Capítulo 41

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• Nicolas Andrade Di Fiori •

Coloquei a última bolacha da primeira camada da torta e comecei a colocar a calda branca que a Isabella tinha feito, coloquei o bombom moído preto em seguia.

Olhei pra ela que estava no fogão naquela posição estranha, com o pé apoiado ao lado do joelho formando um 4.

Comecei a colocar mais uma camada de bolacha como ela me ensinou e ouvi o riso da minha mãe.

- Colocou ele pra trabalhar? - Ela perguntou e foi até a mesma, espiando o frango que ela fazia.

- Ele que quis me ajudar. - Ela disse rindo e minha mãe me olhou, sorrindo de lado.

- Só pra ficar beliscando os bombom né seu safado. - Minha mãe disse e eu ri.

- Talvez. - Dei de ombros e continuei focado em colocar as bolachas.

- Tu se forma esse ano né? - Minha mãe perguntou pra ela que assentiu.

- Sim, em outubro. - Ouvi ela falar e peguei a outra panela onde tinha um mousse de chocolate preto.

Coloquei em cima da bolacha uma quantidade generosa e então coloquei o bombom branco moído.

- Vou esperar meu convite viu, meu bebê é pra nascer final de agosto ou começo de setembro. Então tô liberada pra curtir. - Minha mãe disse e sorri de lado, pensando no meu irmão ou irmã.

- Pode deixar, assim que eles entregarem os convites, já mando o de vocês. - A Isabella disse e sorriu pra mim, umedeci os lábios sorrindo pra ela.

Logo terminei de montar a torta e coloquei o resto do bombom por cima, coloquei a tampa na forma de vidro e levei até o congelador.

Minha mãe saiu da cozinha logo depois e eu caminhei até a bancada, tirei as panelas dali e enchi de água.

- O cheiro tá bom pra porra. - Olhei pro molho que ela fazia no fogão.

- Obrigado neném, rala o queijo pra mim? - Fez bico e eu ri de lado.

Enlacei um braço na cintura dela e colei nossos corpos, fazendo ela suspirar.

- Só se tu me der um beijo. - Falei roçando nossas bocas e ela sorriu.

As mãos dela vieram pra minha cabeça e logo nossos lábios estavam dançando em perfeita sintonia em um beijo lento e cheio de carinho.

Apertei a cintura dela com força e desci uma mão pra sua bunda, apertei firme aquela carne gostosa que estava escondida por um shorts jeans curto.

Chupei o lábio inferior dela e me afastei, sorrindo de lado e indo pra geladeira.

- Jesus amado. - Ela disse e olhei pra trás, vendo ela se abanar, com a boca inchada.

Ri de lado e peguei o cubo grande de queijo, fechei a geladeira e fui até o armário pegando o ralador.

Peguei um prato grande e sentei na bancada, começando a ralar o queijo na força do ódio.

Ô negócio ruim de ralar.

Ouvi a risada da Isabella e vi que ela já estava na minha frente, começando a arrumar a massa na forma.

- Por isso sempre peço pra algum homem fazer, meu braço quase caí. - Ela disse e eu sorri de lado.

- Tá doido, negócio duro da porra. - Falei rindo e continuei ralando.

- Mas fica uma delícia. - Ela sorriu pra mim e se inclinou na bancada, me inclinei também e dei um selinho na boca dela.

- Linda. - Pisquei pra mesma e sentei de novo, continuando a ralar.

...

- Nossa, era tudo que eu precisava. - Minha mãe disse enchendo a boca mais uma vez com empadão. - Vai vir aqui todo domingo pra cozinhar pra gente, quero nem saber. - Falou brincando e rimos juntos.

Vou te falar, minha garota manda bem pra caralho na cozinha.

- Tá bom demais Isa, meus parabéns. - Meu pai disse e ela ficou envergonhada, sorrindo de lado.

- Obrigado Ricardo. - Ela disse toda fofa e passei a mão na coxa nua dela.

- Vou ter concordar, tá bom demais morena. - Disse e ela virou pra mim sorrindo, beijei o rosto dela e voltamos a comer.

Depois de comermos quase todo o empadão, foi a vez da torta de bolacha que tava boa pra caralho também.

Acho que engordei uns 5kg só nesse almoço.

Me deitei na cama já sem camisa e suspirei, vendo minha gata se jogar ao meu lado.

- Comi demais. - Ela disse e eu ri, me virando pra ela.

- Eu também. - Passei os dedos no cabelo dela quando ela se virou pra mim e coloquei uma mecha atrás da sua orelha. - Quero te fazer uma proposta.

- O que? - Ela sorriu e deslizou as unhas por meu pescoço, descendo até meu peito, circulando minhas tatuagens com lentidão.

- Bora pra uma pousada em Petrópolis final de semana que vem? - Perguntei olhando nos olhos dela.

- Fazer o que lá? - Riu e se aproximou mais de mim.

- Descansar, sair um pouco dessa loucura do Rio, tem uma cachoeira top lá que podemos ir conhecer. - Falei e fiz carinho no rosto dela.

- Tá bom, eu topo. - Falou após alguns segundos e se aproximou mais, roçando nossas bocas.

- Vou fazer valer a pena minha gata. - Disse contra a boca dela e juntei nossos lábios.

Iniciei um beijo calmo, deixando minha mão deslizar por seu corpo e puxei ela pela bunda pra cima de mim.

Deitei de costas na cama e ali passei o resto do dia, aproveitando a companhia dela entre beijos e carinhos, enquanto assistíamos masterchef.

...

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