Capítulo 16

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Eu tava sóbria, completamente sóbria e com uma ideia louca na cabeça.

Ou hoje eu pegava esse homem de jeito, ou eu realmente os morrer esperando.

Ajudei minhas amigas a descer as escadas do camarote pra irmos embora.

Já eram 3h da madrugada e a Sarah tava passando mal, então decidimos encerrar a noite ali.

Íamos dormir no Nicolas de novo, ele insistiu dizendo que os pais queriam fazer um churrasco pra gente amanhã.

Comida de graça a gente não nega né?!

Deixei que o Davi levasse minha amiga no colo, e fui ao lado do meu irmão, segurando o braço livre dele, já que a Luísa segurava sua outra mão.

O Nicolas abriu a casa e entramos em silencio, ele disse que o quarto dos pais tinha isolamento de som mas ainda sim ficamos com medo de acordar eles.

Eu e a Manu ajudamos a Sarah e a Luísa no banho, antes de deitarmos elas no colchão da sala, essa noite a Manu dormiria no quarto de hóspedes com o Pedro.

Deixei ela tomar banho primeiro e em seguida fui eu. Os meninos tomavam banho no quarto do Nicolas.

Vesti uma calcinha preta de renda e uma camiseta grande, sai do banheiro e vi tudo desligado.

Os meninos já roncavam e as meninas dormiam abraçadas.

Esperei um pouco pra ter certeza que ninguém tava acordado e deixei a mochila ali, antes de andar até o quarto do Nicolas.

Entrei com cuidado e em silêncio, ele tava deitado de barriga pra cima mexendo no celular e nem me viu.

Tirei a camiseta que estava vestindo e caminhei até a cama, com cuidado engatinhei por cima dele que largou o celular, me olhando assustado.

O olhar dele desceu pelo meu corpo e eu sentei em cima do seu quadril.

- Morena. - Ele ofegou e eu apoiei as mãos no travesseiro que ele tinha embaixo da cabeça.

Me debrucei sob ele e rocei nossos lábios.

- Tô cansada de esperar uma atitude tua, preciso te sentir agora. - Sussurrei contra os lábios dele e enfim juntei nossas bocas em um selinho longo, dando um tempo pra ele reagir.

Senti as mãos dele na minha bunda onde ele apertou com força, me fazendo arfar.

- Gostosa. - Ele sussurrou contra minha boca e eu juntei nossos lábios de novo, iniciando um beijo lento mas cheio de desejo.

A língua dele deslizava com lentidão pela minha e chupava meu lábio inferior sempre que podia, comecei a rebolar devagar no colo dele e desci uma das mãos pro seu peito.

Ele deu um tapa forte na minha bunda e eu gemi alto pelo susto.

- Porra Nicolas, não podemos fazer barulho. - Disse, levantando o rosto dele com minha mão e desci beijando o maxilar e pescoço dele.

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