão pelas costas dela e enrolei no cabelo escuro, puxei com força e colei as costas dela no meu peito que ofegou.

- Tu tá me enlouquecendo e não é de hoje. - Falei com a voz rouca no ouvido dela e ela trouxe as mãos pra trás, agarrou minha camiseta na cintura e começou a se esfregar em mim.

Vi um sorriso no rosto da Luísa e soltei o cabelo dela que voltou a rebolar com as mãos no joelho.

- Caralho. - Falei olhando a bunda dela esfregar  na minha ereção que já latejava.

Ela levantou e virou pra mim, não dei tempo pra ela pensar duas vezes e colei nossas bocas.

Com um braço eu segurei ela pela cintura e a outra mão eu enchi na bunda enorme dela.

Ela gemeu na minha boca e deslizou a língua pela minha, começando um beijo lento mas cheio de desejo.

Quando vi já estava com meu corpo pressionando o dela contra a parede e com uma perna em volta da minha cintura, minhas mãos passeavam pelo corpo dela, matando a vontade de anos que tinha de sentir o mesmo junto ao meu.

Apertei os peitos pequenos dela e ela gemeu manhosa, se esfregando em mim.

- Porra Luísa, controla a bebida que de hoje não passa. - Disse no ouvido dela e desci a mão, entre nossos corpos, deslizando meus dedos pela calcinha úmida da mesma que rebolou neles, choramingando.

- Isso. - Ela ofegou e comecei a esfregar o clitoris molhado dela sob a calcinha, enquanto beijava o seu pescoço cheiroso e macio.

A parede que estávamos era num canto escuro, todos sabiam o que rolava ali mas ninguém via nada ou tentava atrapalhar.

Ela arranhou minha nuca e puxou meu rosto pra ela, iniciando mais um beijo.

Coloquei a calcinha dela pro lado e deslizei dois dedos pra dentro da buceta molhada, sentindo a entrada dela latejar e espremer eles.

- Caralho. - Gemi na boca dela e ela chupou minha língua enquanto eu começava a mover meus dedos com força e rapidez, fodendo ela com eles que rebolava cada vez mais.

Ela gemeu baixinho na minha boca e mordi o lábio dela, sentindo ela se desmanchar ali, esmagado meus dedos com força.

- De hoje não passa. - Ela sussurrou contra minha boca e eu sorri, selando nossos lábios e me afastando.

Chupei meus dedos assistindo ela arrumar o vestido e então entrelacei nossas mãos, voltando pro pessoal que começou a gritar e pular na gente.

- Graças a Deus, não aguentava mais guardar segredo. - Minha irmã me abraçava e ria ao mesmo tempo.

- Aí meu Deus. - A Luísa disse envergonhada e eu puxei ela pra mim, dando risada dos malucos.

- Tudo maluco. - Beijei a testa dela e fui preparar nossos copos. Não coloquei muito whiskey por que não quero transar bêbado.

Entreguei o copo pra ela que me puxou pela nuca e selou nossos lábios, antes de ir dançar com as meninas.

Sorri de lado e sentei com os moleques que riam da minha cara.

- Segundo soldado abatido, qual será o próximo? - O Davi perguntou e todo mundo se olhou rindo.

-Como assim segundo? - Nicolas perguntou confuso.

- A Manu deu um chá no homem. - Falei rindo e bati nas costas do Pedro.

- Vocês já transaram? Pensei que hoje tinha sido a primeira ficada. - Ele disse indignado e rimos alto.

- Irmão, faz mais de mês que eles estão nessa. Se pagaram no ano novo e ele tá igual um cachorrinho atrás do filé. - Davi falou e rimos mais ainda da careta que o Pedro fez.

- Vocês são foda. - O Nicolas bateu no ombro dele e bebeu o whiskey do copo, acompanhei ele.

- Mas e tu? Não namorava na antiga faculdade? - Perguntei pra ele.

- Pô, tinha uma mina lá que eu ficava as vezes mas ela surtou e saiu espalhando pra todo mundo que estávamos namorando. Até aliança falsa a maluca começou a usar. Aí mandei se tratar. - Ele fez careta e acompanhamos ele.

- Do nada? - O Davi perguntou estranhando.

- Sim pô, saí da faculdade e cheguei em casa, ela tava lá me esperando no sofá com minha mãe. Chegou falando que estávamos namorando, aí já mandei a real e disse que não estávamos não. Minha mãe já não tinha gostado dela, disse que parecia mais interessada em olhar a casa do que pra minha mãe. Ai falei pra ela nunca mais fazer aquilo, e no outro dia cheguei na faculdade e eu amigo me contou que a maluca tava espalhando que eu tinha pedido ela em namoro. - Ele bufou e olhamos desacreditados pra ele.

- Nunca mais viu ela? - Perguntei e olhei rapidamente pras meninas, antes de voltar a atenção pra ele.

- Não mas ela vive fazendo conta fake no instagram e pedindo solicitação. - Ele bebeu do copo dele e neguei com a cabeça.

- Por isso teu insta é privado, tá explicado. - O Pedro disse e ele concordou.

...

200 comentários, solto mais um mais tarde.

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